Título: Um perfeito cavalheiro
Os Bridgertons #03
Título original: An Offer From a Gentleman
(Bridgertons #3)
(Bridgertons #3)
Autor: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 304
Sinopse: Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhce o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres. O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois, Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível. Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas. Nesta deliciosa releitura de Cinderela, Julia Quinn comprova mais uma vez seu talento como escritora romântica.
Resenha: “Um perfeito cavalheiro” é o terceiro
título da série Os Bridgerton, da Julia Quinn. Por enquanto este foi o que mais
me chamou a atenção por apresentar uma premissa muito interessante diante de pontos
que lembrem o conto de fadas da Cinderela. Seria muito surreal, mas a autora
conseguia fazer ligações com ótimas descrições e embasamentos. A trama é muito
sutil e gera expectativas para encontros, declarações e momentos arriscados.
Benedict
Bridgerton é um dos filhos mais velhos da família e sua mãe vem insistindo para
que ele se case. É muito bom poder acompanhar a relação dele com sua família. É
compreensível que haja uma boa sincronia entre eles, mas ainda assim o que o
torna mais diferente é o fato dele querer ser reconhecido por alguma coisa
relevante e que seja de seu interesse real.
Em um baile de mascaras ele acaba conhecendo uma
mulher misteriosa e encantadora, porém depois desse ocorrido ele não consegue
mais achá-la. Esta pessoa é na verdade, Sophie
Beckett. E a sua história é o principal destaque deste enredo. Há muitas
complicações e sofrimentos na vida da garota, mesmo porque ela é filha de um
conde, mas a realidade se mostra muito mais cruel.
Sophie nunca fora reconhecida na sociedade, apesar de
que o pai a tratava bem. As coisas começaram a mudar drasticamente depois que
ele se casa novamente. Quando ele morre, a madrasta piora ainda mais a vida
dela, interferindo em suas escolhas, nas oportunidades, negando apoio e lhe
dando diversas ordens.
Ainda bem que – com a ajuda de algumas criadas – ela
conseguiu comparecer ao baile. O evento foi passageiro, mas as poucas horas
foram suficientes para que Benedict e Sophie se apaixonassem. Claro que há
várias contradições e falsas esperanças, afinal ele nem imaginava que poderia
ser, só tinha certeza de suas emoções afloradas.
Acredito que a maior motivação desta obra foi o fato
de que o romance não se tornou breve. Afinal, algum tempo se passou e mesmo que
ambos os protagonistas não estivesse nas melhores condições, há muitas
influencias sobre aprendizados da vida em si. Por obra do destino, ou não, ele
acaba reencontrando Sophie. Benedict decide não se casar e ela continua sendo
apenas uma criada, mas muitas coisas mudam quando algumas informações são
confidenciadas.
Há muitas indecisões e dramas típicos da escrita de
Julia Quinn e o que mais impressiona é a facilidade como os problemas se
resolvem. Gostei muito do modo reservado deles, expondo posturas adequadas e
totalmente voltadas aos sentimentos. Já estou ansiosa para os próximos livros
dessa família adorável!
“Ela o encarou direto nos olhos. E foi nesse momento
que soube. Ele não iria reconhecê-la. Não fazia ideia de quem ela era. Sophie
não sabia se ria ou se chorava.” Pág. 87
Classificação
SEL: 4/5
Comentários
Eu adoro romances de época e desde que conheci esta série, me apaixonei pela família Bridgerton.
Gostei bastante dessa "releitura" de Cinderela, mas o melhor livro da série, para mim, é O Duque e Eu!!
Ótima resenha! :)
Beijos
versosenotas.blogspot.com.br
tenho muita curiosidade em ler ela, pois todos os livros parecem ser ótimos! *-*
e também tem o fato de eu adorar a Cinderela né... hahaha