Informações do livro:
Autor: Paulo Levy
Editora: Bússola
Páginas: 224
Sinopse: Parecia uma manhã como outra qualquer na pequena Palmyra, uma cidade histórica no litoral do Rio de Janeiro. A caminho do trabalho, o delegado Joaquim Dornelas se espanta com um movimento incomum nas ruas. Diante da Igreja de Santa Teresa e da Antiga Cadeia, no Centro Histórico, uma multidão observa o corpo de um homem atolado na lama seca do canal. Ninguém sabe como o corpo foi parar lá. Não há sinais de arrasto, marcas de barco, violência, ferimentos, nada. Apenas um band-aid na dobra interna do braço esquerdo. Abandonado pela mulher e longe dos filhos, o delegado Dornelas, um tipo humano, amante de cachaça e de mingau de farinha láctea, se envolve de corpo e alma no caso em busca de salvação. Sem aviso, a irmã do morto e um vereador poderoso aparecem para dar informações importantes sobre o que se tornaria um caso de dimensões bem maiores do que Dornelas poderia imaginar. Aos poucos se revela uma complexa teia de interesses envolvendo a política, o tráfico de drogas, a prostituição e a comunidade local de pescadores. A intuição aguçada, a cultura e o conhecimento das forças que movem a natureza humana permitem ao delegado Joaquim Dornelas se mover habilmente pelo emaranhado de fatos e versões que a trama apresenta. O que a princípio seria mais uma investigação na sua carreira, se torna para o delegado uma jornada de transformação pessoal.
Resenha: Nesse livro acompanhamos a
primeira aventura do personagem Joaquim Dornelas (que você já viu aqui na
resenha de Morte na Flip). Foi muito interessante ler essa trama, pois apesar
de conhecer o personagem, fiquei com a sensação de um envolvimento maior em sua
vida. Flávia sua mulher o havia intimado para escolher entre a profissão e ela,
já que a mesma se encontrava com medo diante da possibilidade de ficar viúva e
de os filhos perderem o pai.
Dornelas escolheu a polícia pensando que ela não seguiria em frente, mas se enganou totalmente. A mulher o deixou e levou consigo seus filhos poara viverem no Rio de Janeiro. Agora ele divide o apartamento com seu cachorro Lupi e mantinha uma diarista chamada Neide, para cuidar da casa.
Dornelas escolheu a polícia pensando que ela não seguiria em frente, mas se enganou totalmente. A mulher o deixou e levou consigo seus filhos poara viverem no Rio de Janeiro. Agora ele divide o apartamento com seu cachorro Lupi e mantinha uma diarista chamada Neide, para cuidar da casa.
Quando estava indo
para o trabalho, Dornelas se deparou com uma multidão. E ao chegar perto viu
que havia um homem morto no meio da lama. O problema é que o cadáver não
apresenta agressões o que impossibilita a resolução da investigação. O caso,
por fim, ficou conhecido como o Crime do Mangue, e agora Dorneles vai
investigar a fundo para solucionar esse mistério.
O livro é realmente
muito intrigante, com um toque certo de mistérios e uma narrativa ágil e
atrativa. Aos poucos ele vai descobrindo que tem muito mais por trás deste
crime. Todos os personagens secundários ajudam na elaboração de uma trama
surpreendente, como os agentes Solano, Peixoto, Dulce e outros. É muito
interessante, pois o autor soube trabalhar com as características dos
personagens, fazendo com que a história, ficasse mais emocionante a cada
página.
Confesso que fiquei
muito ansiosa para o desfecho da história, o que não me decepcionou nem um
pouco. Adorei todos os detalhes e revelações para a situação, pois fez com que
as situações ficassem mais realistas e próximas de nosso próprio cotidiano. Foi
bom ver que em sua trajetória, foi possível explorar todos os caminhos de sua
vida, tanto pessoal como profissional. Mesmo com esse caso em mãos, Dornelas
soube se resolver consigo mesmo e com os próprios filhos. Ele conseguiu
estabelecer uma linha de raciocínio estável entre ambos.
“Há pouco mais de um mês os dois
não passavam de duas criançolas agarradas nas saias da mãe. Embora Dornelas
vivesse com eles, em espírito estava ausente. Agora, longe dele, na cidade
grande, ambos se comportavam como pequenos adultos, resolutos e esclarecidos da
sua situação e a dos pais. Talvez a
separação tenha sido boa para todos – pensou.” Pg. 120
Réquiem para um
assassino nos desperta várias emoções e é impossível largar o livro até que a
leitura chegue ao final. Novamente quero agradecer ao Paulo Levy pela
oportunizar uma leitura tão agradável e prazerosa.
Classificação SEL: 4/5
Comentários
Enfim, gostei da resenha ^^
Beijos!
www.souseuastral.blogspot.com.br
Beijinhos,
alanahomrich.blogspot.com.br
Van - Blog do Balaio
Beijos