Resenha: 1968 - Centelhas sob palha seca, Edvaldo Silva

 Sobre o livro:




Sinopse: Beatriz e Thierry — ela, branca, brasileira, filha de um diplomata e estudante da Universidade de Nanterre, na França; ele, um jovem pianista negro, imigrante, oriundo da antiga colônia francesa da Costa do Marfim — se encontram em Paris e se apaixonam em meio aos protestos de rua que despertaram os movimentos estudantis no mundo inteiro naquele que seria conhecido como o ano que não terminou: 1968. Descobrindo o amor e as barreiras impostas pela sociedade, acabam chegando ao Brasil, onde se envolvem com grupos liderados por Carlos Marighella, na resistência armada e política contra a Junta Militar criada em 1964, e que agora se pretendia perpetuar no poder por meio de Atos Institucionais que suspendiam as liberdades individuais, legalizavam a tortura e obrigavam a sociedade civil a viver num Estado policialesco. Dos movimentos de maio na França ao Brasil antes do Ato Institucional número 5, os dois terão de vencer barreiras pelo seu amor, lutar por seus sonhos de um mundo melhor e enfrentar a dureza da realidade militar.

Resenha: Em 1968 - Centelhas sob Palha Seca, somos transportados para um dos momentos mais revolucionários da história contemporânea: os protestos de 1968. 

A narrativa gira em torno de Beatriz e Thierry, um casal improvável que enfrenta os desafios do amor em tempos de convulsão social. 

QBeatriz, uma jovem brasileira branca, filha de diplomata, e estudante na agitada Universidade de Nanterre, encontra Thierry, um talentoso pianista negro, imigrante da Costa do Marfim, em Paris, durante as icônicas manifestações de maio.

Em meio ao caos e ao fervor revolucionário, o romance entre eles floresce, mas as tensões sociais e raciais logo se fazem sentir. 

Não basta o amor para sustentar essa união; eles são forçados a enfrentar barreiras impostas por uma sociedade dividida e pela brutal repressão militar que atravessa fronteiras. 

Quando o casal decide se mudar para o Brasil, o cenário fica ainda mais sombrio, com a ditadura militar que governa o país. Lá, eles se juntam à resistência armada liderada por Carlos Marighella, na luta contra um regime que suprimia liberdades e institucionalizava a tortura.

O livro é uma imersão profunda nas lutas por direitos civis e políticos de uma época marcada pela repressão. Dos movimentos estudantis na França até a resistência contra a ditadura no Brasil, 1968 Centelhas sob Palha Seca nos lembra que a luta por justiça, liberdade e igualdade não conhece fronteiras, e que o amor, mesmo em tempos de guerra, pode ser uma arma poderosa de resistência.

Ler esse livro é uma forma de se conectar com um passado que ainda ecoa nos dias de hoje, compreendendo as lutas que moldaram nossa história recente e refletindo sobre como o amor pode sobreviver em tempos de opressão.

📖✨ Se você gosta de histórias que unem amor, história e política, este livro é uma leitura imperdível!

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▫️ Agora me conta: você acha que o amor pode resistir à opressão em tempos de revolução?

 
Classificação: 5/5

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