RECORD
Eu, Anna, de Elsa Lewin
Com 50 anos, a divorciada Anna Welles vive em um minúsculo
apartamento com a filha adolescente em Nova York. Sentindo-se
perdida e desamparada depois do fim de um casamento de quase trinta anos, ela
busca meios de se reerguer, a para isso vai a festas de solteiros pela cidade.
Em uma noite, depois de um desses eventos, Anna acaba no apartamento de um estranho,
e, de repente, toda frustração e solidão vêm à tona. E o que se segue é o
início de seu pior pesadelo.
Gélido, de Tess Gerritsen
Quando a médica-legista Maura Isles reencontra um antigo
amigo de faculdade durante um congresso, parte em uma viagem com ele e seu
grupo. Porém, um acidente com o carro em meio a uma nevasca os leva ao inóspito
vilarejo de Kingdom Come, onde algo terrível parece ter ocorrido. Enquanto
isso, a detetive Jane Rizzoli recebe a notícia do desaparecimento da amiga e decide
investigar seu destino. Assim, enquanto tenta descobrir o que houve com Maura,
embrenha-se em uma trama envolvendo uma misteriosa seita e segredos do passado.
Pecados na Casa dos Borgia, de Sarah Bower
Em nome dos interesses do pai, um proeminente banqueiro que
quer garantir à filha um casamento próspero, a judia Esther Sarfati se converte
ao cristianismo para servir como dama de companhia de Lucrezia Borgia, filha
ilegítima do papa Alexandre VI. Ela logo é seduzida pelo irmão de sua senhora,
o temido Cesare Borgia, e sua inocência dá lugar à paixão cega e doentia.
Determinada a conquistá-lo, ela se deixará envolver por um turbilhão de
intrigas e luxúria, por uma rede de conspirações e mentiras, que a levará a uma
terrível revelação. Só então ela finalmente perceberá que aqueles que entram
para a Casa dos Borgia seguem por um caminho sem volta.
Amigos, amantes e outras indiscrições de Fiona Neill
Amigos há mais de duas décadas Jonathan, Sam, Laura e Janet
dividem conquistas e tristezas... e até algo mais. O primeiro é um conceituado
chef que está a um passo de ganhar fama internacional. Para que tudo dê certo
só falta uma coisa: desenvolver seus dotes culinários. O casal Sam e Laura anda
em crise. Frustrado
com a carreira de roteirista, o sonho dele é largar o emprego, mas sua mulher
está obcecada com a ideia de ter o terceiro filho. Já a workaholic Janet não
consegue conciliar sua vida profissional com a sua mais recente atividade: ser
mãe. A convite de uma revista, Jonathan reúne o grupo para passar alguns dias
em uma ilha. Mas o que ele não desconfia é que amigos de longa data e um grande
segredo do passado são a receita para uma semana explosiva.
Fama, de Tilly Bagshawe
Linda, rica e famosa, a atriz Sabrina Leon tem um
temperamento explosivo que pode lhe custar sua carreira. Já o aclamado diretor
e produtor Dorian Rasmirez, um gênio criativo que insiste em financiar seus
próprios projetos, está à beira da falência. E o ator Viorel Hudson tenta se
consagrar como mais do que um rostinho bonito. Juntos, os três estão envolvidos
no novo projeto de Rasmirez, um remake do clássico O Morro dos Ventos Uivantes.
Seria este o filme que salvaria suas carreiras? Em Fama, Tilly Bagshawe retrata
o envolvente mundo de glamour, intrigas e disputa por poder de Hollywood.
As memórias perdidas de Jane Austen, de Syrie James
Um dos maiores nomes da literatura inglesa, Jane Austen
escreveu clássicos como Orgulho e preconceito. Embora seus livros tenham
interessantes histórias de amor, a vida amorosa da autora nunca foi considerada
notável. Esse foi o ponto de partida para Syrie James, estudiosa de Austen,
criar uma versão romanceada sobre a vida da aclamada escritora. E se memórias
escritas pela própria Austen fossem descobertas, revelando um grande caso de
amor? Escrito em um estilo próximo ao da própria escritora britânica, As
memórias perdidas de Jane Austen é um livro notável, irresistível para qualquer
um que ame Jane Austen – ou grandes romances.
O Amor nos tempos de cólera, de Gabriel García Marquéz
Baseado na história real dos pais de Gabriel García Márquez,
O amor nos tempos do cólera acompanha o
amor proibido do telegrafista, violinista e poeta Florentino Ariza por Fermina
Daza. Ao saber da relação, o pai da moça tenta impedi-la, enviando a filha ao
interior do país. Porém, esse é apenas o começo de um caso de amor que durará
51 anos, marcados por inúmeras cartas, um casamento e diversas idas e vindas.
O tango da Velha Guarda, Arturo Pérez-Reverte
Um estranho desafio entre dois músicos que leva um deles a
Buenos Aires em 1928; uma história de espionagem na Riviera francesa durante a
Guerra Civil espanhola; uma inquietante partida de xadrez na Sorrento, Itália,
dos anos sessenta... O tango da Velha Guarda narra com pulso admirável uma
complexa e apaixonante história de amor, traições e intrigas, que se prolonga
durante quatro décadas de um século convulsionado e fascinante à luz
crepuscular de uma época que se extingue.
O livro de Henrique, de Hilary Mantel
Quando Henrique visita Wolf Hall, Cromwell vê o rei se
apaixonar pela discreta e silenciosa Jane Seymour. O ministro percebe o que
está em jogo: não apenas o contentamento do rei, mas também a segurança da
nação. Enquanto abre caminho através das políticas sexuais da corte, de sua
teia de rumores, Cromwell precisa negociar uma “verdade” que satisfaça Henrique
e que proteja a própria carreira. Mas nem o ministro nem o rei emergirão
intactos do sanguinário teatro dos últimos dias e decapitação de Ana Bolena.
Ensaios sobre a embriaguez, de Vicente de Britto Pereira
Neste seu livro de estreia, o autor se lança a um ambicioso
exame filosófico da dependência alcoólica – na prática, um dos principais
problemas de saúde pública no mundo. Em dez consistentes ensaios, que articulam
vasta bibliografia e enredam disciplinas tais como a psicanálise e a
literatura, o autor propõe uma discussão instigante, de proporções eruditas e
fundo mitológico, de todo desapegada de preconceitos, para a qual, portanto,
não omite a própria experiência, a de quem viveu a dependência alcoólica, ao
contrário, aqui tratando-a com equilíbrio e clareza – um recurso a mais entre
aqueles, privilegiados, com os quais tece esses Ensaios sobre a embriaguez.
Dentro dos arquivos de Stalin, de Jonathan Brent
Em 1992, Jonathan
Brent foi à Rússia numa tentativa de publicar alguns arquivos recém-abertos.
Boris Yeltsin havia declarado que tornaria públicos arquivos secretos do Estado
e do KGB, e havia a expectativa de que um novo Tribunal de Nuremberg seria
convocado, agora com o Partido Comunista no banco dos réus. Brent conseguiu
compilar um vasto material e, nesta obra, leva-nos até os documentos pessoais
de Stalin, dando-nos a exata medida dos massacres cometidos pelo ditador. Como
história cultural e memória pessoal, este livro é um retrato vívido, ético e
emocionante da Rússia também no século XXI.
Cartas lacradas, de Dora Openheim
Em Cartas lacradas, Michaela Varsano, judia italiana, filha
de uma pobre costureira siciliana, entrelaça seu destino com uma das linhagens
mais poderosas da Europa – a família do barão Maurice de Hirsch. Com uma
minuciosa pesquisa histórica, a obra reconstitui o século XIX e soa como um eco
que atravessa continentes, arrasta
paixões e se expande dentro da alma de cada leitor que tiver a felicidade de
lê-lo.
Crônica de uma morte anunciada, de Gabriel García Márquez
A morte de Santiago Nasar está anunciada desde a primeira
linha da história. Toda a comunidade sabe do iminente assassinato movido por
vingança, mas nada nem ninguém o salva de seu trágico fim. Com brilhantismo,
Gabriel García Márquez monta um quebra-cabeça com a superposição de versões do
último dia do jovem do ponto de vista de diversas testemunhas, utilizando o
rigor jornalístico nesta construção, que lhe era tão caro.
Doze contos peregrinos, Gabriel García Marquez
Uma das mais importantes coletâneas da literatura mundial,
Doze contos peregrinos são histórias de latino-americanos na Europa, peregrinos
que não deixam de sonhar com a terra natal. O mestre do realismo fantástico
Gabriel García Marquez usa como pano de fundo Barcelona, Genebra, Roma e Paris
para retratar a solidão através de histórias brilhantes de amor, poder e morte.
Do homem que luta pela canonização de sua filha durante cinco papados à
prostituta que decide acertar todos os detalhes de seu funeral, todos os contos
são dotados da sensibilidade e do humor que são as marcas do grande mestre.
REI BRANCO E RAINHA VERMELHA, de Daniel Johnson
A história do xadrez do século XX e de sua indissociável
conexão com a ascensão e queda do comunismo soviético. O livro tem início com
os primórdios da atividade revolucionária na Europa central, quando o tabuleiro
era o território dos intelectuais exilados e os jogos ficavam confinados aos
salões dos cafés, passando pelos anos da Guerra Fria e culminando no histórico
embate entre Bobby Fischer e Boris Spassky. Uma narrativa instigante que mostra
que a rivalidade política e militar da Guerra Fria, banida do campo de batalha
pela destrutividade da guerra nuclear, foi disputada nos tabuleiros.
VILA VERMELHO, de Jeter Neves (romance)
Jeter Neves conta a história de Caburé, menino criado em Vila Vermelho. Neste
sensível romance que retrata os anos 1950 – década de esperança, em que o
Brasil ganhou sua primeira Copa do Mundo e parecia caminhar para um grande
futuro –, os ideais daquela geração, influenciada pela cultura americana, se
mostravam muito diferentes da realidade dura dos habitantes do interior do
Brasil.
O jugo das palavras, de Artur da Távola
O jugo das palavras, seu testamento literário, reúne textos
que Artur da Távola deixou inéditos em livro. Nesta obra da maturidade, são as paixões
do poeta — a música, os amigos e os amores, a reflexão incessante sobre a vida
— que movem sua poesia, mas o leitor encontra sobretudo o compromisso extremo
com a literatura e seu fazer.
JOSÉ OLYMPIO
Muitas vozes, de Ferreira Gullar
Um livro lançado em 1999, após doze anos sem publicar,
Muitas vozes é mais reflexivo, onde temas como a vida, a morte e as memórias de
infância estão presentes de forma mais amena e madura.
Apresentação: Ivo Barroso
Orelhas: Marcos Pasche (nova)
O simples coronel Madureira, de Marques Rebelo
O pacato coronel Jonas Madureira da Silva Filho já está
desfrutando de sua aposentadoria quando a tomada do poder pelos militares em
1964 o leva de volta à ativa. Convocado para ser o segundo homem no comando do
Serviço Geral de Abastecimento de Lubrificantes (SEGAL), ele se depara com as
artimanhas, sinecuras e burocracias do funcionalismo público no Brasil. E,
também, com o comportamento provocador de dona Almerinda Ramalho, sua
secretária.
Poema sujo, de Ferreira Gullar
Escrito quando o autor se encontrava no exílio, Poema sujo
(1976), por sua força e pelo que representa, se tornou o mais estudado e
conhecido poema de Ferreira Gullar. Um verdadeiro manifesto que transcende o
tempo, os limites, e surpreende e emociona a cada nova leitura.
Apresentação: Alcides Villaça
Orelhas: Marco Lucchesi (nova)
Dentro da noite veloz, de Ferreira Gullar
Dentro da noite veloz traz um Gullar preocupado com a
necessidade de mudanças radicais no país. Sem ser panfletário, o poeta vence a
traiçoeira vertente da poesia com matiz político-social e apresenta uma poesia
que, tratando das questões sociais e políticas, mantém a qualidade literária.
Apresentação: Ivan Junqueira
Orelhas: Augusto Massi (nova)
Em parte alguma, de Ferreira Gullar
Com Em parte alguma, lançado onze anos após a publicação de
Muitas vozes, e vencedor do prêmio Jabuti 2011, Ferreira Gullar dá
prosseguimento à reflexão poética sobre a existência, difere dos livros
anteriores ao desenvolver novos temas e, sobretudo, pelas questões que suscita
na realização do poema.
Apresentação: Alfredo Bosi
Orelhas: Antônio Carlos Secchin
Bestiário, de Júlio Cortázar [contos]
Publicado pela primeira vez em 1951, Bestiário é a primeira
obra em que Julio
Cortázar afirma se sentir “seguro do que queria dizer”.
Apesar de ter alcançado renome mundial depois da publicação de seu romance O
jogo da amarelinha, os contos são a coluna vertebral da vasta obra de Cortázar.
As histórias que compõem este volume falam de objetos e acontecimentos
cotidianos, passam para a dimensão do pesadelo ou da revelação de modo natural
e imperceptível. Em cada conto, surpresa e inquietação são acrescentadas ao
indescritível prazer de lê-los.
CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA
CRÍTICA LITERÁRIA CONTEMPORÂNEA, de Alan Flávio Viola (org.)
Nesta antologia, Alan Flávio Viola se propõe a apresentar ao
público alguns dos novos nomes da crítica literária brasileira. O que direciona
a organização é a ideia da crise da teoria, da crítica e da própria produção
literária na contemporaneidade. Destaque para o texto de abertura, um ensaio
atemporal de Machado de Assis sobre o papel da crítica. Uma oportunidade para
autores e leitores analisarem quem os pensa e avaliar se os críticos respondem
hoje às grandes questões da literatura brasileira.
MACHADO DE ASSIS: POR UMA POÉTICA DA EMULAÇÃO, de João Cezar
de Castro Rocha
Neste livro, João Cezar de Castro Rocha, um dos maiores
especialistas machadianos, pesquisa a poética da emulação em Machado de Assis,
ou seja, a técnica de tomar autores prévios - no caso de Machado, Pascal,
Xavier de Maistre, Shakespeare, a Bíblia, Stendhal, Poe, Baudelaire e José de
Alencar, entre inúmeros outros - como modelos de escrita para criar obras
novas. João Cezar demonstra que essas relações com obras anteriores não demonstram,
na obra de Machado, um sinal de subserviência cultural, mas sim problematizam a
relação dissimétrica entre os centros europeus e as ex-colônias.
MÍDIA E POLÍTICA NA AMÉRICA LATINA: GLOBALIZAÇÃO, DEMOCRACIA
E IDENTIDADE, de Carolina Matos
Em Mídia e política na América Latina Carolina Matos discute
a regulação da mídia, privada e pública, nos países da América Latina. Através
de sólido aparato teórico e de uma análise comparativa entre dois principais
casos, Brasil e Grã-Bretanha, a autora revela que as aspirações para uma mídia
pública eficaz ainda possuem força, sendo a melhor alternativa para se alcançar
um ambiente de mídia mais democrático e saudável na América Latina.
O Aberto, o homem e o animal, de Giorgio Agambem
Um exame de uma das questões mais básicas da existência: o
que aproxima e o que diferencia o homem dos animais. O que significa ser
“humano”? Agamben analisa a crença de que o homem é um animal superior, mas
também aquela que defende que o homem não é sequer um animal. Com base em
textos de autores e disciplinas diversas, demonstra que o homem, diferentemente
do animal, não é um ser aprisionado pelo seu meio. Ao contrário, ele se deixar
ampliar através dele.
O verdadeiro, o belo e o bem –
uma nova abordagem neuronal, de Jean-Pierre Changeux [neurociência]
uma nova abordagem neuronal, de Jean-Pierre Changeux [neurociência]
Neste livro, o renomado neurobiólogo Jean-Pierre Changeux
guia o leitor em uma exploração das mais recentes descobertas sobre o cérebro
humano aplicadas às psicologia, filosofia, arte e literatura para desbravar um
território inexplorado no qual essas disciplinas se cruzam. Partindo das noções platônicas de Verdadeiro, Belo e Bem,
Changeux as situa no âmbito da organização neuronal do cérebro humano para
abordar questões ainda não resolvidas pela neurociência. Com imaginação e
grandes insights, ilumina a evolução do cérebro e decifra o que as novas
descobertas da neurociência podem pressagiar para o futuro da humanidade.
VERUS
De menina a mulher , de Drica Pinotti
Em De menina a mulher, Drica Pinotti vai ajudar as garotas a
trilharem sem crises o caminho da adolescência, para se tornarem mulheres
felizes, realizadas e seguras de si. Esta série de sucesso, que já vendeu mais de 230 mil
exemplares e entrou nas listas de mais vendidos até em Portugal, se tornou
referência para uma geração de meninas e vai continuar na cabeceira das novas
gerações, guiando-as pelos percalços dessa fase tão atribulada da vida.
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