Resenha: Incendeia-me - @TaherehMafi @Novo_Conceito

Informações do livro:
Título: Incendeia-me
Trilogia Estilhaça-me - Livro 3
Título original: Ignite Me (Shatter Me #3)
Autor: Tahereh Mafi
Editora: Novo Conceito
Páginas: 384



Sinopse: UM DIA EU POSSO ROMPER UM DIA EU POSSO R O M P E R E ME LIBERTAR NADA MAIS VAI SER IGUAL O destino do Ponto Ômega é desconhecido. Todas as pessoas com quem Juliette se importa podem estar mortas. Talvez a guerra tenha chegado ao fim antes mesmo de ter começado. Juliette foi a única que restou no caminho d O Restabelecimento. E sabe que, se ela sobreviver, O Restabelecimento não sobreviverá. Entretanto, para destruir O Restabelecimento e o homem que quase a matou, Juliette vai precisar da ajuda de alguém em quem nunca pensou que pudesse confiar: Warner. Enquanto eles lutam juntos para combater o inimigo, Juliette descobre que tudo que ela pensava saber sobre seu poder, sobre Warner e até mesmo Adam era uma mentira.



Leia também:
#1.5: Destrua-me 
#2: Liberta-me 
#2.5: Fragmenta-me 


Sem spoilers


Resenha: Dá um aperto no coração quando uma série chega ao fim. Ainda mais se esta é marcada por tantas aflições e anseios. “Liberta-me”, de Tahereh Mafi, é o terceiro volume da trilogia Estilhaça-me, e promete muitas cenas decisivas. frenéticas e, enfim, concretizadas. Por isso esta leitura foi tão esperada por mim e veio carregada de expectativas intensas. E fiquem avisados: essa resenha é puro sentimento!

Assim como nos outros títulos, a narrativa ainda é o principal destaque de abertura aos acontecimentos. Com certeza é uma leitura diferente ao mesmo tempo em que é totalmente dinâmica, também é induzida para que haja pensamentos repletos de muitas emoções. O melhor é que a autora sempre descobre um jeito de inovar, mesmo que seja em um aspecto pequeno – mas que realmente faz a diferença.

Juliette se sente cansada de toda a situação que sempre requer tantos esforços e escolhas – e isso é bem notável –, mas agora ela está mais do que nunca parecendo realmente forte e decidida. E isso se torna motivador e empolgante ao longo dos acontecimentos, principalmente porque ainda existem várias dúvidas, anseios e contradições ao seu redor. Mas mesmo com algumas passagens de sofrimentos demasiados, a protagonista consegue seguir em firme.

Eu não sabia o que pensar e nem conseguia me decidir sobre qual personagem torcer. Como citei na resenha de Fragmenta-me (livro 2.5) eu fiz várias analises e até já sabia mesmo quem seria o escolhido, só sempre acontecia alguma coisa e me deixava um pouco confusa. Por fim, é algo que vai tomando formas em cada capítulo, sendo que até o primeiro já se torna muito conflitante, e o medo principal é tentar adivinhar o que é certo e errado, o que é sonho ou pesadelo, ou o que é verdadeiro ou falso. Mas é claro que já me decidi e depois disso tudo parece ser perfeito. Como não pude perceber isso antes?

A verdade é que Adam e Juliette se distanciaram bastante desde que a fuga ocorreu e quando chegaram no Ponto Ômega. Muitas coisas se relacionavam, principalmente quando o assunto era a segurança e a estranheza de novas sensações. Um fato é certo: ele foi o que mais mudou, seja em suas atitudes e principalmente por causa da personalidade oposta.

O que falar sobre Warner? Fiquei desesperada em tantos momentos devastadores, só falando: “Ai meu Deus, ai meu Deus” e coisas do tipo, porque é verdadeiramente surreal e fiel aos sentimentos. É simples e parece ser o certo, ainda mais porque eu fiquei encantada por sua conduta suave, autêntica e deliberada. Agora fica muito mais fácil conseguir respostas para os questionamentos que ficaram em aberto nos outros livros. O fato é que mais do que nunca Warner pode ajudar Juliette, e ele está totalmente disposto a isso.

Juliette diz em algum momento que perdeu a capacidade de falar (num determinado momento em que ela se sente surpreendida), e isso me marcou muito porque representa muitas coisas. Levando em consideração que há uma concentração forte de emoções e admirações. O desfecho não poderia ser mais sensacional e satisfatório, com tanto controle restabelecido e comoção gratificante.



“Meus 17 anos desmoronam e me enterraram de dentro para fora. Minhas pernas parecem cheias de areia e grampeadas uma na outra, minha mente transborda de grãos de indecisão, escolhas não feitas e a impaciência conforme o tempo escoa de meu tempo. O ponteiro pequeno de um relógio bate em mim à uma e às duas, três e quatro, sussurrando olá, acorde, levantar, é hora de
acordar
acordar
– Acorde – ele sussurra.” Pg.07



Classificação SEL: 5/5

Comentários

Rayme disse…
aaah, só li o primeiro livro desta série, mas estou mega curiosa para ler os outros.
confesso que distopias não me agrada muito, mas a Tahereh conquistou meu coração!
aaah, bom saber que a série termina de forma boa. agora estou mais curiosa ainda!! ;~~