Sobre o livro:
Sinopse: Independente de raça, credo ou nacionalidade, somos filhos da liberdade, caçadores de nós mesmos em buscadas nossas verdades. Será que, ainda assim, o ser humano devorado pelo desejo é verdadeiramente livre? A escravidão ainda existe e os escravos acreditam que são livres. Somos escravos da nossa liberdade, prisioneiros de amores doentios, dependentes de vícios destruidores, de mentiras graciosas e promessas vazias. Será que não está na hora de esquecer o que você quer, para começar a entender o que você merece? A liberdade não consiste apenas em satisfazer a nossa própria vontade, mas às vezes também em aprisionar o nosso desejo vilão. Mãe liberté é um romance construído com uma narrativa de densa textura poética, abrangendo um ambiente de profundos contrastes sociais e políticos contextualizado no Brasil. É também um libelo humanístico, uma ode ao espírito libertário e à dignidade humana, insculpida em cenários e personagens emblemáticos que representam com fidelidade as tensões e contradições de um período épico de nossa história. É um relato pungente sobre as mais variadas e intrigantes facetas da liberdade, muitas vezes vestida de ideologia medíocre. Você é escravo dos seus desejos ou senhor das suas vontades?
A resenha de hoje é sobre o livro "Mãe liberté: Você é escravo dos densa e desafiadora a respeito da liberdade e de suas complexidades.
Escrito por Simone Maryam, esse enredo revela ser multifacetado ao explorar os desejos, ilusões e sentimentos mais intensos que permeiam o verdadeiro sentido de se sentir livre.
Destacando que a autora é pioneira no estilo literário "Ficção puzzle". É um quebra-cabeça filosófico que mistura literatura, psicologia, espiritualidade e autoajuda, de forma a apresentar ideias e outros elementos relevantes. Em todo esse meio, é valido comentar também o quanto o autoconhecimento é essencial nessa jornada única.
Por conta disso, o leitor se vê apto a se questionar pelo rumo dos acontecimentos, bem como dramas retratados. E é assim que tal busca pelas respostas gera uma grande interação na leitura.
Liberdade e desejo são as palavras fundamentais em todo o desenrolar. E num contexto poético e repleto de sensibilidade, preconceito e escravidão são inseridos para complementar esta história tão envolvente.
Diz muito a respeito de vontades, diferenças, realizações, verdades, crenças, conforto, satisfações e relacionados. Essas são algumas das palavras-chave que podem definir bem a leitura dessa obra.
Tanto ambientação quanto personagens demonstram ser emblemáticos diante suas descrições. As cenas se tornam ainda mais intrigantes por ter uma volta fundamental ao passado, justamente para uma melhor compreensão dos dilemas expostos.
Já parou para pensar o quanto somos escravizados sobre os próprios desejos? É algo que independe de raça, credo ou nacionalidade. É algo que todos compartilham, já que existe uma grande enganação sobre o que é de fato a tal liberdade nos dias atuais.
Esse conflito pode referir-se a vários setores, desde amores destrutivos, vícios, promessas e outros pontos que se parecem tão reconfortantes. Sem contar que a maldade e a ganância são outros aspectos que, infelizmente, ainda fazem parte, mesmo na atualidade.
De tal forma, a narrativa poética, em toda a sua rica contextualização, se torna provocativa pelas reflexões e questionamentos pelas realizações pessoais. Os conceitos que giram em torno de atitudes impulsivas e demais contradições sobre a temática também garantem mensagens instigantes e dignas de bons debates.
Uma experiência de leitura incrível e extremamente significativa por conta de todos os questionamentos situados.
"Você é escravo dos seus desejos ou senhor das suas vontades?"
"Você é escravo dos seus desejos ou senhor das suas vontades?"
"Qual é a cor do amor?"
Classificação: 5/5
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