Sinopse: Cirurgiã renomada, esposa amorosa e... assassina? Antes de seu mundo desabar, a doutora Anne Wiley tinha uma vida perfeita. A carreira de sucesso que sempre almejou conquistar, uma bela casa onde poderia descansar confortavelmente após um longo dia de trabalho e um marido extremamente dedicado e cuidadoso, cujo sorriso sempre a manteve segura. Até aquele momento, ela nunca tinha perdido um paciente. Mas também nunca havia operado alguém que odiava. No minuto seguinte em que declarou o óbito, toda a equipe médica na sala de operações a observou em silêncio, confusos e preocupados. O olhar de Anne transmitia medo, o coração batia acelerado e as mãos tremiam e suavam dentro das luvas. Seus doze anos de experiência são colocados sob suspeita quando é descoberto quem era o paciente que faleceu em suas mãos. Empenhada em acusar a doutora de assassinato, a promotora criminal Paula Fuselier começa a investigar. No entanto, tanto Anne quanto a promotora têm algo muito particular em comum – um relacionamento com Derreck, marido de Anne, que é candidato a prefeito, e qualquer escândalo pode prejudicar sua carreira na vida pública. Um suspense psicológico totalmente envolvente que fará você correr pelas páginas até o final.
Resenha: A cirurgiã, obra escrita por Leslie Wolf, e publicada pela Faro Editorial, apresenta um suspense psicológico muito bem construído, envolvente e igualmente provocativo.
Anne Wiley é uma cirurgiã renomada e, aparentemente, tem tudo que sempre almejou, desde uma carreira brilhante até o lado pessoal, com seu marido amoroso. Não há dúvidas de que sua vida parece ser perfeita demais. Será mesmo?!
A protagonista demonstra ser muito experiente e, de certo modo, seu modo repassa um ar reconfortante demais. Sua imagem pública expõe bem todo o sucesso pelo qual sempre trabalhou. Pelo menos, é que transmite aos que estão ao seu redor.
No entato, nem tudo é o que parece ser. Surgem alguns desafios, motivações e dilemas que a confrontam, dando espaço para questionamentos e muitas outras contradições. È uma pessoa que também omite uma sombra sobre si mesma.
A morte de um paciente desencadeia uma investigação pela promotora criminal Paula Fuselier. Surgem várias suspeitas e complicações até se saber ao certo qual a verdade (e as intenções) por trás de tudo isso.
É uma linha tênue entre certo e errado. Uma dualidade que se confronta entre os capítulos. Assim, a moralidade acaba entrando em jogo no momento em que Anne toma uma atitude. Há muitos receios e preocupações situadas por conta disso.
Interesses pessoais acabam entrando em cena, ainda mais quando se misturam com a política e mais relações de poder. Por conta de tais fatores, é possível perceber bem as intrigas, perigos e consequências que se conectam nessse meio devastador.
Por meio de capítulos curtos e um bom dinâmismo, o enredo se desenrola de forma prática e realista.
Uma história que permeia reflexões importantes a respeito do preço da ambição, bem como ética, lealdade e redenção.
Será mesmo que Anne é culpada? Ou seria inocente?
Em suma, é uma leitura carregada por uma tensão crescente, que prende o leitor até o desfecho, justamente por explorar bem os elementos de suspense, mistérios, segredos e revelações em todo esse decorrer.
Classificação: 5/5
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