
Título: A Culpa é das
Estrelas
Título original: The Fault in Our Stars
Título original: The Fault in Our Stars
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Sinopse: Em A Culpa é das Estrelas, Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
Resenha: A Culpa é Das Estrelas foi um daqueles livros em que ao finalizar a minha leitura e ao fechar o livro, fiquei alguns minutos, parada, olhando para a capa (que eu acho muito linda) meio que refletindo a respeito do que tinha lido.
Particularmente, eu gosto muito quando isso acontece e tenho essa sensação de envolvimento, porque de um jeito ou de outro, significa que valeu a pena conhecer essa história, mesmo sendo fictícia. E me tocou, me fez rir, me fez chorar e me fez querer mais...exatamente como disse Markus Zuzak – autor de A Menina que Roubava Livros.
Hazel Grace Lancaster é uma garota de dezesseis anos, e paciente terminal, diagnosticada com câncer de tireoide em estágio IV e metástase nos pulmões, aos treze anos. Ela precisava transportar um cilindro em um carrinho de aço, “que lhe fornecia dois litros de oxigênio por minuto através de uma cânula, um tubo transparente que se dividia bem embaixo de seu pescoço, passava por trás das orelhas e se juntava de novo nas narinas”. Pg.15
O seu caso poderia
ser bem pior se não fosse por um novo antibiótico em teste, chamado Falanxifor,
que era projetada para grudar nas células cancerosas e diminuir a velocidade de
multiplicação delas. Esse método não funcionou em outros pacientes, mas com
Hazel estava dando certo.
“(...) Me ocorreu que a ambição
voraz dos seres humanos nunca é saciada quando os sonhos são realizados, porque
há sempre a sensação de que tudo poderia ter sido feito melhor e ser feito
outra vez.” Pg.275
Hazel, meio que
estava entrando em depressão, fechada em seu próprio mundo, livros e
pensamentos, porém quando ela começa a frequentar um Grupo de Apoio uma vez por
semana, conhece Augustus Waters – diagnosticado com osteossarcoma –, e sua vida
lhe apresenta uma reviravolta de acontecimentos.
“- As pessoas sempre acabam
ficando insensíveis à beleza.
- Eu ainda não fiquei insensível
a você – ele retrucou, sorrindo. Fiquei vermelha. – Obrigado por vir a
Amsterdã.
- Obrigada por me deixar
sequestrar seu desejo – falei.
- Obrigado por usar esse vestido
que é, tipo, ‘uau’.” Pg. 150
A partir desse
momento, os dois se envolveram mais e mais a cada dia que passava e se
identificavam nos mínimos detalhes. Gus já havia se envolvido com uma garota
com câncer, mas esta veio a falecer há um tempo.
Hazel não queria se envolver, porque não queria que ele passasse por esse sofrimento de perda novamente. Mas claro que foi inevitável. E ele lhe proporcionou grandes momentos ao seu lado e a mostrou o valor de sentimentos, antes inalcançáveis para Hazel.
Hazel não queria se envolver, porque não queria que ele passasse por esse sofrimento de perda novamente. Mas claro que foi inevitável. E ele lhe proporcionou grandes momentos ao seu lado e a mostrou o valor de sentimentos, antes inalcançáveis para Hazel.
“Não vou falar da nossa história
de amor para vocês porque, como todas as histórias de amor de verdade, ela vai
morrer com a gente, como deve ser.” Pg. 235
Os personagens
secundários também foram apresentados com grande dinamismo e entusiasmo. Como
não citar e não se emocionar com os pais de Hazel, sendo tão determinados e
cheios de fé pela filha; Isaac – o menino que também participava das reuniões
do grupo – e que por problemas de saúde ficou cego; o autor do livro preferido
de Hazel – Uma Aflição Imperial - Peter Van Houten com seus toques de loucura,
tristeza e nostalgia.
“-Não posso falar da nossa
história de amor, então vou falar de matemática. (...)
Existe uma quantidade infinita de
números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros.
Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1
milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem
costumávamos gostar nos ensinou isso. (...)
Queria mais números do que
provavelmente vou ter, e por Deus, queria mais números para o Augustus Waters
(...)
Mas Gus, meu amor, você não
imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o
trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos
dias enumerados, e sou muito grata por isso. “ Pg. 235
O final foi
simplesmente sensacional, e não pude deixar de sentir aquela sensação de emoção
e de querer mais...Foi, sem dúvida nenhuma, o melhor livro que li esse ano.
Classificação SEL: 5/5 ♥
Comentários
As resenhas de A Culpa é das Estrelas são praticamente todas positivas, e isso só me deixa ainda mais triste por ter perdido a chance de adquiri-lo =(
Quem sabe futuramente né?
Beijinhos,
Alana - Acompanhada pelos Livros
Jéssica - Strawberry de livros e filmes
www.buqui.com.br/ebook/reverso-604408.html