Resenha: A Casa - Danielle Steel @editorarecord

Informações do livro:                                 
Título: A Casa
Título Original: The House
Autor: Danielle Steel
Editora: Record
Páginas: 336




Sinopse: A advogada Sarah Parker tem uma vida profissional bem-sucedida e muito intensa, porém no campo pessoal vive sem grandes emoções. Sua rotina se resume ao trabalho e aos encontros de final de semana com o namorado Phil. No entanto, após receber uma inesperada herança de um cliente cujo testamento ajudou a preparar, tudo pode mudar. A mansão onde ele morava atrai de forma incompreensível e, nela, Sarah vislumbra algo maravilhoso. Danielle Steel captura com brilhantismo a corajosa escolha de uma mulher ao se entregar a um sonho e a tudo que pode receber em troca.





Resenha: Particularmente, antes de ter começado a leitura de “A Casa” devo dizer que minhas expectativas estavam em alta justamente por causa de Danielle Steel. Sou fã de sua escrita meticulosa há muito tempo e já li quase todos os seus livros. 

Nesta trama, a autora segue os mesmos passos de sua já acostumada narrativa cautelosa e muito bem trabalhada em detalhes. Para quem não está acostumado a esse ritmo, pode achar o enredo um tanto quanto tedioso, porém acredito que o principal objetivo é conhecer a fundo cada problemática dos personagens e não apenas a história em si.


“Não devia ter acontecido. Ela sempre soubera que esse dia chegaria, mas o fato a pegou desprevenida. Após mais de três anos fazendo trabalhos para ele na area jurídica, usufruindo da amizade que resultou desse contato, ela começara de fato a esperar que vivesse para sempre.” Pg.24


A protagonista se chama Sarah Parker e aos 38 anos poderia se considerar bem sucedida na vida profissional, sendo sócia de uma empresa de advocacia, porém na vida pessoal é outra história. 

Ela é, definitivamente, uma pessoa muito sozinha e acreditem ou não, mas ela namora um cara – Phill – há exatamente quatro anos e eles praticamente tem que marcar dias para ficarem juntos, quando ele não prefere ficar de bobeira com os amigos ou nem a convida para passar um feriado com ele e os filhos. O mundo girava em torno dele. Fiquei com um ódio crucial desse personagem, por cada ato e pensamento que faziam com que ela se sentisse mal e não expressasse o que estava sentindo.


“Ele não queria passar mais tempo com ela e dizia que a beleza do relacionamento residia na liberdade mútua; dias de semana para eles próprios, companhia no fim de semana o quanto quisessem, sem ter que assumir um compromisso sério, pois nenhum dos dois queria se casar. O que já tinham era tudo que ele queria. Uma transa muito boa e um corpo contra o qual se aconchegar nos fins de semana. Não estava disposto a lhe dar mais do que isso, provavelmente nunca estaria.” Pg.36


Tudo começou por causa de uma pessoa em especial – Stanley Perlman – que entrou na vida de Sarah como um anjo e foi o responsável por cada mudança positiva em sua trajetória. Com praticamente 99 anos, ele se tornou um dos personagens mais concretos nessa trama com uma nostalgia contagiante, diante de uma vida brilhante dedicada aos negócios. Nos últimos anos, infelizmente, veio a passar os dias no leito e mesmo que o corpo o tivesse traído, sua mente ainda se encontrava intacta e altamente inteligente. 

A relação dos dois se tornou, consequentemente, o ápice da história, fazendo com que o envolvimento que no inicio era apenas profissional, se tornasse pessoal, no sentido de pai e filha. Quando ele faleceu, o que já era de se esperado por todos, foi perceptível o modo como Sarah ficou abalada e sem rumo, mas Stanley havia preparado uma surpresa perfeita para ela. 

E é ai que entra o título do livro – A Casa – onde o senhor morava e tinha mais descrições do que se imaginava e foi ela a responsável pela batalha por um objetivo contagiante. Jeff Parker – entre outros personagens secundários não menos importantes –complementa a trama, e entra como o arquiteto que vai junto com Sarah, tentar restaurar a mansão e fazer com que retorne a sua majestosa origem.  Novas perspectivas lhe foram abertas e mesmo que tudo parecesse tão repentino, sua coragem fez com que um sonho se tornasse realidade.


“As casas são como o amor, Sarah. Quando você encontra a coisa certa, você sabe. Não tem que pedir, suplicar, brigar ou forçar. As coisas simplesmente acontecem e tudo se encaixa. Acho que essa caixa foi feita para você” Pg.155


Esta é uma história que narra traços de gerações e uma ligação infinita de amor e a troca dele, envolvendo diversas possibilidades de recomeços. Não tem como não se envolver com este enredo cativante.


Classificação SEL: 4/5

Comentários

Vanessa Meiser disse…
Eu assim como você também já li quase todos os livro dela e adoro, é uma das minhas autoras preferidas. O que mais me atrai na Danielle é que ela costuma retratar personagens mais maduros e não estas menininhas que estamos acostumadas a encontrar nos livros ultimamente.
Quero muito ler este livro!

Vanessa - Blog do Balaio
balaiodelivros.blogspot.com.br
Unknown disse…
Faz muito tempo que li um livro da Danielle e nem me lembro mais se gostei ou não da sua forma de escrever.

Acho que vou tentar ler um livro dela novamente.

Abraços e vou seguir.

reaprendendoaartedaleitura.blogspot.com.br