Sinopse: Como é ser jovem e solteira nos dias de hoje? Um guia de mesa de bar... ou talvez um não guia, em que os conselhos não precisam ser levados ao pé da letra, os mandamentos são flexíveis e as histórias podem ou não ser verídicas. Os relatos e dicas de Os dez (ou mais) mandamentos da solteira vêm da experiência da autora ‒ Krishna, como é conhecida nas redes sociais, uma solteira orgulhosa e convicta ‒ e também de suas amigas e amigas de amigas, com seus inúmeros “dates”, rolinhos, “ghostings” e crises existenciais. A vontade de reunir tanta sabedoria sobre a solteirice num livro veio da constatação de que há muita coisa sobre mulheres, relacionamentos e sexualidade que todo mundo quer saber, mas quase ninguém tem coragem de perguntar nem de falar a respeito. Ser e/ou estar solteira e diariamente escolher a si mesma antes de todas as coisas deveria ser mais que normal em 2021. Então por que mulheres ainda recebem olhares atravessados quando dizem que são solteiras, enquanto homens estão por aí vivendo a solteirice e sendo felizes sem que ninguém questione seu status de relacionamento? Este é um livro de humor e de crônicas do cotidiano, mas também um manifesto, para ler e marcar as partes com as quais cada mulher, solteira ou não, mais se identifica. E, como diz o título, é ainda um guia sobre os tipos de homens que podem ser encontrados nos aplicativos, dicas para o primeiro “date” depois da conversa no app e também para desenrolar a conversa. E não fica por aí: aqui você vai encontrar muita coisa sobre amizade, trabalho, dinheiro, autoprazer e sobre o Gregório Duvivier. Mas para entender essa parte, só lendo.
Resenha: "Os 10 ou mais mandamentos da solteira: Um guia de mesa de bar", da comunicadora Krishna Souza(Editora Rocco), apresenta uma leitura leve e divertida demais diante da sua proposta compreendida.
"Você já se perguntou o que tem de errado com você? Por que todo mundo namora e você não? Já se questionou, achando que vai ficar sozinha para sempre?"
Os conselhos compartilhados nessa leitura se mostram empolgantes demais, justamente porque é possível ter vários pontos de vista. Isso porque pode variar muito de pensamentos e das percepções dos leitores.
Os conselhos compartilhados nessa leitura se mostram empolgantes demais, justamente porque é possível ter vários pontos de vista. Isso porque pode variar muito de pensamentos e das percepções dos leitores.
Melhor ainda é que essa obra é fruto das próprias experiências da autora, garantindo definições ainda mais sinceras, bem objetivas e especiais também diante de comportamentos, adaptações e diálogos. As idealizações conseguem desenvolver uma boa comunicação sobre as vantagens de ser solteira, sobre as conexões que giram em torno das relações, bem como todas as emoções que se situam.
"Não deixe de ser quem você é para agradar ninguém."
As crônicas nos fazem pensar bastante e são cheias de impressões, ao mesmo tempo em que podem arrancar boas risadas ao longo do processo. E assim, a narrativa explora questionamentos bem interessantes e com opiniões mais pessoais. É sobre autoconexão: adentrar nas características de nossa própria personalidade, acima de tudo. E também para argumentar pela forma de pensar.
"Aproveite sua solteirice para se testar. Teste gostos, vontades, traços de personalidade. Se utilize das ferramentas que você tem para ser quem você quer ser."
Não conhecia o trabalho da Krishna, mas logo após a finalização dessa leitura, já me encarreguei de procurar saber mais a seu respeito.
"Mas, falando sério, ser solteira te permite um tipo de liberdade e controle de suas atividades que é gostoso à beça. Não te recomendo ficar solteira para sempre (se você quiser, tudo bem), mas valorize seu tempo nos seus momentos de solteirice. É bom demais não ter hora para nada nem ninguém para dar satisfação, e poder dedicar o tempo que você quiser para o que você quiser é muito gostoso."
Diria que é um livro necessário demais por conta das mensagens repassadas acerca de relacionamentos, de saber valorizar, conhecer a si mesmo, ouvir e falar, e de se entender acima de tudo, de compartilhar, e de respeitar o nosso próprio tempo.
Classificação: 4/5
Comentários