Título: Respirar, meditar, inspirar
Título
Original: Learning to Breathe: My Yearlong Quest to Bring Calm to My Life
Autor: Priscilla Warner
Editora: Valentina
Páginas: 262
Sinopse: Do Pânico à Paz “Eu tinha muito do que uma mulher poderia desejar para se dizer feliz: um bom marido, compreensivo e atencioso, um casamento bem-sucedido, dois filhos amorosos e um best-seller; em suma, uma excelente vida. Mas, ao contrário do que parecia, apesar de todo o sucesso e sorte, eu sofria de ansiedade crônica e tinha frequentes ataques de pânico. Esses ataques me sufocavam; era insuportável. Tentei a automedicação, no início com uma garrafinha de vodca que eu levava escondida comigo, e, mais à frente, parti para a alopatia e comecei a tomar Rivotril diariamente. Depois de uma fortíssima crise, decidi que tinha de dar um fim àquela situação: meu mantra pessoal passou a ser ‘Neurótica, cura a ti mesma’.” Este emocionante depoimento expõe o drama de milhões de pessoas, em todo o mundo, devastadas pela temida Síndrome do Pânico. Priscilla, uma nova-iorquina espirituosa, parte numa jornada em busca do monge tibetano que, acredita ela, habita todos nós. Uma jornada a partir da meditação diária rumo ao equilíbrio de corpo e alma, coração e mente, e, de uma vez por todas, o controle dos nervos. Nesse caminho sinuoso, muitas vezes pedregoso e árido, ela foi do pânico à paz e conheceu uma enorme variedade de práticas de cura alternativa e espiritual, algumas sérias, outras... nem tanto. Este livro, na verdade, deve ser o fiel companheiro dos leitores em busca de qualidade de vida e plenitude. Acredite, é possível, sim!
Resenha: “Respirar, meditar, inspirar” relata com
discrição e inteligência experiências baseadas nas memórias comoventes da
própria autora, Priscila Warner. É,
na verdade, um ensinamento sobre lições da vida num geral, desde os momentos
tristes aos mais inspiradores. A narrativa segue um ritmo curioso, sendo que
pode ser considerado cômico e em alguns aspectos, assim como técnicas de
meditação, massagens e terapias bem particulares, relaxantes e pessoais.
O que mais me motivou nesta leitura foi a maneira
acessível de acompanhar as descrições, e claro que este é um dos fatores mais
importantes. A percepção inicial é quando ela decide enfrentar seus temores, o
pânico e a ansiedade. Seu estilo é convincente e receptivo.
Após decidir um objetivo em sua busca, ela decide
procurar por professores, terapeutas e métodos de cura. O fato é que é
necessário o uso de certo valor financeiro para alcançar as metas, mas varia de
cada pessoa, assim como a disponibilidade, atenção e estímulo. O que quero
dizer é que os métodos variam, desde sessões caras de terapias, massagens e
afins ou o aprendizado em casa. Aprender sozinho e sem estimulo é muito mais difícil,
mas o que impera ainda é a vontade pela mudança.
Percebe-se que Priscilla tenta em diversas etapas
avaliar seu estado e consequente progresso. Não que eu tenha alguma relação com
sua problemática, mas independente disso é uma pessoa que causa empatia
justamente por sua maneira vívida de observar sua relação com o mundo e as
pessoas ao redor. Há muita coragem e admiração envolvidas no enredo, e tudo é acompanhado
por meio da percepção do tempo e de suas consequências.
Suas ideias são intrigantes, sendo que não é fácil seguir
por um caminho tão tortuoso e cheio de obstáculos. Para as pessoas que se acham
céticas demais, esta história é um ótimo argumento para pensar em começar a
planejar algo novo. Algumas passagens liberam muitas risadas ao mesmo tempo
que despertam lágrimas.
Assim, ela compartilha sua trajetória de modo reflexivo
demais. Quem não deseja ter mais tranquilidade? A sensação pelo equilíbrio da
paz espiritual determina o que é seguro investir, para então haver uma
descoberta de valores e emoções.
É uma leitura valiosa e inteligente, com
destaques repletos de sabedoria. Independente de como eu seja, sei que me senti
mais leve e segura ao terminar esta obra: e por si só, isso vale muito a pena.
O segredo é explorar as particularidades e apenas respirar, meditar e inspirar!
“Tornei-me determinada a fazer meu lobo pré-frontal
acender como os dos monges, a desenvolver um cérebro que funcionaria de modo
tranquilo e sem problemas, ao invés de ficar quicando em meu crânio com um
feijão mexicano na fritura.” Pg.12
Classificação SEL: 4/5
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