Resenha: Crave A marca - Veronica Roth, Editora Rocco

Informações do livro:

Título: Crave A marca
Título original: Carve The Marke
(Carve The Marke #1)

Autor: Veronica Roth
Editora: Rocco
Páginas: 480

SKOOB | GOODREADS

Sinopse: Num planeta em guerra, numa galáxia em que quase todos os seres estão conectados por uma energia misteriosa chamada “a corrente” e cada pessoa possui um dom que lhe confere poderes e limitações, Cyra Noavek e Akos Kereseth são dois jovens de origens distintas cujos destinos se cruzam de forma decisiva. Obrigados a lidar com o ódio entre suas nações, seus preconceitos e visões de mundo, eles podem ser a salvação ou a ruína não só um do outro, mas de toda uma galáxia. Primeiro de uma série de fantasia e ficção científica, Crave a marca é aguardado novo livro da autora da série Divergente, Veronica Roth, que terá lançamento simultâneo em mais de 30 países em 17 de janeiro, e surpreenderá não só os fãs da escritora, mas também de clássicos sci-fi como Star Wars.

Resenha: A ficção científica é um gênero que se destaca bastante para mim e não pensei duas vezes ao querer fazer a leitura de "Crave a marca", sem contar que fiquei mais curiosa por já conhecer o estilo de narrativa da autora, Veronica Roth e por amar uma distopia. O desenvolvimento apresentado nessa obra está muito bem elaborado, e surpreende diante de todos os elementos inseridos.

É muito curioso quando a população possui dons especiais, e são os poderes que garantem momentos de tensão e muito mistério, como já é mesmo de se esperar nesse tipo de ambientação e suas consequências impactantes.  O poder é diferente para cada uma das pessoas, e é isso que pode acabar gerando certa controvércia e tantos receios na aventura.

A Corrente é uma energia realmente misteriosa, como a própria sinopse já se encarrega de deixar claro. Mas há muito mais por trás disso e que o leitor se sente intimado para querer saber cada vez mais a respeito. As vezes a gente só precisa entender essas conexões, por isso é preciso ficar bem atenção, já que a trama se mostra mais complexa.

Akos Kereseth e Cya Noavek são os personagens centrais desse enredo e possuem boas descrições, e que podem surpreender ainda mais, pelo menos essa é a esperança que eu tenho. Akos tem um objetivo claro e se mostra bem confiante, apesar de todos os obstáculos pela frente, enquanto Cya provoca sensações impotentes para o leitor, e isso se dá por tudo que acaba vivenciando. 

Vale a pena acompanhá-los quando há a percepção de que podem causar uma mudança positiva com a união deles e isso torna tudo bem mais empolgante nesse processo. Outro ponto que se destaca é que há a oportunidade de poder acompanhar os dois pontos de vista, afinal de contas é essencial nessa premissa.

Esses personagens foram muito bem trabalhados, mas, particularmente, gostei bastante de Cya e de como pode haver uma emoção mais intensa a respeito de seus sofrimentos. Claro que é possível ter uma aceitação grande em Akos, só que Cya desperta algo diferente, mais ingenuidade e ao mesmo tempo com muita coragem envolvida.

Cada detalhe deve ser levado em consideração, como os Oráculos, que fazem previsões e que podem fazer alterações também. Por ser o primeiro livro, é claro que ficam alguns questionamentos sobre passagens que não tiveram uma resolução esperada, ou perguntas sem respostas. De qualquer maneira, acredito que esse começo foi ótimo e estou bem empolgada para conferir o que virá pela frente.

Classificação SEL: 4/5