Sinopse: Um exame dos fatos, teorias e fascinações que cercam o maior mistério policial da história. Em 1888, no distrito londrino de Whitechapel, prostitutas foram assassinadas em série, de forma cruel e sádica. Chamado para investigar o caso, o inspetor Fred Abberline foi incumbido de rastrear e capturar o até hoje misterioso assassino que ficaria conhecido como Jack, o Estripador. Apresentando todas as evidências conhecidas neste relato completo sobre o serial killer mais infame de todos os tempos, Donald Rumbelow submete as teorias sobre a identidade e a motivação do famoso assassino a intenso escrutínio, com uma lista de possíveis suspeitos que vai desde um ex-presidiário paupérrimo e um marinheiro mercante até Lewis Carroll, autor de Alice no País das Maravilhas, e Randolph Churchill, pai do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. O autor examina a mitologia que envolve o caso e propõe uma análise sobre o perfil do Estripador, tanto nas reportagens à época dos crimes quanto na ficção inspirada nos assassinatos, além de traçar paralelos com outros terríveis casos famosos, como os do Estripador de Düsseldorf e do Estripador de Yorkshire, na tentativa de esclarecer as razões para as atrocidades cometidas na Londres vitoriana.
Nessa minha linha de raciocínio, eu afirmo mesmo que Jack, o estripador é um livro surreal de tão instigante. Você já ouviu falar sobre ele e de seu perfil, mesmo que seja apenas em um filme ou em alguma citação breve. Se não ouviu nada, recomendo que vá atrás (se realmente ter o interesse). Sua abordagem é representativa, ainda mais no âmbito histórico ao qual a história se situa.
O enredo nos coloca na linha de frente de Jack – e de todas as suas complexidades –, o que é meio tenebroso, ainda mais perante todas as características narradas. Óbvio que outros fatores se tornam importantes também, mas não posso deixar de comentar sobre a investigação policial e de seu jeito de ver a situação caótica na cidade.
O não entendimento no caso é uma complicação forte mesmo e poderia ter tomado outro rumo se outras decisões fossem tomadas. Descrições mal feitas ou que não são tão absorvidas para a época são mesmo o principio dos problemas.
Faltam evidências, mas sobram teorias e analises de suspeitas para se pensar muito. Infelizmente, recursos não eram tão eficazes, o que se torna bem compreensível. Nessa Inglaterra explorada, o que mais se implica são os sinais de insegurança e limitações em todas as condições sociais.
Há muito o que se absorver diante dos atos tenebrosos, e acho que por isso minha leitura demorou um pouco mais, assim como se tornou meio cansativa em alguns episódios. De qualquer forma, o livro me deixou bem animada, em especial por gostar tanto desse gênero do mundo criminal.
Acredito
mesmo que nunca vai ser descoberto quem foi o estripador e não é esse livro em especifico
que vai mudar algo sobre as vitimas ou sobre o serial killer e seus mistérios. Por
isso que existem tantas fábulas a respeito, assim como muito a ser explorado. O
fato é que a realidade chocante e de como não houve um desfecho para as
investigações, nos deixa ainda mais perplexos.
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