Título: Um estudo em vermelho
Sherlock Holmes
Título original: Sherlock: A study in
scarlet
Autor: Sir Arthur Conan Doyle
Editora: Companhia Nacional
Páginas: 220
Sinopse: Um Estudo em Vermelho é uma poderosa história de assassinato, suspense, pistas enigmáticas, rastros falsos e vingança. Aqui, o leitor irá conhecer os lendários personagens Sherlock Holmes, Dr. Watson e o agente Lestrade, quando eles se unem pela primeira vez para perseguir um misterioso assassino que perambula pelas ruas de Londres. Esta edição, com introdução do co-criador da série de TV Sherlock da BBC, Steven Moffat, mostra aos fãs como tudo começou.
Resenha: Não poderia estar mais empolgada por
essa leitura, mesmo porque adoro as tramas desse personagem tão peculiar. “Um estudo em vermelho” de Sir Arthur Conan Doyle, apresenta a
primeira trajetória de Sherlock Holmes
junto com John H. Watson. Fiquei
mais empolgada porque ainda não tinha lido nada do autor e também acompanho o
seriado de TV exibido pela BBC, já que é uma adaptação de suas histórias.
É difícil se expressar diante de um
enredo tão característico e envolvente, mas é bem interessante perceber as
semelhanças descritas na televisão. Claro que há vários aspectos diferentes,
mas o que importa é poder lembrar das cenas, e acrescentar pontos extras.
Assim, vale destacar que a introdução deste livro é feita por Steven Moffat,
roteirista e produtor escocês, e também um dos criadores da série de TV.
O livro se divide em duas partes,
sendo que na primeira o leitor acompanha o desenvolvimento da relação complexa
dos personagens principais e principalmente do crime analisado. Me surpreendi
com essa divisão, talvez porque não era mesmo o esperado e pode ser meio
corriqueiro por conta das exposições. E é assim que a segunda parte conclui a
primeira de forma bem específica, sendo que explica as origens do assassinato
averiguado.
John faz suas considerações iniciais,
desde quando conhece Sherlock, quando começa a dividir um apartamento na Baker
Street, até quando começam a se envolver nos casos de investigações. John
possui uma admiração profunda sobre ele, e isso é bem visível mesmo. Já
Sherlock se mostra mais frio, audacioso e impaciente demais. Ainda bem que o
desenvolvimento dessa amizade é rápido, porém não há demonstrações sobre os
sentimentos um do outro.
Sherlock Holmes não pode ser definido
com poucas palavras, e é por isso mesmo que seus livros se tornam tão
instigantes. Suas deduções e instintos são fantásticos, e as pessoas ao seu
redor sabem que podem confiar na sua palavra, independente das surpresas,
impressões e demais pistas no caminho. Eu gosto de Sherlock, apesar de não
entender algumas atitudes, e John também merece muitos créditos por sua postura
corajosa.
Há algumas partes um tanto
desnecessárias, mas é só por isso mesmo que não classifico a obra com cinco
estrelas. De qualquer forma, a gente percebe que essas descrições são
carregadas de expressões sérias e decisivas. Outros personagens também são
extremamente dedicados e atentos diante das teorias e mistérios apresentados,
como o agente Lestrade, que se evidencia por sua confiança e orgulho.
Apesar de toda a intensidade dos
acontecimentos, é uma leitura bem rápida, mesmo porque a própria diagramação
ajuda neste processo. As letras possuem um tamanho ótimo, assim como o texto
também não poderia ser mais objetivo e ágil.
“Veja bem – ele explicou –, considero
que o cérebro humano, originalmente, é como um pequeno sótão vazio, e você deve
preenchê-lo com a mobília de sua escolha. Um tolo leva para lá todo tipo de
travanca que encontra, de modo que o conhecimento que poderia ser-lhe útil é
expulso ou, na melhor das hipóteses, amontoado com uma porção de outras coisas,
tornando difícil seu acesso a ele.” Pg.28
Classificação SEL: 4/5
Comentários
Bjuus
http://fotoeresenha.blogspot.com.br/