Título: Trono de Vidro
Título Original: Throne of Glass
Autor: Sarah J. Maas
Editora: Galera Record
Páginas: 392
Sinopse: Depois de cumprir um ano de trabalhos forçados nas minas de sal de Endovier por seus crimes, Celaena Sardothien, 18 anos, é arrastada diante do príncipe. Príncipe Dorian lhe oferece a liberdade sob uma condição: ela deve atuar como seu campeão em um concurso para encontrar o novo assassino real. Seus adversários são ladrões e assassinos, guerreiros de todo o império, cada um patrocinado por um membro do conselho do rei. Se ela vencer seus adversários em uma série de etapas eliminatórias servirá no reino durante três anos e em seguida terá sua liberdade concedida. Celaena acha suas sessões de treinamento com o capitão da guarda Westfall desafiadoras e exaustivas. Mas ela está entediada com a vida da corte. As coisas ficam um pouco mais interessantes quando o príncipe começa a mostrar interesse por ela... Mas é o rude capitão Westfall que parece entendê-la melhor. Então um dos outros concorrentes aparece morto rapidamente seguido por outros... Pode Celaena descobrir quem é o assassino antes que ela se torne a nova vítima? A medida que a investigação da jovem assassina se desenrola a busca por respostas a leva descobrir um destino maior do que ela jamais poderia ter imaginado.
Resenha: “Trono de Vidro” de Sarah J. Maas é uma história de ficção tão intrigante e criativa que não é possível parar de ler sem que o leitor chegue ao desfecho. Possui um enredo fantasioso, repleto de expectativas e o principal é que apresenta uma protagonista forte, enérgica e intensamente corajosa.
Este livro é um misto de ação e mistério, cercados de
personagens cativantes e diálogos dinâmicos. O conjunto da história é muito bem
explorado e trabalhado de tal forma a conduzir o leitor para que entenda quais
as reais intenções das cenas destacadas.
Celaena Sardothien é uma assassina cheia de
habilidades e redefine todos os sentidos de sua personalidade. Ela, que se
destaca por ser tão bela e ao mesmo tempo perigosa. É determinada, precisa e
muito inteligente, da mesma maneira em que sabe ser totalmente feminina e até
sarcástica. A grande sacada da trama é que ela sabe quando é o momento certo
para se libertar de sua vida para algo que lhe realmente é útil e não
desperdiça nenhuma oportunidade que vê pelo caminho.
Há também a exploração de um triângulo amoroso, o que na
verdade não conduz a muitas opiniões e é bem sutil, pois no meu caso fiquei um
tanto dividida. Porém a parte boa é que a autora conseguiu abranger
coerentemente as duas partes de uma maneira bem leve e sem grandes
expectativas.
Claro que tanto Chaol Westfall, capitão da Guarda Real, quanto o príncipe Dorian mostram maravilhosas características e diferentes traços típicos, o que torna a escolha bem difícil na verdade. Vale destacar também que todos os personagens parecem amadurecer durante suas trajetórias.
Claro que tanto Chaol Westfall, capitão da Guarda Real, quanto o príncipe Dorian mostram maravilhosas características e diferentes traços típicos, o que torna a escolha bem difícil na verdade. Vale destacar também que todos os personagens parecem amadurecer durante suas trajetórias.
Este é um enredo de fantasia sobre sacrifícios, de
lutas, competições e de muitas escolhas, bem como a exibição de talentos
cruciais e representativos em busca da tão sonhada liberdade. Assim como os
acontecimentos são descritos com características tão emocionantes que cada
batalha vencida nos satisfaz de uma maneira única, e os desapontamentos nos
deixam agoniados e infinitamente ansiosos, com uma profundidade emocional muito
forte.
Há também algumas peculiares que lembram a magia e
todo o simbolismo dos contos de fada em um lado mais obscuro e assustador. A
narração atraente é rica em detalhes notáveis e o desfecho se dá numa chamada
para uma nova continuação empolgante e com novas promessas de atuações épicas.
“Depois de um
ano de escravidão nas Minas de Sal de Endovier, Celaena Sardothien estava
acostumada a ser conduzida a todos os lugares em grilhões e com espadas
apontadas para si. A maioria dos milhares de escravos de Endovier era tratada
da mesma forma – mas meia dúzia de guardas adicionais sempre escoltava Celaena
para dentro e para fora das minas. Isso era esperado pela assassina mais famosa
de Adarlan. O que Celaena não esperava, porém, era um homem encapuzado, todo
vestido de preto ao seu lado – como havia naquele momento.” Pg.09
Classificação
SEL: 4/5
Comentários
Leituras, vida e paixões!!!!