Resenha: O Senhor da Luz - @GracieleRuiz @NovoSeculo

Informações do livro:

Título: O Senhor da Luz

A Saga de Datahriun

Ficção Brasileira

Autor: Graciele Ruiz

Editora: Novo Século

Páginas: 320

SKOOB | GOODREADS 

Sinopse: Em uma jornada pelo destino de datahriun suas asas serão capazes de alcançar a luz?  Lícia se sentiu muito sozinha quando o seu avô morreu, deixando uma chave e um pedido. Essa chave abria uma caixa muito poderosa, capaz de fazer viver, novamente, um planeta já morto: Datahriun. Porém, ela só poderia ser aberta por cinco chaves. A de seu avô era somente uma delas, e o seu pedido era para que Lícia as reunisse e encontrasse os seus guardiões. Desse modo, eles poderiam fazer o que ninguém havia feito antes. O Senhor da luz é uma estória sobre sonhos, guerras, amizades, tristezas e amor. Uma saga insana pela recuperação de Datahriun, onde vivem criaturas misteriosas com poderes fantásticos. Um lugar onde a magia é somente o começo!

Resenha: “O Senhor da Luz – A Saga de Datahriun” apresenta uma história criativa, fantasiosa e repleta de personagens complexos e mágicos. A realidade é emocionante e descrita de modo particular e observador. Vale destacar que este livro foi para mim, uma leitura muito intrigante e rápida, pois não conseguia parar de ler até chegar ao enfim desfecho.

Datahriun é um pequeno planeta situado na distante galáxia Drânia. Nele vivem seres com grandes poderes, dentro de uma atmosfera diferente ao qual o leitor está acostumado. Há ainda a exposição da fé nos deuses, como o da justiça e da proteção, do amor e da fertilidade, da morte e da guerra. Esse mundo é constituído por continentes e cada um é habitado por um clã com domínios distintos. Os nove clãs são: kan, Akinus, Taon, Mériun, Guanten, Mei, Shinithi, Razoni e Munsulia.

O clima em Datahriun não anda nada bem há um longo período. As guerras estão surgindo com mais frequência, o ambiente está mais úmido e perigoso. As coisas acontecem sem uma explicação plausível e todos sabem que algo precisa ser feito. A personagem Lícia entra em cena de uma maneira desolada e desconfortável. Ela estava muito triste por ver as pessoas conhecidas sofrendo tanto e passando por muitos momentos difíceis. Após uma séria e dolorosa conversa com seu avô, ela sabe que precisa enfrentar uma jornada decisiva.

Selaizan é o maior mago de todos os tempos, também conhecido como o senhor da luz. O enredo nos apresenta a história de um poder desconhecido que fora encontrado há muito tempo numa caixa de ouro, assim como cinco chaves. O senhor da luz guardou as chaves e escondeu a caixa em um lugar sagrado. Porém após ser assassinado, seu último ato fora enviar cada uma das chaves para uma pessoa de coração puro e de clãs diferentes. Seu avô foi uma dessas pessoas e o bom é que sabia mais a fundo sobre esses fatos, que para outros era considerado apenas uma lenda local ou algo do gênero.

O caso é que a caixa possui o poder de restauração e desde que o mago morrera, o mundo começou a ficar mais desestabilizado e muitas tragédias surgiram, como doenças e destruições diversas. 

O senhor da luz era como um protetor para Datahriun e ao longo da trajetória descobrimos que o poder desta caixa pode mesmo trazer vida ao local. Lícia ficou responsável por isso, já que é bastante corajosa, dedicada e esperta. Ela precisa reunir estes objetos e salvar o mundo ao seu redor.

O livro expõe uma trama complexa e cada ação direciona para algo mais revelador e intenso. A protagonista precisa passar por diversas provações, problemas e até uma feiticeira muito poderosa, com instintos fortes e nada agradável (que por sinal, é muito bem construída). O universo é enorme por sua vasta completitude e não é nem um pouco difícil se envolver com os fatos apresentados.

Já estou ansiosa para a continuação. Essa série, segundo a própria autora será uma trilogia e ainda poderá ter mais um volume com atenção especial para a feiticeira. o//

“Sua viagem começou por Akinus, o clã do fogo, onde havia grandes chances de achar o que procurava. No entanto, tinha visitado cada cidade, cada pequena vila, e nada encontrara. Buscar pelas chaves de Selaizan era como procurar uma agulha no palheiro: praticamente impossível.” Pg.26

Classificação SEL: 4/5