Resenha: Prodigy @Marie_Lu @editoraprumo


Informações do livro:                                
Título: Prodigy
Os Opostos perto do Caos – Legend (Livro #2)
Título Original: Prodigy
Autor: Marie Lu
Editora: Prumo
Páginas: 304



Sinopse: Os opostos perto do caos. Depois que um cataclismo atingiu o planeta Terra, extinguindo continentes inteiros, os Estados Unidos se dividiram em duas nações em guerra: a República da América, a oeste, e as Colônias, formadas pelo que restou da costa leste da América do Norte. June e Day, a menina prodígio e o criminoso mais procurado da República, já estiveram em lados opostos uma vez. Agora eles têm a oportunidade de lutar lado a lado contra o controle e a tirania da República e, assim, alterar para sempre o rumo da guerra entre as duas nações. Resta saber se estão preparados para pagar o preço que as transformações exigirão deles.






Pode conter spoilers.



Resenha: Preciso afirmar o quanto estava ansiosa por esta continuação e assim que recebi Prodigy da Editora Prumo, comecei a ler na mesma hora. As expectativas estavam altas e confesso ter me surpreendido mais ainda com a leitura ágil e narrativa peculiar. A autora Marie Lu provoca diversos sentimentos nos leitores, tanto como um misto de inquietação e dinamismo. Por mais que Legend tenha apresentado cenas fortes e um enredo maravilhoso, este segundo volume se destaca justamente por incrementar um ritmo mais intenso e revigorante e posso garantir que é bem melhor assim – e que ainda estou me sentindo extasiada por causa do desfecho.



“A sombra de um sorriso surge no seu rosto adorável, animando-me com seu irresistível calor, mas ele não tenta me abraçar, nem pegar na minha mão. Não se aproxima para que nossos ombros se toquem, não acaricia meu cabelo, não murmura tranquilizadoramente no meu ouvido, nem apoia a cabeça na minha. Eu não tinha me dado conta do quanto ansiava por esses pequenos gestos. De alguma forma, nunca estivemos tão separados quanto agora. Talvez o pesadelo dele tenha sido comigo.” Pg.15



A ação e os atos conspiratórios ainda estão presentes do começo ao fim e a trama segue com um romance sutil, porém muito relevante em todo o contexto. Na verdade, a palavra certa para qualquer tipo de relação nesta trama é: torturante e eu realmente já não vejo a hora de poder ler o próximo livro. Day e June continuam a ter suas diferenças, mas a cumplicidade de ambos é maior que qualquer desafio. A cada página virada, os questionamentos são visíveis e atribulados de um modo a tentar confundir até mesmo o leitor.



“Mas ele não está prestando atenção ao que digo. Xingo em silêncio. Se formos para o hospital, vão tirar nossas impressões digitais, e saberão exatamente quem somos: os dois fugitivos mais procurados pela República. Não ouso olhar para June, mas sei que ela também está tentando encontrar uma solução.” Pg.25



A autora alinha muito bem essa questão, desenvolvendo combates conflituosos e uma maior objetividade nas cenas. E o maior desafio é justamente testar a capacidade de confiança, sendo que é possível observar todas as partes que envolvem a personalidade dos personagens. Por esse motivo, é perceptível o modo como foi avaliado bastante o lado psicológico de cada um. Assim como em Legend, a narrativa se passa por meio de duas perspectivas. Day parece estar mais convincente, compenetrado, enigmático e muito mais carismático. June aparece meio retraída, mas também se mostra mais inteligente e determinada. Ela é uma daquelas personagens intensas, que exalam inspiração e fidelidade.



“O criminoso mais procurado da República não passa de um menino, subitamente vulnerável que está expondo todas as suas fraquezas na minha frente.” Pg.37



Os personagens secundários aparecem com máxima precisão e acrescentam mais tensão a trama e contribuem para fazer a ampliação das passagens importantes. Prodigy é uma viagem desconcertante, que emana adrenalina e estilo. Em suma, é uma sequencia mais que perfeita!



Classificação SEL: 5/5

Comentários

Marina Menezes disse…
Essa série parece mesmo muito legal! Gosto de livros assim que alternam a narrativa entre dois personagens, porque dá pra saber o que cada um pensa, fica mais interessante ^^

Gostei da resenha ^^
Vanilda disse…
Ainda não li Legend, mas a julgar pela sua resenha, Prodigy segue em um bom ritmo, sem sofrer a "maldição" do segundo livro e sem deixar a história cair em uma mesmice. É uma trilogia? Só resta esperar que a autora consiga manter o nível até o final da saga, para que termine em grande estilo.
Unknown disse…
Se o primeiro já havia me interessado agora com esta continuação é que quero mesmo, bom ver que a trama segue firme e não sai do rumo neste segundo livro! Estão na minha lista de leitura estes dois livros Legend e Prodigy

Abraço,
Diego de França
http://leitorsagaz.blogspot.com.br
Unknown disse…
Ainda nao o primeiro livro, mas estou muito interessada nessa trilogia!!


xx
Nardonio disse…
Como ainda não li "Legend", e pretendo muito em breve, preferi não ler essa resenha, pois tive receio de ler algum spoiler, e estragar toda a surpresa e encanto que possa sentir com essa distopia. Tomara que consiga isso em breve.

@_Dom_Dom