Resenha: A Vida Não Anda em Linha Reta

 Sobre o livro:





Sinopse: Um convite a recomeçar antes que se esteja pronto. A andar mesmo sem saber. A acordar no meio da dor e ainda assim preparar o café. Em tempos de cobrança por linearidade, produtividade e respostas prontas, este livro é um respiro. Uma conversa boa em meio ao caos, um abraço em forma de palavras, um lembrete de que está tudo bem não dar conta de tudo, e que seguir “torta-mente”, do nosso jeito, tam¬bém é seguir. Com referências afetivas ― como os filmes Vidas Passadas [Past Lives] e Crescendo Juntas [Are You There God? It's Me, Margaret] ― e uma escuta atenta ao cotidiano, a autora escreve sobre a dor de esco¬lher. Sobre o que se perde quando se renuncia. Sobre o que permane¬ce, mesmo depois do adeus. Este livro não quer te consolar. Ele quer te acompanhar. Ele te olha quando você tenta ser forte, mas não consegue. E ele te diz, baixinho: está tudo bem. Nem sempre se sentir perdido é estar fora do caminho. Às vezes é só o jeito da vida sussurrar: “por aqui, por favor”.

📘 Resenha: “A vida não anda em linha reta” — Fabíola Simões

Abrir este livro é como entrar numa sala silenciosa onde ecoam os passos ainda hesitantes de quem tenta seguir em frente, mesmo quando tudo grita que o chão é incerto. 

Fabíola Simões entrega uma narrativa íntima e corajosa, que acolhe com ternura os fragmentos de dores cotidianas, perdas, escolhas difíceis e o medo de falhar. Mas acima de tudo, ela nos mostra: não há problema nenhum em não estar pronto. Não há vergonha em avançar antes de entender.

Desde a primeira página, somos imersos em imagens que duelen: o café preparado com as mãos trêmulas, o olhar no espelho que não reconhece, a saudade constante de um capítulo que se fechou. 

E ainda assim, há resistência. Há sopros de coragem, gestos simples — pôr os pés na rua, respirar fundo, aceitar que “seguir torta-mente” também é continuar. Aqui, o cotidiano se torna simbólico, o ordinário vira porto seguro.

Fabíola não busca consolar apenas — ela quer acompanhar. Seu estilo lembra filmes como Vidas Passadas e Crescendo Juntas: narrativa sensível, diálogo interno, reflexão sobre o que perdemos quando renunciamos, mas também sobre o que permanece depois do adeus. 

E você percebe: há resiliência no silêncio, no ato de se permitir sentir. Há libertação em admitir imperfeição.

🔍 Motivos fortes para ler

Pra quem está cansado da ditadura da produtividade linear, este livro é um alento.

Se você sente que precisa de permissão para viver no limiar do incerto — este é o livro que dá voz à sua inquietação.

Palavras que tocam o íntimo: uma escrita afetiva, cheia de pausas, de espaço pro sentir.

A narrativa mostra que a dor pode ensinar, que o recomeço muitas vezes aparece sem aviso.

✨ Palavras-chave estratégicas: respiro, imperfeito, retomar, dor e cura, impermanência, coragem de recomeçar, acalento, humanidade, valor emocional, narrativa reflexiva.

Está tudo bem não dar conta de tudo — e ler isto é reconhecer que você não está só. 

Este livro está disponível na Amazon, por meio desse link: https://amzn.to/3KASDiD
 
Classificação: 5/5

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