Título: Eu, robô
Título original: I, Robot
Autor: Isaac Asimov
Editora: Aleph
Páginas: 320
Sinopse: 'Eu, robô' reúne os primeiros textos de Isaac Asimov sobre robôs, publicados entre 1940 e 1950. São nove contos que relatam a evolução dos autômatos através do tempo, e que contêm em suas páginas, pela primeira vez, as célebres 'Três Leis da Robótica' - os princípios que regem o comportamento dos robôs e que mudaram definitivamente a percepção que se tem sobre eles na literatura e na própria ciência.
Resenha: “Eu, robô” é um livro clássico,
extremamente complexo e inspirador. Reúne contos específicos, relevantes, bem estruturados
e ainda mais impressionantes sobre a inteligência artificial. É possível
perceber que os conceitos analisados são sincronizados uns com os outros, sendo
que o leitor consegue perceber quais são as relevâncias e principais destaques.
Esta é uma obra focada na ficção científica,
repleta de princípios, suposições, receios, dilemas e interpretações. A relação
entre humanos e robôs é bem explorada, independente das circunstâncias
abordadas e problemáticas referentes. São questões que envolvem o futuro da
sociedade em geral, mesmo porque o universo da robótica é cercado de
possibilidades.
O progresso é um dos principais pontos
destacados, sendo que, de fato, a ciência vive em constantes evoluções. Não
existe um desenvolvimento especifico sobre um personagem, e isso se evidencia
mais porque este não é o foco do enredo. Existem muitos termos e objetivos da
area, e cada assunto parece mesmo ser determinante e centralizado.
Surgem vários questionamentos, dúvidas
e reflexões ao longo da leitura, mas é claro que isso já era mesmo de se
imaginar. Há muita previsibilidade acerca das capacidades exploradas, mas esse
fato não incomoda as percepções do texto, diante de tantas reações e implicações.
Mais fascinante é notar como as pessoas sempre perceberam que máquinas e afins
iriam evoluir rapidamente, mesmo com tantas consequências a serem reveladas
pelo caminho.
O texto pode apresentar certas
passagens recorrentes e um tanto confusas, porém é uma característica que varia
de acordo com o leitor e suas reações. Entende-se mesmo que o autor Isaac
Asimov faz desafios sobre as analises da escrita e é isso que torna tudo mais
emocionante. São tantos propósitos que não tem como não ficar perplexo com as decorrências
sujeitadas.
Ainda é importante citar sobre as
emoções repassadas, já que expressam praticamente todo o conteúdo da obra, mesmo
que esteja nas entrelinhas. O apego é uma forma sutil e forte sobre pessoas e robôs
em suas formas mais variantes. Nos fazem pensar em quanto somos frágeis e tênues
diante da imensidão das coisas.
Classificação SEL: 4/5
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