Sinopse: Echo Stone acorda suando frio num quarto escuro e desconhecido, sem saber exatamente como foi parar ali. Tentando entender a situação, ela descobre que aquele lugar sombrio é a “Casa do Meio”, um orfanato que abriga crianças e adolescentes. Só tem um problema: Echo não é órfã, seus pais estão vivos! Mas ninguém parece se importar com suas explicações e o único disposto a ajudá-la a fugir dali é Cole. Mas quando a garota consegue voltar pra casa o problema fica ainda pior: uma fita amarela da polícia indica que um crime horrível e violento aconteceu - seu próprio assassinato! Echo está morta e não sabe como isso aconteceu. Desesperada para ter sua vida de volta, ela inicia uma busca para resolver esse enigma e, à medida que cresce a lista de suspeitos, ela descobre que não é a garota boazinha que julgava ser...
Resenha: "A garota do orfanato
sombrio", de Temple Matthews, é aquele livro indicado para crianças
e adultos, e que tem tudo para ser apenas despretensioso e com uma pegada mais
tenebrosa. Porém, me surpreendi bastante com o desenvolvimento habilidoso da
narrativa, bem como de todos os elementos explorados.
Echo Stone é uma personagem bem
diferente do que eu estava imaginando. Por ser tão nova, é óbvio que ainda
teria muito a aprender, e chega um momento na trama que ela mesmo entende o que
poderia ter feito de melhor em sua vida.
Sinceramente, a história inteira segue
um rumo bem instigante e ousado, e chama a atenção logo nas primeiras páginas.
Isso porque a situação se mostra crítica e igualmente triste. Trabalha muito
com os sentimentos mais profundos dos jovens deste orfanato. De verdade, é uma
trama extremamente carismática!
Ela está em um orfanato chamado A casa
do meio, mas não deveria estar lá, já que tem os seus pais por perto. O
problema é que esse local abriga pessoas mortas e Echo também morreu. Agora
precisa compreender todas as circunstâncias para que possa, enfim, descansar
(por assim, dizendo né rs).
É muito interessante porque Echo conhece
novas pessoas neste orfanato, que também estão mortas. Mas ai que entra a
problemática: ela não pode deixar se abalar ou se envolver demais. Isso porque
ainda precisa estar próxima de seus conhecidos para poder desvendar o
ocorrido.
Eu sou fascinada por histórias desse
tipo (de estar morta e precisar desvendar o que aconteceu). Me lembra muito
outra história que eu li e fiquei muito envolvida, e vou deixar a dica aqui
para quem curte também esse estilo. É o Limiar, da Jessica Warman,
publicado pela Galera Record.
Classificação SEL: 5/5
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