Título: Minha vez de brilhar
Título original: Tracing Stars
Autor: Erin E. Moulton
Editora: Novo Conceito
Selo: Irado
Páginas: 290
Sinopse: Em uma noite, Indie faz um pedido para uma estrela. Ela quer muito reencontrar a sua lagosta de estimação, e também quer que sua irmã Bibi volte a gostar dela. Mas ter os seus desejos realizados pode exigir dedicação integral! Indie trabalha no teatro durante o dia, mostrando a Bibi e seus amigos o quanto ela pode ser útil. À noite, ela procura sua lagosta perdida, e para isso conta com a ajuda de seu novo grande amigo, Owen. Tudo vai bem até que Bibi e sua turma começam a pegar no pé de Owen, o maior exemplo de nerd e futuro loser. Será que Indie vai conseguir manter em segredo sua amizade com Owen? Será que, para ser uma pessoa melhor, Indie precisa mesmo ser diferente?
Resenha: “Minha vez de brilhar” é mais um
lançamento pelo selo Irado da Editora Novo Conceito. O enredo, voltado ao
publico infanto juvenil, é bem sutil e um pouco excêntrico, além de oferecer
uma leitura agradável e ainda mais carismática. Sem contar que é possível
conferir mensagens a respeito de aceitação, coragem, afeto e simplicidade.
Indie Lee
Chickory tem uma lagosta de estimação chamada “Monty Cola” e passa a impressão de ser um pouco estranha por causa
de alguns diferenciais em sua personalidade. Aos poucos vai revelando ser uma
pessoa muito atenciosa, criativa e doce, apesar de ser mal compreendida e um
tanto atrapalhada.
Enquanto isso, Bibi está se tornando o oposto de sua
irmã. Indie não se preocupa com as descrições que todos a rotulam, mas Bibi
liga muito para as aparências e para sua popularidade. Isso porque ela está
vivendo numa fase de provações, onde tudo parece mesmo ser mais complicado. É
uma pessoa intolerante, individualista e hostil.
É o último dia de aula na quinta série e é justamente
nesse dia que ocorre algo totalmente fora do contexto. Monty Cola entra na
mochila de Indie e quando ela percebe, tem que dar um jeito de tirá-la de lá em
segurança. A menina leva o animal até a praia, para que este possa se molhar um
pouco, só que as coisas não acabam saindo como o planejado.
Em meio a algumas confusões e momentos frustrantes,
Indie precisa encontrar sua lagosta que está perdida, assim como elaborar
estratégias para que a irmã a aceite como ela é de verdade, sem julgamentos ou
brigas. Mesmo assim, a garota se sente pressionada e não entende porque precisa
agir diferente de suas vontades. Existe aquela reflexão: Como se adaptar onde
não há confiança?
Owen é o mais novo amigo de Indie, e ele vai ajudá-la
bastante a encontrar respostas aos seus tantos questionamentos e dúvidas. É um garoto
inteligente e enérgico, mesmo que algumas pessoas o considerem um tolo
perdedor. Nessa fase surge a discussão diante de um assunto importante: as
pessoas o conhecem de verdade para falar tantas coisas maldosas dele?
É uma obra que trabalha bastante com as relações
complicadas e outros dramas dos personagens. Por isso a amizade é um dos
fatores que mais influenciam nas atitudes expostas, apesar de que ainda há as
passagens sobre afinidades e diferenças de irmãos. Nesse contexto a autora
apresenta a vida dos personagens com o principal intuito de haver mais interação
entre leitor e sua ambientação.
“Passo o polegar pelo pingente e envio o pedido lá
para o céu. Quero ser uma Chickory que consiga fazer mamãe e papi e Bibi
sorrirem. Uma Chickory que consiga encontrar a lagosta Monty Cola. Uma Chickory
muito boa, não a peixólatra de Plumtown.” Pg.41
Classificação
SEL: 4/5
Comentários
parece ser uma trama muito boa, mas confesso que esperava alguma coisa diferente... e melhor ;x
não sei se a leitura vai me agradar muito, mas ainda pretendo ler ele!
Beijos
Nati
www.meninadelivro.blogspot.com