Título: A Biblioteca Perdida do Alquimista
Título Original: La Biblioteca Perduta dell’
Alchimista
(Trilogia del mercante di Reliquie #2)
Autor: Marcello Simoni
Editora: Jangada
Páginas: 368
Sinopse: Primavera de 1227. A Rainha Branca de Castela desaparece de forma misteriosa. Estranhos rumores se espalham pelo reino e alguns falam de uma intervenção diabólica. A única pessoa que pode resolver o enigma é o mercador de relíquias Ignazio de Toledo, conhecedor de ciências herméticas e notável por sua capacidade de resolver mistérios antigos. Em Córdoba, onde Ignazio foi convocado, ele encontra um velho mestre, que fala de um livro que todos procuram e que pode dar pistas sobre o desaparecimento - o lendário Turba Philosophorum, um raro manuscrito atribuído a um discípulo de Pitágoras e que preserva o expediente alquímico mais cobiçado do mundo. Porém, no dia seguinte, o mestre é encontrado morto, envenenado. A busca de Ignazio começa imediatamente. O encontro, em seguida, com uma freira e um homem considerado por todos um possuído, conduz Ignazio ao castelo de Airagne e a um misterioso homem, o Conde de Nigredo. Nesse local se oculta um terrível segredo, mas não será fácil sair dali com vida depois que ele for descoberto...
Resenha: “A Biblioteca Perdida do Alquimista” de
Marcello Simoni narra uma história medieval, ambientada sob pontos de vista
encantadores e personagens instigantes. Este é o segundo volume do que seria
uma trilogia, porém no decorrer desta leitura, acredito que não é necessário
ler a primeira obra para poder acompanhar esta.
O prólogo nos remete ao ano de 1227, na Diocese de
Narbonne. No ambiente, se encontrava uma freira solitária envolta em seus
próprios pensamentos. Esta parte mantém um significado forte diante dos
próximos acontecimentos e ainda absorve o leitor para imaginar os atos
cometidos nesta realidade.
Ignazio Alvarez de Toledo é um mercador de relíquias e
se viu diante do rei Fernando III. O rei conhecia as histórias das aventuras
vividas por Ignazio e por esse mesmo motivo, tinha assuntos importantes a
tratar com o homem enigmático. Uma missão muito importante o esperava e por
isso fora convocado.
A rainha Branca de Castela foi raptada e ninguém sabia
nada a respeito. Ignazio imaginava que poderia ter algo haver com relações
políticas e suas intrigas, porém a principio preferiu não dizer a sua opinião.
Esta era a real obrigação de Ignazio e seu filho Uberto: socorrer a rainha e
agir rápido, com máxima diplomacia.
O enredo é filosófico e requer atenção redobrada
diante de tantas descrições perceptivas e elementos decisórios. Assim como é
preciso destacar que há referencias culturais e principalmente políticas acerca
do século XIII, mesmo sendo uma obra fictícia (os fatos históricos e outros
dados são mesmo reais). É fato que o autor teve que utilizar muitas pesquisas
abrangentes – em todos os seus aspectos simbólicos – e estudar a fundo sobre a
época medieval.
Nas últimas páginas há ainda uma nota do autor com
maiores esclarecimentos sobre a obra em questão e as referências, eventos e
personagens mencionados.
“Ignazio se preparou para enfrentar um dos mais
complicados cerimoniais da corte castelhana, a ceia – composta, segundo o
costume, de mais de uma dezena de pratos. Teria preferido partilhar uma
refeição frugal com uns poucos comensais, talvez na penumbra de uma taberna.”
P`g.27
Classificação
SEL: 4/5
Comentários
Leituras, vida e paixões!!!!