Resenha: A Hora Vazia: Um Crime Para o Delegado Joaquim Dornelas (Volume 5)

 Sobre o livro:




Sinopse: Tarde da noite de uma sexta-feira. Enquanto pescava na baía de Palmyra, uma ligação entrecortada de Solano deixa o delegado Joaquim Dornelas em estado de alerta. Um crime de claras conotações raciais foi cometido. A cena é chocante. Uma intrincada série de eventos força Dornelas a se embrenhar na infame história da cidade com a escravatura, cuja influência, marcada a ferro e fogo na cultura local, ecoa nos dias atuais. Pressionado pela imprensa, pelo seu chefe e pelas comunidades menos favorecidas da cidade, Dornelas percorre os emaranhados da investigação com a astúcia de um velho cão de caça no rastro de uma presa igualmente esperta e perspicaz. Entre copinhos de cachaça, tigelas de mingau e barras de chocolate ao leite, o delegado, pai de três filhos em dois casamentos, é confrontado com suas decisões pessoais e seu próprio passado.

Resenha: 

Em uma noite obscura, enquanto as ondas da baía de Palmyra acariciam a costa, o delegado Joaquim Dornelas é arrastado para mais um caso complexo e perturbador. Uma ligação entrecortada de Solano, como um presságio de caos, alerta Dornelas para o mistério que paira sobre a cidade. 

O crime, uma fatalidade de conotações raciais profundas, choca e espanta. A narrativa dessa obra, como um fio de cabelo trançado, tece acontecimentos que ecoam as sombras da escravidão, aquelas marcas profundas que ainda reverberam na cultura da cidade.

Dornelas, homem de múltiplos papéis – delegado, pai de três filhos, marido em dois casamentos – é mais do que um simples investigador. Ele é uma representação da luta interna, entre o dever profissional e os fantasmas do passado pessoal. Entre copinhos de cachaça e barras de chocolate ao leite, a trama se desenrola com a perspicácia de um velho cão de caça, atrás de uma presa astuta. 

À medida que ele investiga as camadas do crime, as conexões com a história de uma cidade marcada pela escravatura se tornam cada vez mais nítidas, forçando Dornelas a confrontar o que está profundamente enterrado em seu próprio coração.

Este volume da série apresenta um duelo entre passado e presente, uma história repleta de nuances, tensão e reviravoltas. O racismo e as questões sociais atravessam a narrativa, obrigando o protagonista a se envolver não apenas com o crime, mas com as feridas que ainda não cicatrizaram na sociedade. 

O autor consegue, com habilidade, envolver o leitor em uma trama que vai muito além do mistério, tocando questões profundas da alma humana. É um convite a refletir sobre os dilemas do hoje, ao revisitar as cicatrizes do ontem.

Por que ler "A Hora Vazia"? Porque esta obra não é apenas uma investigação de um crime, mas um olhar incisivo sobre as marcas deixadas pela história. É uma leitura que questiona a moralidade, o legado de uma cidade, e nos faz refletir sobre como as escolhas do passado ainda impactam as decisões do presente. Se você busca mais do que um simples suspense, e deseja mergulhar em um enredo que envolve racismo, cultura, e a luta por justiça, esse livro é para você.

Mensagem da leitura: "A Hora Vazia" nos ensina que nem todos os crimes são solucionados apenas com provas e evidências. Às vezes, é preciso lidar com as sombras do passado, com as cicatrizes de um povo, para entender as motivações por trás de ações violentas. Dornelas, em sua busca por justiça, também busca se entender e curar suas próprias feridas. O livro nos desafia a olhar para nossa própria história, a refletir sobre nossas escolhas e o impacto delas no presente.

Se você é fã de histórias investigativas que se entrelaçam com contextos históricos e sociais intensos, esse livro é para você. Não perca a chance de se perder nas páginas de "A Hora Vazia". 

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E então, você está preparado para desvendar os segredos do delegado Dornelas? O que acha de um crime que não é só uma investigação, mas também um mergulho na história e no coração humano? Comente abaixo!

Classificação: 5/5 

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