Título: O Diário de
Litat
Autor: Claudemir de
Oliveira
Editora: Novo Século
Selo: Novos Talentos
da Literatura Brasileira
Páginas: 272
Sinopse: Bnus e Qeb cresceram no mesmo vilarejo, brincando entre pedras e ruínas e, quando jovens, prometeram ficar juntos sempre. Suas vidas estavam entrelaçadas pelo sentimento mais puro do ser humano: o amor. No entanto, seus sonhos foram ceifados por divindades que os colocaram em caminhos opostos. Os olhos de Bnus, que antes brilhavam de felicidade, se tornam obscurecidos pelo Mal. Qeb, por sua vez, passa a lutar para manter e propagar o Bem pelos vilarejos. Mas embora tenham que se enfrentar por um propósito divino, o amor que os unia prevalece… Litat é o descendente desta história, e nasce com dons herdados desde o tempo de seus avós. Ele terá o livre arbítrio de usá-los, porém, sua omissão poderá acarretar danos ao seu povo.
Resenha: Me encantei pela leitura leve e ágil de “O Diário de Litat”, principalmente porque, mesmo sendo do gênero de literatura fantástica, apresenta uma narrativa mais tranquila, sem muita ação e com mais emoção.
Não é aquele romance que se desgasta no decorrer dos acontecimentos. Na verdade, todo o foco gira em torno do ‘amor’, mas relaciona este mesmo sentimento em todas as suas dimensões. E é exatamente nesta questão que o leitor pode extrair várias reflexões e aprender uma importante lição.
Os personagens são
centrados e muito bem construídos, e nos passam uma sensação de sabedoria e
humildade. Neste cenário, conhecemos Qeb
e Bnus – nomes bem diferentes, por
sinal – que estão praticamente, com todo o destino definidos. Os dois sempre
moraram na mesma aldeia e prometeram que um dia iriam se casar. Apesar de
mostrarem ter um amor verdadeiro um pelo outro, nem tudo está indo como eles
haviam planejado.
“Muitas vezes, dar um passo para trás não significa desistir como se
fosse sinal de fraqueza diante das dificuldades, mas sim, a serenidade de
pensar na melhor maneira de se atingir um objetivo com segurança”. Pg. 133
Num ambiente
governado pelos mais variados Deuses
existem como era de se esperar, o Deus do bem
e o do mal, e a cada ano passado, é
escolhido alguém para que possa ser imortal e posteriormente adquirir os
poderes do Deus que o escolheu.
Adivinhou o que aconteceu? O Deus bom se chama Rum e acabou por escolher Qeb que por consequência iria ficar longe de seu amado. Bnus ficou sem chão e totalmente perdido em suas ações. Por outros acontecimentos seguintes, Bnus acabou se tornando o representante do Deus do mal – Irdasofeu. Agora ele é conhecido como ‘Nusva’ e está o oposto da pessoa boa e tranquila que um dia fora. No final das contas Qeb, representando o bem, terá que interver no caos que ele vem fazendo. Será que ela conseguirá lutar contra seu amor?
Adivinhou o que aconteceu? O Deus bom se chama Rum e acabou por escolher Qeb que por consequência iria ficar longe de seu amado. Bnus ficou sem chão e totalmente perdido em suas ações. Por outros acontecimentos seguintes, Bnus acabou se tornando o representante do Deus do mal – Irdasofeu. Agora ele é conhecido como ‘Nusva’ e está o oposto da pessoa boa e tranquila que um dia fora. No final das contas Qeb, representando o bem, terá que interver no caos que ele vem fazendo. Será que ela conseguirá lutar contra seu amor?
"Não saberia viver longe dela, não saberia viver sem ela. É como se
seu corpo estivesse tão conectado ao meu que somos dependentes um do outro para
viver e se um dia eu deixar de amá-la, é por que eu deixei de viver". Pg.
266
A história se
estabeleceu de um modo intenso e criativo, porém acredito que o autor
apresentou os fatos de maneira um tanto rápida, causando às vezes, uma sensação
de confusão ou superficialidade. Nada que possa atrapalhar a história em si,
mas é só um detalhe na narrativa.
A trama é complexa e aborda todas as lutas entre o bem e o mal e para dar uma ênfase maior, o autor acrescenta um toque de mitologia, envolvendo um misticismo mais rico e instigante. Mas vamos a explicação sobre o título do livro. Você ao ler esta resenha deve estar se perguntando quem é Litat. Ele se chama Litat Dmefinos e o livro é narrado justamente por ele, que vêm de uma origem envolvendo Bnus e Qeb.
A trama é complexa e aborda todas as lutas entre o bem e o mal e para dar uma ênfase maior, o autor acrescenta um toque de mitologia, envolvendo um misticismo mais rico e instigante. Mas vamos a explicação sobre o título do livro. Você ao ler esta resenha deve estar se perguntando quem é Litat. Ele se chama Litat Dmefinos e o livro é narrado justamente por ele, que vêm de uma origem envolvendo Bnus e Qeb.
O Diário de Litat se mostra ser uma
aventura sem limites, recheada de dramas e conflitos diferenciados. E o que
torna a leitura mais envolvente é justamente o fato de torcermos pelo
desenvolvimento dos personagens, pois é como se sofrêssemos suas angustias e
batalhemos por suas conquistas. Com certeza, é mais um livro nacional que me
fez ter uma leitura agradável e cativante.
Classificação SEL: 4/5
Comentários
li algumas coisas folhe-ei algumas postagens,
gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
quando encontro bons blogs sempre fico mais um pouco meu nome é: António Batalha.
Deixo-lhe a minha bênção.
E que haja muita felicidade e saúde em sua vida e em toda a sua casa.
PS. Se desejar seguir o meu blog,Peregrino E Servo, fique á vontade, eu vou retribuir.