Título: As crônicas de Bane
Série Completa
Título original: The Bane Chronicles
Autor: Cassandra Clare,
Sarah Rees Brennan, Maureen Johnson
Sarah Rees Brennan, Maureen Johnson
Editora: Galera Record
Grupo Editorial Record
Grupo Editorial Record
Páginas: 392
Sinopse: Nesta edição ilustrada, são narradas as mais diversas aventuras do feiticeiro imortal Magnus Bane, das aclamada séries de Cassandra Clare. Entre escapadas no Peru e resgates reais na Revolução Francesa, acompanhe fragmentos da vida do enigmático mago ocorridos em diversos países e períodos históricos, com aparições de figuras conhecidas como Clary, Tessa, Will e Alec, personagens de Os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais.
Leia também:
O
códex dos caçadores de sombras- Cassandra Clare, Joshua Lewis
(Galera Record)
Crônicas:
Resenha: “As
crônicas de Bane” apresenta histórias empolgantes, desafiadoras, excêntricas
e divertidas a respeito de um dos personagens mais carismáticos e atraentes
criado por Cassandra Clare. Magnus Bane não poderia ser mais irreverente,
ousado, destemido e simpático, entre tantas outras características marcantes. E
é claro que isso conquista o leitor de uma forma mágica, comovente e sincera.
Se aprofundar sobre as experiências passadas
de um personagem é de fato muito interessante, mesmo porque se for de alguém
que conquistou tantos fãs, qualquer leitor vai querer saber mais para desvendar
todos os enigmas deixados nas entrelinhas. É difícil não ter vontade de
conhecer os pequenos detalhes que o fizeram chegar ao seu momento atual e o que
o definem como uma personalidade tão arriscada e ao mesmo tempo fantástica.
A narração começa quando Magnus fora
banido de Peru. E nessa parte tudo parece se situar sobre aventuras impensadas,
entre amores submergidos, diversões carregadas de loucuras e mistérios meio incoerentes.
Desse momento em diante, começam a surgir alterações sutis, seja no
temperamento ou em suas atitudes espontâneas.
As peculiaridades giram em torno de
muitos problemas, desencontros e tumultos, em meio a alegrias, sintonias e
revelações surpreendentes. Esses elementos definem a consistência do enredo,
bem como a genialidade da autora em investir em aventuras críveis e inovadoras.
Uma coisa é certa: há muitas reações emocionais no decorrer dessa leitura.
Seria mentira dizer que não gostei quando
notei referencias sobre as peças infernas e/ou os instrumentos mortais, afinal
de contas, uma das melhores partes de se apegar tanto nas histórias é poder
desfrutar mais sobre suas ambientações. Magnus captura essências incríveis
através de suas jornadas e seus compartilhamentos são um diferencial incrível
em todo o contexto histórico.
As cenas são surpreendentes, mesmo que
as histórias sejam mais curtas, a gente sabe que sempre há ligações importantes
e realmente isso é tudo que importa. Claro que há contos mais relevantes que
outros e que, inevitavelmente, me apeguei mais em alguns. Certas histórias
podem até ser um tanto tediosas (nem sei se essa seria a classificação certa),
mas ao final todas as passagens se tornam um conjunto rico de informações na
vida dessa figura.
“Foi um momento triste na vida de
Magnus Bane aquele em que foi banido do Peru pelo Alto Conselho de feiticeiros
peruanos. Não apenas porque os pôsteres com sua foto, distribuídos pelo
Submundo do Peru, eram horrorosos, mas porque o país era um de seus lugares
favoritos. Lá tinha vivido muitas aventuras, e guardava ótimas lembranças, a
começar pela de 1791, quando convidou Ragnor Fell para uma animada viagem
turística a Lima.” Pg.15
Classificação SEL: 4/5
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