Resenha: Bangalô 2: Hotel Beverly Hills - Danielle Steel @editorarecord

Informações do livro:
Título: Bangalô 2: Hotel Beverly Hills
Título original: Bungalow 2
Autor: Danielle Steel
Editora: Record
Páginas: 352




Sinopse: A diva do romance leva seus fãs para uma temporada de emoções na Califórnia, com direito a um emprego cheio de glamour em Hollywood. O agente literário de Tanya Harris liga com uma notícia bombástica: um famoso produtor de cinema quer que ela escreva o roteiro de seu próximo filme. E mais: a proposta inclui trabalhar hospedada no exuberante Bangalô 2 do Hotel Beverly Hills. De uma hora para outra Tanya precisa escolher se vai continuar com a rotina perfeita de escritora freelancer, dona de casa, esposa dedicada e mãe de família em São Francisco, ou se vai aceitar o convite e passar vários meses em Los Angeles, longe do marido e dos filhos, desestruturando a vida familiar para realizar um antigo sonho. Relutante e dividida, Tanya acaba aceitando o desafio. Mas será que tomou a decisão certa? Ao chegar a Hollywood, Tanya é envolvida por um mundo novo e intoxicante, e mergulha em um trabalho que exige mais dela do que poderia imaginar. Inevitavelmente, vai se afastando da família, que começa, aos poucos, a se desintegrar, e seu sonho se transforma em seu pior pesadelo. Será que Tanya conseguirá conciliar a vida pessoal e a profissional em meio a tantas demandas opostas? Ou uma reviravolta do destino vai garantir para sua vida uma cena final inesperada e digna de um filme vencedor do Oscar? Uma trama emocionante com um desfecho surpreendente!




Resenha:Bangalô 2: Hotel Beverly Hills”, de Danielle Steel, é um livro repleto de detalhes importantes sobre os personagens, suas escolhas, anseios pessoais e profissionais, entre outros aspectos. Como sempre a autora consegue explorar bem as cenas de modo a fazer com que o leitor consiga captar a essência dos acontecimentos e suas respectivas consequências.

O título do livro apresenta o numeral 2, mas de antemão já aviso que este não é continuação de nenhum outro, por isso é possível ler sem medo de não entender alguma coisa. E claro que no decorrer da narrativa, se torna compreensível do porquê desta escolha. Há muitos sentimentos que se misturam ao redor dessa ambientação, então este título é ainda mais justo para tudo que é retratado.



Sempre gostei do jeito como a autora delineia seus personagens e, embora não sejam de uma linha jovial, a ideia é que, independente da idade ou de outras características, todos podem ter chance para amar, ter sonhos e principalmente encontrar a realização tão almejada. Ou seja, são pessoas que já foram ou são casadas, com filhos e já trazem uma bagagem emocional bem maior.

Essa obra não poderia ser diferente. A protagonista Tanya Harris, demonstra ter uma ótima vida ao lado de sua família, e também sente orgulho e respeito en suas decisões e trabalhos como escritora. Tudo parecia ser satisfatório, até que surgiu uma oportunidade, capaz de desestruturar tudo que foi construído até o momento.  

O texto mostra várias passagens sobre as experiências de Tânia e é por isso que o leitor consegue se envolver tanto em suas perspectivas. De qualquer forma, nem sei como reagiria diante de uma situação assim, mas é mesmo muito complicado ter uma preferência. Mesmo porque o NOVO sempre vai ser mais atraente que o ANTIGO, ainda mais se há um reconhecimento acima do esperado, além de desafios que se tornam bem mais instigantes. Mas é claro que dá para ter uma boa noção do quão emocionante deve ser escrever um roteiro para um filme.

Este livro garante uma leitura carismática, significativa e de certa forma realista, apesar de que estava esperando mais diálogos e interação nas cenas. Fora isso e o fato de não ter me agradado de alguns rumos da história, gostei bastante do desenvolvimento e desfecho, já que pelo menos há o acompanhamento das diversas dúvidas, questionamentos e demais indicações.


“Tanya não recusaria um trabalho para escrever. Depois de vinte anos juntos, ele sabia que escrever era tão importante para a esposa quanto respirar. Embora Tanya fosse muito discreta, essa necessidade era fundamental, e seu trabalho era bom. Peter sentia muito orgulho dela e um profundo respeito por seu trabalho.” Pg.36


Classificação SEL: 4/5

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