Título: Fênix: A Ilha
Fênix - Livro 01
Título original: Phoenix Island
Autor: John Dixon
Editora: Novo Conceito
Páginas: 336
Sinopse: Sem telefone. Sem sms. Sem e-mail. Sem TV. Sem internet. Sem saída. Bem-vindo a Fênix: A Ilha. Na teoria, ela é um campo de treinamento para adolescentes problemáticos. Porém, os segredos da ilha e sua floresta são tão vastos quanto mortais. Carl Freeman sempre defendeu os excluídos e sempre enfrentou, com boa vontade, os valentões. Mas o que acontece quando você é o excluído e o poder está com aqueles que são perversos?
Resenha: “Fênix: A Ilha” do autor John Dixon, deu
origem a série de TV Intelligence, mas não há muitas semelhanças para serem
comparadas. De maneira ágil e sagaz, apresenta uma atmosfera séria, nítida,
nervosa e compreensiva. O livro é representado por vários mistérios, segredos e
cenas intrigantes.
Carl Freeman tem 16 anos e
já viveu várias mudanças ao longo do
tempo, principalmente por que passa por vários lugares diferentes,
incluindo lares adotivos, abrigos e centros de detenção juvenil. Em todas as
situações demonstra ter uma personalidade explosiva, forte, agressiva e irregular,
mas no fundo representa ser inteligente e destemido, ter benevolência e sempre ser
a favor do que é certo. Apesar de todas as queixas sobre ataques e brigas, sua
ficha criminal não apresenta nenhum outro delito.
O garoto possui vários títulos como lutador de boxe, e
é um personagem bem peculiar. Se chama a atenção é justamente por seus
pensamentos e atitudes. Seria considerada uma pessoa metida? É, talvez ele não
devesse se envolver onde não é chamado, mas independente disso, prova ser digno de cada ato e tem um
potencial enorme para ser explorado. Ele consegue ver a crueldade nas pessoas e
tem coragem para agir, diferentemente das pessoas ao se redor, que se escondem
pelo medo, insegurança ou até preguiça. Mas a verdade é que ele está incontrolável e justifica tudo
sempre pelas mesmas razões.
Em seu último julgamento é sentenciado a ir para a Ilha Fênix, um campo de treinamento ao
estilo militar. Assim ele deve ficar no local até completar 18 anos e depois
pode cumprir o resto da pena na prisão ou começar um trabalho na própria ilha.
Só o tempo poderá dizer qual será seu destino.
A ilha é um lugar bem misterioso e hostil. Não permite contatos com o mundo exterior e
é rígida em cada atividade proposta. Os detalhes do local são feitos com
discrição e realismo. Se torna muito fácil imaginar como é o ambiente,
principalmente porque explora fatores importantes na trama. Seria um recomeço?
A narrativa ágil e habilidosa indica que é uma enorme chance a ser seguida, mas
algumas coisas começam a complicar.
Carl precisa aprender a se controlar mais e é agonizante
como ele tenta agir normalmente, sabendo que precisa fazer algo. Só que ele
sabe que não deve e nem pode se envolver em encrencas. Infelizmente algumas atitudes não são vistas
com positividade, e por isso ele acaba ganhando a antipatia de algumas pessoas –
isso porque logo é denominado como um “indivíduo”, alguém que se acha demais.
As regras são seguidas com empenho e cada erro pode custar muito caro.
Sofrimento, destruições, adversários e isolamento fazem parte do enredo desde o
começo e a ação e aventura são representadas em todas as páginas.
“Não há
liberdade condicional na Ilha Fênix. É uma instituição terminal, o que
significa que você permanecerá lá até se tornar legalmente adulto. Falhe em
aprender com esta oportunidade e lhe antecipo que passará o resto da vida
entrando e saindo da prisão.” Pg.16
Classificação SEL: 4/5
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