“Quero
dizer, esse cara alegava ser um príncipe do espaço sideral com malditos poderes
mágicos, que tinha vindo para cá sozinho a fim de salvar nosso maldito planeta.
Isso soa razoável a você?”
Depois de
guerras marcadas por atos de barbárie impensáveis dos dois lados – o
Holocausto, Pearl Harbor, as bombas de Hiroshima e Nagasaki – , quando o mundo
achava que o período de paz e reconstrução começaria, neste ínfimo minuto de
esperança, a Terra pode estar com os dias contatos.
A editora
LeYa lança em maio o primeiro volume da aguardada série Wild Cards idealizada
por George R.R. Martin, e com curadoria no Brasil do escritor Raphael Draccon.
A série, que
começou como um jogo de RPG, num cenário criado pelo próprio George R. R.
Martin para jogar com amigos escritores de fantasia e ficção científica, tomou
grandes proporções. Foi estruturada de forma que personagens aparecessem e
reaparecessem, interferindo no rumo da história que se estende pelos 22 livros
organizados e editados por George R.R. Martin, que também participa como
escritor num time que conta com grandes nomes da literatura fantástica. Com
início das publicações em 1987 e chamado pelos fãs de “romance-mosaico”, a
série Wild Cards volta a 1945 para contar a saga dos seres atingidos pelo
xenovírus Takis-A, o vírus da Carta Selvagem. A Segunda
Guerra Mundial acabou e o mundo começava a se preparar para a reconstrução, até
que uma nave espacial um tanto estranha cai na Terra, e um ser alienígena tão
excêntrico quanto seu “veículo” começa a anunciar que estamos em perigo, que um
vírus - que ele não sabe ao certo o que pode causar aos humanos - caiu na
Terra. Mas era tarde demais...O vírus se
espalha no céu de Nova York e aos poucos começa a contaminar o resto do mundo.
No começo ninguém sabia se era uma bomba química ou atômica, até que as
primeiras pessoas começaram a morrer ou se transformaram em seres bizarros ou
extremamente poderosos. O vírus ficou conhecido com carta selvagem, afinal,
como num jogo de baralho, nunca se sabia qual carta – ou qual mutação no caso –
poderia tirar. Nasce então
um novo rumo da humanidade, essa nova raça de super seres começa a alterar o
curso da história. Por exemplo, um ás – aqueles que por sorte são abençoados
com poderes sobrenaturais - consegue parar a bala que mataria Gandhi, que está
vivo e pregando seus ideais de pacifismo, outro consegue absorver toda a
inteligência de Einstein para usá-la a favor da humanidade. E as gangues de
curingas – aqueles que se tornaram aberrações sem poderes, desenvolveram
deformidades e todo o tipo de bizarrice – dominam os becos das cidades ao redor
do mundo. Neste
primeiro livro, a Terra tem sua história alterada por seres humanos com poderes
sobrenaturais. As fantásticas histórias desta série abrirão as portas de uma
realidade na qual o bem e o mal andam de mãos dadas e ninguém sabe se tirou a
sorte grande… ou se teve um verdadeiro azar.
“A
série Wild Cards foi construída por diversas mentes inteligentes, e organizada
por um gênio.” - Raphael
Draccon, autor da LeYa e curador da série no Brasil.
Ficha
Técnica
Título: Wild
Cards: O começo de tudo
Autor: George
R. R. Martin (editor)
Fomato: 16 x
23 cm
Nº de
páginas: 480
Sobre
o criador: GEORGE
R. R. MARTIN trabalhou
dez anos em Hollywood como escritor e produtor de diversas séries e filmes de
grande sucesso. Autor de diversos best-sellers nos EUA e na Europa, escreve
também uma das séries de mais sucesso da literatura de fantasia: Crônicas
de Gelo e Fogo.
A LeYa é o grupo editorial que integra algumas das mais prestigiadas editoras portuguesas. Está presente em quase todos os países de língua portuguesa. No Brasil, o grupo LeYa atua em edições escolares e no mercado de interesse geral, por meio dos selos LeYa e Lua de papel e as parcerias com Casa da Palavra e Barba Negra. Site
Comentários
Todos amamos Martin!
Beijos
Rizia - Livroterapias