Título: Convergente
Divergente - Livro 3
Título original: Allegiant (Divergent #3)
Autor: Veronica Roth
Editora: Rocco
Páginas: 528
Sinopse: A sociedade baseada em facções, na qual Tris Prior acreditara um dia, desmoronou – destruída pela violência e por disputas de poder, marcada pela perda e pela traição. No poderoso desfecho da trilogia Divergente, de Veronica Roth, a jovem será posta diante de novos desafios e mais uma vez obrigada a fazer escolhas que exigem coragem, fidelidade, sacrifício e amor. Livro mais vendido pela Amazon no segmento infantojuvenil em 2013, Convergente chega ao Brasil em meio à expectativa pela estreia de Divergente nos cinemas, em abril. A série segue no topo na lista de bestsellers do The New York Times.
Leia também:
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Veronica Roth (Editora Rocco)
Divergente #2- Insurgente -
Veronica Roth (Editora Rocco)
Sem spoilers
Resenha: Admito que
adiei a leitura desse livro o máximo que pude, afinal não é fácil se despedir
de uma série tão carismática e cheia de reviravoltas dramáticas (e sim, eu infelizmente li um spoiler sem
querer :/). “Convergente” é o
terceiro e último volume da trilogia Divergente, de Veronica Roth, e conclui a história com ousadia e muita perplexidade.
A narrativa é dividida entre Tris e Tobias, e seus
pensamentos complexos se tornam cada vez mais conflituosos e de certa maneira
bem similares. Como nos volumes anteriores, é possível perceber várias
mensagens reflexivas diante do mundo distópico apresentado por verônica Roth. E
claro que isso é um dos destaques, já que o texto é trabalhado com base em nossa
própria sociedade, e querendo ou não, passa a impressão de ter certo realismo.
Os dois personagens cresceram bastante desde
Divergente e ambos sabem que vivem diante de momentos decisivos e
contraditórios. Suas escolhas são sempre baseadas pelas possíveis consequências
e verdades, mesmo que haja muitos receios e dúvidas sobre seus erros no
caminho. Existe um balanceamento no casal, o que os torna cada vez mais conectados,
fortes e audaciosos.
O relacionamento do casal nunca foi a grande evidência
e sim os sacrifícios perante a desordem e mentiras ao redor deles. E é nesse
contexto enlouquecedor que a confiança se torna um dos fatores essenciais, assim
como os sinais dignos de esperança, integração, bravura e amor. Diante de todos
os sentimentos expostos, é muito bom ler sobre a superação e o entendimento
perante a dor.
Esse livro responde a muitos questionamentos e liga
diversos pontos que antes pareciam não ter sentido. Muitos desses dados são
inesperados e totalmente primorosos, enquanto outros podem ser um pouco previsíveis,
mas as várias descrições já se encarregam de demonstrar a imensidão e
praticidade de cada informação e suas variáveis implicações na guerra das
facções.
Todo e qualquer conceito para Divergente são alterados
nesse enredo apreensivo. Isso porque as explicações confundiram muitos episódios
e ainda fica aquele sentimento de que nada era real. Por isso acredito que essa
seja a grande essência da série: justificar os meios e optar pelas melhores
definições. Ainda assim, é difícil expressar todas as emoções diante de um
desfecho que se torna aceitável, mas que independente de tudo ainda é
extremamente triste.
“Em meio ao caos, enquanto todos gritavam e os
sem-facção tentavam nos empurrar em direção à escada, agarrei a bainha da
camisa dele para que não fôssemos separados. Ele segurou meu pulso e me
empurrou para longe, e estas foram as palavras que me disse: Confie em mim. Vá
aonde eles mandarem.” Pg.11
Classificação
SEL: 4/5
Comentários
Beijos! || ape56.blogspot.com
o filme já vi, e por ele gostei da trama.
estou com vontade de ler os livros antes que o segundo livro chegue ao cinema... vamos ver se consigo :P