Título: Destino mortal
Destiny
Vol.1
Título
original: Born To Darkness (Fighting Destiny #1)
Autor: Suzanne Brockmann
Editora: Valentina
Páginas: 536
Sinopse: Expulso de um grupo de elite de forma desonrosa, o ex-Navy SEAL Shane Laughlin está com seus últimos 10 dólares no bolso quando, finalmente, consegue um emprego para participar de um programa de testes no Instituto Obermeyer (IO), uma fundação de pesquisas e desenvolvimento desconhecida do grande público e que trabalha com atividades secretas. Logo, Shane descobre que existem certos indivíduos que têm a habilidade única de conseguir acesso a regiões inexploradas do cérebro, com resultados extraordinários, incluindo telecinesia, força sobre-humana e reversão do processo de envelhecimento. Conhecidos como Maiorais, essas raras figuras são criadas ou recrutadas pelo IO, onde, rigorosamente treinadas com o auxílio de técnicas ancestrais, conseguem cultivar seus poderes e usá-los de forma responsável. No entanto, nas profundezas da segunda Grande Depressão dos Estados Unidos, onde o abismo social entre os que têm muito e os que não têm nada ameaça a ordem de forma definitiva, ricaços imprudentes descobriram uma alternativa sedutora na forma de um novo produto: Destiny. Trata-se de uma droga de fabricação quase artesanal, capaz de transformar qualquer pessoa num Maioral, além de oferecer a atração especial de garantir a juventude eterna para o usuário. O cartel sinistro conhecido como a Organização começou a produzir Destiny em larga escala, e a demanda pela droga se tornou epidêmica. Poucos, porém, sabem do verdadeiro perigo da nova droga, e são ainda em menor número os que detêm o segredo sujo do ingrediente crucial para a fabricação da substância. Michelle “Mac” Mackenzie é uma das poucas que conhecem toda a verdade.
Resenha: Não sabia o
que esperar de “Destino mortal” da
autora Suzanne Brockmann, mas aos
poucos comecei a captar a essência sombria, intensa e reveladora da trama. Quando
li a sinopse não nutri muitas expectativas, mas depois de alguns acontecimentos
tive que parar a leitura para tentar achar qualquer indício na contracapa ou em
qualquer outro lugar para as próximas cenas intensas e surreais.
Mac Mackenzie, Josep Bach e Stephen Diaz ajudavam a
prender pessoas viciadas em uma droga injetável chamada Destiny, que prometia juventude e saúde em perfeito estado. A
situação toda parece totalmente alucinante, já que é realmente uma proposta
tentadora. Há certos nomes que podem definir alguns estágios do vício. “Coringa” é um desses termos e diz
respeito a uma pessoa que pode ter enlouquecido, que tem ataques raivosos e que
pode ter uma overdose. Eles também podem ter um conjunto de poderes muito raros
e perigosos.
Poucas pessoas conheciam a verdade sobre essa droga,
por isso a sociedade ainda se mantinha iludida, sem saber os motivos reais de
tantos problemas e mortes. O esquema completo por trás dessas drogas é horrível
e eu me surpreendi com as aptidões dos atos humanos. Leva a crer que nada é
suficiente e essa busca pela perfeição pode acarretar problemas bem maiores e assustadores.
Os Maiores –
pessoas como Bach, Diaz e Mac – treinam bastante para exercitar suas capacidades,
principalmente para conseguir o controle mental desejável. Eles não precisam de
nenhuma droga, mas trabalham duro nas suas habilidades especificas no Instituto
Obermeyer.
Há outros personagens e casais românticos que aparecem
durante os capítulos. Apesar de que, acredito mesmo que alguns relacionamentos
aconteceram muito rápido. Apesar disso, não poderiam existir personalidades mais
distintas e esse é um dos destaques do livro. Sempre tem aqueles que são mais
conflituosos, enquanto um é mais fraco ou indeciso. Não vou falar sobre todos, mas três merecem
atenção: Anna Shane e Elliot.
Anna Tyler se sente perdida com o desaparecimento de
sua irmã Nika. Shane Laughlin, ex-integrante dos Navy SEAL’s (força de
operações especiais da Marinha Americana) está na lista negra do governo, mas acaba
tendo a oportunidade de prestar alguns serviços para o instituto. Ele não sabia
muito bem do que se trata, só que se refere a pesquisas, testes de integração
neural e afins. Elliot conquistou meu coração e é de longe o favorito. Ele
mantém um ar compenetrado e incrementa ainda mais as cenas fascinantes.
É um enredo perturbador, sexy, inseguro, profundo e
audacioso, repleto de medos, anseios e passagens contraditórias. Por expor uma
narrativa rica de descrições e vários personagens, é preciso prestar bastante
atenção em cada especificação, para posteriormente fazer as devidas conexões –
que no fim das contas são bem poderosas. O final prepara o leitor para uma nova
jornada espetacular e cheia de paixões, e claro que já estou ansiosa para os
próximos capítulos.
“Nunca morra e
tenha sempre a aparência dos 20 anos. A promessa oferecida pelo oxiclepta
diestrafeno – substãncia conhecida nas ruas como Destiny – era difícil de
recusar para algumas pessoas.” Pg.09-10
Classificação
SEL: 4/5
Comentários
ele parece ser bom, mas agora não sei... não era exatamente o que eu estava esperando...
espero não me decepcionar quando lê-lo ;x
Ela aparece só lá do meio pro final, mas pra mim ela é amor! <3
Nem sou muito fã da Mac e do Shane...