Resenha: As Violetas de Março - Sarah Jio @Novo_Conceito

Informações do livro:                                 
Título: As Violetas de Março
Título original: The Violets of March
Autor: Sarah Jio
Editora: Novo Conceito
Páginas: 304
SKOOB | GODREADS






Sinopse: Emily Taylor é uma mulher jovem e escritora de sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro. Também tem um casamento que parece ideal, no entanto ele acabará em divórcio. Sentindo que sua vida perdeu o propósito, Emily decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge — a ilha onde morou quando menina — para tentar se reorganizar. Enquanto busca esquecer o ex-marido e, ao mesmo tempo, arrumar material para um novo — e mais verdadeiro — livro, um antigo colega de escola e o namorado proibido da adolescência tornam-se seus companheiros frequentes. Entretanto, o melhor parceiro de Emily será um diário da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta. Com o diário em mãos, Emily sentirá o estranhamento e a comoção causados pela leitura de uma biografia misteriosa que envolve antigos habitantes da ilha e que tem muito a ver com sua própria história. Assim como as violetas que desabrocham fora de estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Taylor poderá tomar um rumo improvável e cheio de possibilidades.




Resenha: Estranhamente ou não – “As violetas de Março” me passou sentimentos inexplicáveis, e há muito tempo não me sentia com tanta dificuldade em escrever esta resenha. Digo isso justamente porque este livro reflete sentimentos intensos e reveladores, buscando o melhor de cada ação apresentada. Em um primeiro momento percebemos uma personagem central vivendo um momento decisivo – e triste – em sua vida. 

Cada passagem nutre um ar esperançoso de renovação, mas para que isso aconteça algumas atitudes precisam ser colocadas em prática. Esta é a primeira lição entendida ao leitor, pois mesmo nos momentos mais difíceis, a superação deve ser alcançada, independente das maneiras percorridas. E vale dizer que esse livro em questão tem mesmo muito a ver com superação, destemor e principalmente renovação.

Emily Taylor conseguiu envolver a cada pensamento adquirido e para uma protagonista conseguiu transmitir uma ótima segurança através de suas idealizações, que por sinal são muito bem centradas e sérias. É certo que a moça não se encontra em seus melhores dias, sendo que enfrenta problemas no seu trabalho de escritora e com Joel, seu ex-marido problemático. 

Outra pessoa que me chamou a atenção foi a melhor amiga de Emily – Annabelle – uma pessoa eclética, muito carismática e totalmente de bem com a vida, disposta a dar apoio sempre que a amiga mais necessita. E é por causa de um desses conselhos, que Emily escolhe fazer algo diferente da sua rotina, ou melhor, ela decide voltar ao seu passado justamente para se encontrar novamente.

Então, Emily vai passar um tempo na casa de sua tia Bee, na ilha de Bainbridge Island. È como se houvesse uma conspiração invisível para que ela se fizesse presente naquele local. No decorrer do mês de março, a moça vai passar por alguns reencontros improváveis e ao mesmo tempo gratificantes. 

Em decorrência, um diário acaba caindo nas mãos de Emily, e a partir deste momento, ela começa a acompanhar uma bela história entre Esther e Elliot. Nesta história, passada em 1943 naquela mesma ilha, aprendemos uma segunda lição – dessa vez, sobre escolhas e as suas consequências na vida. Ao longo da trama, Emily se vê envolvida em relações parecidas a que foi narrada no diário, e acaba se sentindo um tanto confusa e insegura, mas por outro lado também vai amadurecendo a cada página virada.

Este é um enredo misterioso e revelador. E sim, eu posso já ter falado isso anteriormente, mas preciso destacar toda a relevância deste fato.  Primeiro porque a autora destrava os personagens com maestria e sincronismo e segundo porque explora vários gêneros em um só título, o que torna impossível não se envolver – e se emocionar – com cada surpresa e cada acontecimento. 

Persistência define boa parte da história, além dos próprios personagens diante de todas as descrições. E o mais interessante é encontrar o envolvimento de “As violetas de março” desde a primeira página, já que traz personagens criativos, ligados por uma linha invisível por um meio atemporal.

Confesso, por fim, que não consegui não me emocionar com o final, não sei se pela minha própria surpresa ou pelo próprio desfecho. O destaque também vai para a linda diagramação da Editora Novo Conceito, nos seu mínimos detalhes. Além disso, a escrita da autora não poderia ser mais sensacional!

Classificação SEL: 4/5 

Comentários

Unknown disse…
Oi Fê, adorei a resenha!
Eu também me surpreendi muito com o livro e gostei imensamente dele. Realmente a editora NC caprichou nos detalhes, né?
Beijinhos,
alanahomrich.blogspot.com.br
Oie :)

Nossa amo livros que nos despertam nossos sentimentos mais bonitos e escondidos, amo livros misteriosos kkkkkkkk, beijos !!

http://euvivolendo.blogspot.com.br/ ( comenta lá :D )
Anônimo disse…
Ah, eu adoro livros que mexem com nossos sentimentos, ainda mais chorona como sou hahaha Quero muito ler!!

www.resenhasealgomais.com.br
Aline Coelho disse…
Todos estão falando tão bem que estou curiosa para ler esse livro.
Linda saudades de vc, venho aqui sempre !!!! Parabéns pela ótima resenha, achei a capa desse livro diferente =)