Título: Caçadora de unicórnios
Ordem da Leoa – Livro 01
Título Original: Rampant (Killer Unicorns #1)
Autor: Diana Peterfreund
Editora: Galera Record
Páginas: 364
Sinopse: Esqueça a lenda. Unicórnios não são fofinhos. Nem alados. Muito pelo contrário: são cruéis, carnívoros e venenosos. É o que Ariel cansou de ouvir de sua, digamos, "um pouco obcecada" mãe. Ao que parece, as duas fazem parte de uma longa linhagem de caçadoras de unicórnios, descendentes de Alexandre, o Grande. Ah, e o Bucéfalo? O famoso cavalo do mais temido conquistador da história? Sim, você adivinhou... Unicórnio. Claro que Astrid costumava zombar dessas excêntricas histórias - até que o namorado foi atacado por um... pônei com chifre? E salvo do estranho veneno por uma droga milenar, um remédio mítico feito à base de unicórnios e guardado com zelo insano pela mãe de Astrid. Por isso, agora ela está indo para um claustro em Roma. Um antigo centro de treinamento para caçadoras. No entanto, na antiga Ordem da Leoa, nem tudo é o que parece. Fora de seus muros, os unicórnios esperam para atacar. E dentro, Astrid enfrenta outras ameaças inesperadas: paredes cobertas de troféus de caça vibram com um poder terrível, as outras caçadoras, e até mesmo seus patrocinadores sugerem intenções escurssas; mas o mais perigoso talvez seja a atração crescente por um estudante de arte... uma atração que pode pôr tudo a perder...
Resenha: Em “Caçadora de unicórnios” Diana Peterfreund esbanja originalidade e apresenta o lado mais sombrio dos unicórnios – aqueles seres, aparentemente, indefesos, inocentes e doces – em um ambiente repleto de ação e hostilidade.
A protagonista se chama Astrid Llewelyn e desde o começo revela ser uma pessoa dinâmica, apesar de suas imperfeições. O destaque se dá justamente pelo fato de ser visível o amadurecimento da garota durante os acontecimentos narrados. Sem falar que diante das cenas e referencias sobre ancestrais, ela se mostra bem corajosa, guerreira e perceptiva.
Este livro me passou uma sensação de imprevisibilidade,
porque eu realmente não tinha noção do que poderia acontecer nas próximas
páginas, e isso tornou a leitura muito mais envolvente e curiosa.
Com referencia aos personagens, é imprescindível citar sua mãe – Lilith – excêntrica e um tanto obsessiva, mas de qualquer maneira é mesmo uma figura fascinante e muito empolgada. Primeiro ela pode passar certa impressão de loucura e extravagância, mas ao longo do enredo e pelo modo aos quais os fatos vão sendo esclarecidos, ela se mostra fielmente lúcida e esperta.
Com referencia aos personagens, é imprescindível citar sua mãe – Lilith – excêntrica e um tanto obsessiva, mas de qualquer maneira é mesmo uma figura fascinante e muito empolgada. Primeiro ela pode passar certa impressão de loucura e extravagância, mas ao longo do enredo e pelo modo aos quais os fatos vão sendo esclarecidos, ela se mostra fielmente lúcida e esperta.
A narrativa possui um tom cômico e por
vezes ironiza boas partes das ações dos personagens. A parte mais interessante
é justamente quando começam a surgir em cena os assuntos sobre as caçadoras de
unicórnios e de seu treinamento, o leitor tende a ter várias dúvidas e a criar
muitas expectativas diante do enredo ora perturbador ora persuasivo.
Já na Itália, a vida de Astrid nunca mais seria a mesma, e diante deste momento, outra personagem também merece destaque – Cory – por sua bravura e entusiasmo, além da outras moças que também apresentaram dons impressionantes e desafiadores.
Na verdade, em muitos momentos o leitor pode se confundir em emoções distintas para com estes personagens: ou confia, odeia ou ama demais. É como se fosse um ciclo, onde tudo pode mudar a qualquer momento.
Já na Itália, a vida de Astrid nunca mais seria a mesma, e diante deste momento, outra personagem também merece destaque – Cory – por sua bravura e entusiasmo, além da outras moças que também apresentaram dons impressionantes e desafiadores.
Na verdade, em muitos momentos o leitor pode se confundir em emoções distintas para com estes personagens: ou confia, odeia ou ama demais. É como se fosse um ciclo, onde tudo pode mudar a qualquer momento.
O romance também entra em cena de uma
maneira sutil e ao mesmo tempo conveniente para os personagens. Outro fato importante
e que merece destaque é o jeito como a autora conduziu a história no tempo
presente e integrou essa realidade com o próprio passado.
Sem falar que as diferentes espécies de unicórnios são narradas com habilidade e descrição minuciosa. Esta é uma leitura divertida e ao mesmo tempo cheia de suspense. Não tem como não se envolver!
Sem falar que as diferentes espécies de unicórnios são narradas com habilidade e descrição minuciosa. Esta é uma leitura divertida e ao mesmo tempo cheia de suspense. Não tem como não se envolver!
“Eu queria perguntar a ela o
que devíamos fazer. Queria perguntar que diabos um unicórnio estava fazendo no
Claustro de Crésias. Mas estava com medo de falar. Estava com medo até de
fechar a boca, que estava escancarada, de estupor e choque.” Pg.46
Classificação SEL: 4/5
Comentários
Adorei a resenha xD
Eu vi esse livro ontem no skoob, achei a capa legal e fui ler a sinopse e assustei com o lado dark dos unicónios \o/
Agora que vi sua resenha realmente fiquei com vontade de ler xD
Gabriel - http://umpapoentrepaginas.blogspot.com.br/
Adorei sua resenha, estou super interessado em ler esse livro, deve ser fascinante. E me fez lembrar A Corrida de Escorpião, de Maggie Stiefvater, mas no caso desse, não são cavalos carnívoros e sim unicórnios xD
Abraços^^
Beijo
Conto com seus comentários lá no Leituras, vida e paixões!!!