Título: As herdeiras tomam o palco
As
herdeiras #3
Título
original: Take the Stage (Daughters #3)
Autor: Joanna Philbin
Editora: Galera Record
Páginas: 304
Sinopse: Mesmo sendo exímia pianista e cantora, Hudson Jones tem dúvidas quanto a sua estreia na indústria fonográfica. Sua mãe, a perfeccionista e irredutível Holla Jones, controla cada passo da filha. Com sua experiência de artista pop, ela decide tomar as rédeas da carreira de Hudson: na reta final do lançamento do álbum, a gravadora resolve editá-lo completamente! Será que Hudson achará uma forma de expressar seus sentimentos à mãe? A única coisa que ela sabe é que precisará do apoio de suas melhores amigas, Lizzie e Carina, que já estão pra lá de acostumadas a contrariar pais ricos e cheios de expectativas.
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Resenha:
“As herdeiras tomam o palco”, de Joanna Philbin, é o terceiro volume da série As herdeiras. É uma
série juvenil muito divertida e que trata de três melhores amigas. Nos títulos
anteriores, é possível conhecer um pouco mais sobre Lizzie e Carina. Agora o
foco principal segue por conta da protagonista, Hudson Jones, diante de seus receios e fantasias diante do sucesso.
Hudson é uma garota que sabe prestar
bem atenção aos detalhes e é bem objetiva, porém acaba se sentindo pressionada diante
de sua mãe, Holla Jones. É algo bem complicado, sendo que a mãe é cantora e já
é bem conhecida por suas músicas. Então, fica extremamente difícil fazer
comparações em relação a carreira. Holla deveria ser a primeira a entender a
posição da filha, porém as coisas acontecem exatamente o contrário.
Acontece que Hudson estava muito
nervosa porque iria fazer seu primeiro show e a situação não melhora nem um
pouco com sua mãe falando sem parar. É compreensível que Holla também passa por
algumas provações e se sente nervosa por causa da única filha, mas nada
justifica o modo como tende a fazer com que tudo seja mais difícil do que
realmente é.
Os planejamentos parecem não ter fim e
a garota se sente até perdida diante de tantas conversas e direções. O problema
aumenta quando Hudson percebe que não é capaz de opinar sobre seu próprio
trabalho. E adivinhem por quê? A mãe não conhece os limites e quer fazer com
que a carreira da filha seja igual a dela. Ou seja, é mais controle e menos entendimento.
Os sentimentos são revelados da
maneira mais leve possível, ainda que o leitor consiga decifrá-los desde a
primeira página. É mesmo um enredo bem previsível, mas o que mais importa é
como tudo é apresentado. Os diálogos são bem ágeis e específicos para uma
interpretação melhor. Além disso, é muito bom poder ler sobre personalidades
tão fantasiosas e rodeadas de sonhos.
É uma história divertida e cheia de
referências, pois além de mostrar a amizade forte das meninas, ainda explora o
lado da fama e os relacionamentos familiares, além de outros dramas e consequências.
Tanto Hudson, como Lizzie e Carina, conseguem apresentar lados distintos e muito
importantes. Elas possuem personalidades vívidas e ainda é possível notar
algumas ou várias semelhanças com
pessoas de nossa própria realidade.
“— Você não pode somente cantar a
música, Hudson. Can‑ tar a música não é o suficiente. Você tem que dominá‑la —
disse Holla Jones enquanto andava de um lado para o outro na frente de sua
filha, Hudson, no palco do Grand Ballroom no Pierre Hotel. — Domine o palco,
domine a música e você dominará a multidão. E é assim, minha querida — disse
ela, girando para encarar Hudson, que estava escondida atrás de uma cortina —
que você se torna uma estrela.”
Classificação SEL: 4/5
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Mil Beijos!
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