Resenha: Como viver eternamente - Sally Nicholls @geracaobooks

Informações do livro:

Título: Como viver eternamente

Título original: Ways to live forever

Autor: Sally Nicholls

Editora: Geração Editorial

Páginas: 232

SKOOB | GOODREADS 

Sinopse: Sam ama fatos. Ele é curioso sobre óvnis, filmes de terror, fantasmas, ciências e como é beijar uma garota. Como ele tem leucemia, ele quer saber fatos sobre a morte. Sam precisa de respostas das perguntas que ninguém quer responder. ”Como Viver Eternamente”, é o primeiro romance de uma extraordinária e talentosa jovem autora. Engraçado e honesto, este é um livro poderoso e comovente, que você não pode deixar de ler. A autora tem apenas 23 anos e embora seja seu primeiro livro, ele está sendo lançado em 19 países, dirigido a crianças, adolescentes e adultos.

Resenha: “Como viver eternamente” é o tipo de livro que o leitor já sente que é emocionante independente das circunstâncias e objeções. A autora Sally Nicholls utiliza simbologias completas e ocasiões inusitadas, assim como apresenta mensagens reforçadas sobre a vida, o tempo, aflições, valores e aproveitamentos.

O livro é bastante dinâmico e sensível, envolvendo listas, questionamentos e capítulos bem curtos. A leitura é bem rápida, mas não quer dizer que não seja marcante. Proporciona sensações intensas, reflexivas sobre nossa própria vida e de pessoas ao nosso redor.

Sam tem 11 anos e tem leucemia. É um menino bem característico, levando em consideração que é muito curioso, gosta de fatos, de fazer perguntar e de entender as coisas. Ele está determinado a escrever um livro e se mostra inteligente diante das dificuldades que surgem em seu caminho. Também possui uma lista com coisas que quer fazer.

Seu amigo Felix se destaca na trama com toda sua irreverência e ousadia. É corajoso e revela ser o mais motivado a conseguir alcançar seus ideais. Por meio de alguns planejamentos e muita diversão, consegue realizar alguns desejos de Sam. São desejos simples, joviais e possíveis de se realizarem. Por que não tentar?

É interessante poder acontecer a narrativa pelos olhos atentos de uma criança, principalmente quando esta personalidade se mostra essencial no desempenho das cenas. Ele apresenta sua família, explica sobre a doença, tratamentos, suas opiniões e a relação com o amigo Felix.

Sua família é muito compreensível e o apóia em todas as decisões, e tentam lidar com a circunstância, cada um a sua maneira. O pai é mais quieto e demonstra ser forte, mas no fundo sabemos que não é. A mãe é uma mulher incrível e dedicada, bem como Bella, a irmã de Sam. Juntos, os personagem se empenham para o bem-estar do garoto e se mostram atentos a todos os pequenos detalhes.

Mesmo com alguns temores, Sam consegue pensar nas essências de suas atitudes e surpreende pelos atos inovadores e sinceros. Estaria mentindo se eu dissesse que não chorei, porque do jeito que sou sentimental é impossível não se emocionar em algumas passagens e principalmente no desfecho.

O melhor é que mesmo com um estado critico e previsível, a história é focada na leveda do personagem e em suas aspirações. Estaria mentindo se dissesse que não é triste, mas acima de tudo é sensato e leve. Nos faz perceber as referencias e estimações de cada período.

“Morrer é a coisa mais boba de todas. Ninguém lhe conta nada. Você faz perguntas, e eles tossem e mudam de assunto.” Pg.19

Classificação SEL: 4/5