Resenha: As vidas e as mortes de Frankenstein - Jeanette Rozsas @geracaobooks

Informações do livro:
Título: As vidas e as mortes de Frankenstein
Autor: Jeanette Rozsas
Editora: Geração Editorial
Páginas: 160






Sinopse: Escapar da morte, viver para sempre… O que antes parecia apenas fantasia ou ficção científica, hoje está sendo procurado nos principais centros de pesquisa do mundo. Neste romance, Jeanette Rozsas reúne personagens reais e ficcionais para tratar de uma questão polêmica: a fim de vencer a morte, a ciência pode passar por cima de tudo, até mesmo da moral e da ética? Esse é o estranho vínculo que aproxima intimamente, mas em épocas diferentes, uma jovem pesquisadora brasileira trabalhando na Alemanha, três importantes escritores ingleses do século XIX e um famoso alquimista do século XVII e seu ingênuo discípulo.




Resenha: As vidas e as mortes de Frankenstein”, de Jeanette Rozsas, consegue demonstrar o quanto as experiências envolvendo a ciência podem implicar em muitas outras coisas sérias, mas que ao mesmo tempo também não deixam de ser fascinantes. Não é apenas a questão de vencer a morte ou descobrir uma invenção arrebatadora, visto que, normalmente o planejamento nem sempre sai como o esperado.



Adoro livros que abordam essa temática e por isso mesmo fiquei extremamente interessada quando li a sinopse dessa obra. Minhas expectativas se superaram no decorrer da leitura, ainda mais porque a autora apresenta bem os maiores questionamentos em cena, especialmente sendo relacionado ao ser humano, a vida e a morte.

Tudo gira em torno de aspirações complexas e as pessoas não pensam muito quando estão próximos de concluir suas tarefas. E no decorrer da narração, as teses se tornam cada vez mais vividas, só que a moral também não é deixada de lado, já que existem tantos preceitos para serem discutidos diante dessa atmosfera arriscada.


Há a divisão de três planos, sendo que no primeiro entra em cena a personagem Elizabeth Medeiros, que é uma cientista, no segundo plano há os escritores ingleses Lord Byron, Mary e Percy Shelley e no terceiro plano, Max Muller e seu mestre Johann Konrad Dippel, entre outras figuras. São personagens distintos e que possuem qualificações próprias, mas é perceptível o quanto seus ideias se aproximam em determinados momentos.


É uma leitura bem rápida – já que o livro conta com apenas 160 páginas –, sobretudo para os leitores que se interessam mais por esse assunto repleto de polêmicas e críticas sobre a produtividade humana e suas ousadias mais peculiares. É mais interessante porque existe a junção entre o real e a ficção, e acredito que isso torna tudo bem mais empolgante.


A diagramação da Geração Editorial está de parabéns e consegue focar bem nos ideias propostos no texto. As páginas são amarelas e há algumas imagens sobre ambientação e personagens, além do inicio dos capítulos possuírem interface diferenciada deixando uma sensação mais sombria e misteriosa. Nas últimas páginas também é possível conferir o posfácio com o destino dos personagens e depois ainda há uma bibliografia com a pesquisa realizada pela autora.

Classificação SEL: 4/5

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