Resenha: As crônicas de Bane - Cassandra Clare, Sarah Rees Brennan, Maureen Johnson, Galera Record

Informações do livro:
Título: As crônicas de Bane
Série Completa
Título original: The Bane Chronicles
Autor: Cassandra Clare, 
Sarah Rees Brennan, Maureen Johnson
Editora: Galera Record
Grupo Editorial Record
Páginas: 392




Sinopse: Nesta edição ilustrada, são narradas as mais diversas aventuras do feiticeiro imortal Magnus Bane, das aclamada séries de Cassandra Clare. Entre escapadas no Peru e resgates reais na Revolução Francesa, acompanhe fragmentos da vida do enigmático mago ocorridos em diversos países e períodos históricos, com aparições de figuras conhecidas como Clary, Tessa, Will e Alec, personagens de Os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais.



Leia também:
As Peças Infernais #1 Anjo Mecânico - Cassandra Clare (Galera Record)
As Peças Infernais #2 Príncipe Mecânico - Cassandra Clare (Galera Record)
As Peças Infernais #3 Princesa Mecânica - Cassandra Clare (Galera Record)
Os Instrumentos Mortais #1 Cidade dos ossos   - Cassandra Clare (Galera Record)
Os Instrumentos Mortais #2 Cidade das cinzas - Cassandra Clare (Galera Record)
Os Instrumentos Mortais #3 Cidade de vidro - Cassandra Clare (Galera Record)
Os Instrumentos Mortais #4 Cidade dos anjos caídos - Cassandra Clare (Galera Record)
Os Instrumentos Mortais #5 Cidade das almas perdidas -Cassandra Clare (Galera Record)
Os Instrumentos Mortais #6 Cidade do fogo celestial -Cassandra Clare (Galera Record)
O códex dos caçadores de sombras- Cassandra Clare, Joshua Lewis (Galera Record)


Crônicas:



Resenha:As crônicas de Bane” apresenta histórias empolgantes, desafiadoras, excêntricas e divertidas a respeito de um dos personagens mais carismáticos e atraentes criado por Cassandra Clare. Magnus Bane não poderia ser mais irreverente, ousado, destemido e simpático, entre tantas outras características marcantes. E é claro que isso conquista o leitor de uma forma mágica, comovente e sincera.

Se aprofundar sobre as experiências passadas de um personagem é de fato muito interessante, mesmo porque se for de alguém que conquistou tantos fãs, qualquer leitor vai querer saber mais para desvendar todos os enigmas deixados nas entrelinhas. É difícil não ter vontade de conhecer os pequenos detalhes que o fizeram chegar ao seu momento atual e o que o definem como uma personalidade tão arriscada e ao mesmo tempo fantástica.

A narração começa quando Magnus fora banido de Peru. E nessa parte tudo parece se situar sobre aventuras impensadas, entre amores submergidos, diversões carregadas de loucuras e mistérios meio incoerentes. Desse momento em diante, começam a surgir alterações sutis, seja no temperamento ou em suas atitudes espontâneas.

As peculiaridades giram em torno de muitos problemas, desencontros e tumultos, em meio a alegrias, sintonias e revelações surpreendentes. Esses elementos definem a consistência do enredo, bem como a genialidade da autora em investir em aventuras críveis e inovadoras. Uma coisa é certa: há muitas reações emocionais no decorrer dessa leitura.

Seria mentira dizer que não gostei quando notei referencias sobre as peças infernas e/ou os instrumentos mortais, afinal de contas, uma das melhores partes de se apegar tanto nas histórias é poder desfrutar mais sobre suas ambientações. Magnus captura essências incríveis através de suas jornadas e seus compartilhamentos são um diferencial incrível em todo o contexto histórico.

As cenas são surpreendentes, mesmo que as histórias sejam mais curtas, a gente sabe que sempre há ligações importantes e realmente isso é tudo que importa. Claro que há contos mais relevantes que outros e que, inevitavelmente, me apeguei mais em alguns. Certas histórias podem até ser um tanto tediosas (nem sei se essa seria a classificação certa), mas ao final todas as passagens se tornam um conjunto rico de informações na vida dessa figura.

“Foi um momento triste na vida de Magnus Bane aquele em que foi banido do Peru pelo Alto Conselho de feiticeiros peruanos. Não apenas porque os pôsteres com sua foto, distribuídos pelo Submundo do Peru, eram horrorosos, mas porque o país era um de seus lugares favoritos. Lá tinha vivido muitas aventuras, e guardava ótimas lembranças, a começar pela de 1791, quando convidou Ragnor Fell para uma animada viagem turística a Lima.” Pg.15
                                                

Classificação SEL: 4/5

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