Resenha: O signo dos quatro - Sir Arthur Conan Doyle @EditoraNacional

Informações do livro:
Título: O signo dos quatro
Sherlock Holmes
Título original: The Sign of Four (Sherlock Holmes)
Autor: Sir Arthur Conan Doyle
Editora: Companhia Nacional
Páginas: 220




Sinopse: Sherlock Holmes encontrava-se entediado e deprimido quando uma bela jovem chegou com um caso fascinante. O nome dela é Mary Morstan. Todo ano, desde o misterioso desaparecimento de seu pai, ela ganha uma pérola de presente enviada por um desconhecido. Agora, seu benfeitor anônimo pediu um encontro e ela quer que Holmes e Watson a acompanhem. Juntos, eles vão descobrir uma história de tesouros inestimáveis e terríveis traições. Com introdução escrita pelo ator do seriado de TV da BBC: Martin Freeman.



Leia também:
Sherlock Holmes - Um estudo em vermelho - Sir Arthur Conan Doyle (Companhia Editora Nacional)



Resenha: O signo dos quatro” explora mais uma aventura investigativa de Sherlock Holmes e John Watson. Como já é o esperado, a trama consegue redirecionar o leitor para uma ambientação complexa demais e cheia de características perigosas e por vezes curiosas. Isso porque as deduções do protagonista conseguem surpreender bastante. Afinal de contas, só ele consegue perceber tantas evidências em apenas uma cena de crime.

Mary Monstar entra em cena para apresentar um caso bem complicado, e é exatamente isso que Sherlock procura em seu trabalho. É impossível não perceber o quanto Sherlock se sente chateado quando não surge algo para lhe entreter a mente. Acredito mesmo que esse é um aspecto de personalidade bem intencional, principalmente para deixar claro que sua mente não consegue ficar parada. Ele precisa de ação, e gosta mesmo de encarar um bom enigma, desde que valha a pena.

Na oportunidade, surgem momentos ainda mais arriscados, já que os personagens não fazem muita ideia da extensão das ameaças. O que torna tudo ainda mais interessante é a inserção de um tesouro, sendo que é justamente por isso que surgem tantos questionamentos e pensamentos confusos. De fato, muita coisa começa a mudar quando Mary começa a narrar seu mistério.

Esta narração é bem similar ao livro “Um estudo em vermelho” já que após desvendar o mistério, há a explicação dos motivos para tais ocorrências. Percebe-se que tem muita coisa em jogo, e no final de contas tudo está conectado em apenas um ponto.  O enredo expõe passagens românticas com Watson e Mary, além de situações vingativas, acusações e outros obstáculos pela frente.

Mesmo assim, é muito difícil (muito mesmo) entender as dicas ao longo das páginas, mesmo porque não é nem um pouco fácil acompanhar o raciocínio rápido de Sherlock. Por mais que já saiba que ele tenha essas habilidades fantásticas, ainda fico impressionada demais como sua dedução é extensa e precisa.

Outro destaque dessa edição é a introdução, que dessa vez é escrita por Martin Freeman, o ator que representa Watson no seriado de TV. Gostei bastante dessa trama, igualmente como o volume anterior que li (Um estudo em vermelho) também é uma leitura rápida, e acredito que o suspense é um aspecto bem colocado nas páginas. Instiga o leitor a querer fazer parte desse universo sagaz e emblemático!

Classificação SEL: 4/5

Comentários