Sinopse: Uma história de amor perfeita é suficiente para manter
vivo o casamento entre duas pessoas imperfeitas? O acaso uniu Quinn e Graham
duas vezes. A primeira delas, no que consideraram o pior dia de suas vidas,
quando ela descobriu às vésperas do casamento que estava sendo traída pelo
noivo e ele, pela namorada que pretendia pedir em casamento. A segunda, meses
depois, em meio a encontros ruins. Deste reencontro surgiu um amor profundo e
um relacionamento perfeito... ou talvez nem tanto. Com o passar dos anos e a
frustração por não conseguirem ter filhos, Quinn e Graham acumularam silêncios
e desconfianças. O casal se encontra no centro de um furacão, e seu futuro
depende das promessas feitas quando o casamento ainda parecia uma praia
paradisíaca.
Resenha: Não é nenhuma novidade de que Collen Hoover é, e sempre
vai ser, uma das minhas autoras favoritas da vida. Mas eu sempre acabo me
surpreendendo demais com suas histórias e todos os desenvolvimentos de seus
personagens. Personagens esses, que se tornam tão amados e especiais por seus
leitores, diria até que são inesquecíveis por suas (in)compreensões. Claro que
falo isso diante de minhas expectativas, mas só quem lê e se envolve tanto
consegue compreender bem ao que me refiro.
A gente se envolve demais com as
frustrações MESMO, visto que as emoções acabam sendo tão intensas. Nesse caso,
conhecemos Quinn e Graham, um casal tão forte e ao mesmo tempo tão sensível. Ao
longo das cenas, me senti confusa mesmo diante de algumas decisões, mas
compreendia por conta do desenrolar dos fatos. A gente consegue visualizar bem
a história deles, bem no começo.
É uma obra que trata muito a respeito
de aceitação. De saber viver como um casal, sobre decisões e sobre futuros
incertos também. Aborda também a questão de ter filhos: sobre querer
tê-los, sobre poder ou não poder tê-los. E eu, sendo mãe, me
emocionei muito também por isso. Mais um assunto altamente complexo, e é claro
que a autora soube bem como se posicionar com seus personagens. Amei ler sobre
esse contexto, que por vezes, pode ser tão incompreendido.
De fato, não esperava pelo
desfecho, mas gostei mesmo assim, porque fugiu do óbvio. Fugiu bem do
intencional, sabe?! Não querendo dar spoiler nem nada, mas garanto que te faz
pensar bem sobre os planejamentos, decisões e as (im)perfeições no caminho. As
vezes, a gente quer outra coisa, mas não é bem assim que funciona. Então, que
possamos nos adaptar em nossa própria realidade.
Por conta disso, o diálogo nessa
obra é mais do que necessário para a resolução dos conflitos. Mas e quando
existe a falta do diálogo? E é ai que CoHo nos faz refletir ainda mais e num
modo bem geral, e em todo tipo de relacionamento. Numa narrativa intima como
essa, surgem mesmo várias perspectivas e é isso que torna tudo mais incrível e abrangente.
LEIAM!
Classificação SEL: 5/5
Classificação SEL: 5/5
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