Título:
A Bibliotecária
Título
Original: The Librarian
Autor:
Logan Belle
Editora:
Record
Páginas:
283
Sinopse: A jovem Regina Finch acaba de chegar a Manhattan para trabalhar na Biblioteca Pública de Nova York. Mas o que parecia ser a promessa de uma rotina tranquila em meio a clássicos da literatura logo se revela um irresistível jogo de sedução quando ela conhece o envolvente Sebastian Barnes, investidor da instituição e um dos homens mais cobiçados da cidade, que fica obcecado pela beleza da bibliotecária. A até então ingênua Regina se entrega a um crescente e selvagem desejo que parece consumi-la mais a cada dia, uma paixão que despertará na jovem sensações jamais imaginadas.
Resenha: “A Bibliotecária” de Logan Belle, me chamou a atenção primeiramente porque eu sabia que iria adentrar em um ambiente cercado por obras literárias. Depois, é notável o quanto a premissa do livro é ousada e inspiradora, diante de cenas quentes e arrebatadoras (Seria apenas a premissa?!). Esse conjunto de eventos ocasionou um enredo particular e crítico, idealizando mais sentidos de experiências realizadas.
Na história, conhecemos mais sobre a Biblioteca Pública de Nova York, que é mesmo um lugar real, apesar de que a autora menciona ter acrescentado outras descrições.
PORÉM...
Como toda
história, esta também apresenta alguns pontos negativos e confesso ter me
decepcionado com o decorrer da narração. A trama é impetuosa, mas não inova nem
um pouco, e sempre acaba surgindo os mesmos dramas dos romances que abordam
submissões e afins. Por esse motivo, acredito que o enredo tenha passado a
sensação de algo cansativo e acima de tudo – repetitivo.
“Naquele
olhar inabalável, ela sentiu que, de certo modo, fizera uma promessa
significativa. Mas nem imaginava o que havia prometido.” Pg.72
A
protagonista, Regina Finch,
mostrou ser dona de uma personalidade forte, objetiva e marcante – mesmo que no
começo tenha se apresentado meio apagada diante das outras pessoas – mas foi só
alguém notá-la para que ganhasse um destaque maior.
Já Sebastian Barnes – habilidoso, charmoso e conquistador – entra em cena de um modo pervertido, misterioso e chocante, fazendo com que todas as emoções de Regina fiquem em conflito. Preciso reforçar que ELE passa mesmo a sensação de esconder alguma coisa e por isso se torna enigmático do começo ao fim. ELA não é aquela personagem que banca a inocente a todo momento – só em algumas partes –, e isso passa uma sensação maior de confiança e carisma, apesar de que alguns fatos representam certas contradições.
O que se torna perceptível é o fato de que Regina precisa se aceitar do jeito que é e encarando a realidade de modo libertador e cheio de desafios. Na verdade, a personalidade da protagonista é toda baseada em Bettie Page, “modelo norte-americana que se tornou famosa na década de 1950 por fotos de temática pin-up e fetichista”. Wikipédia
“Regina,
acho você incrivelmente bonita. E adoro o fato de você não perceber isso. Tenho
esse desejo intenso de lhe mostrar como é linda e quero que você experimente
essa beleza comigo.” Pg. 95
Vale
destacar que os personagens secundários apresentaram certa relevância na trama
seja como Sloan Caldwell com seu temperamento difícil/odioso ou a companheira
de apartamento de Regina – Carly Ronak – e sua vida conturbada e repleta de
dramas e afins.
O principal fator abordado foi exatamente de acordo com as limitações e exposições dos personagens e de como cada um lida com seus problemas. Com referencia aos acontecimentos, alguns passaram a sensação de algo corriqueiro e despretensioso.
Não achei a leitura fácil, pelo motivo de que a cada página virada, há a sensação de desgaste emocional e decepção, porque realmente NÃO existe algo forte que prende até o final.
O principal fator abordado foi exatamente de acordo com as limitações e exposições dos personagens e de como cada um lida com seus problemas. Com referencia aos acontecimentos, alguns passaram a sensação de algo corriqueiro e despretensioso.
Não achei a leitura fácil, pelo motivo de que a cada página virada, há a sensação de desgaste emocional e decepção, porque realmente NÃO existe algo forte que prende até o final.
Classificação
SEL: 3/5
Comentários
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