Título: As memórias de Sherlock Holmes
Sherlock Holmes
Introdução de Steve Thompson
Título
original: The memoirs of Sherlock Holmes
Autor: Sir Arthur Conan Doyle
Editora: Companhia Nacional
Páginas: 373
Sinopse: Com introdução escrita pelo roteirista do seriado de TV: Steve Thompson O sucesso da série Sherlock, da BBC, apresentou o lendário detetive de Arthur Conan Doyle a uma nova geração de fãs. Esta edição da clássica coletânea de histórias de Sherlock Holmes, com introdução escrita pelo roteirista da série, Steve Thompson, permite que os fãs conheçam toda a força e o fascínio das aventuras originais. Nesta coletânea de onze contos de Sherlock Holmes, o detetive cuida de casos que vão de um cavalo de corridas desaparecido a tratados navais roubados; mas nada pode prepará-lo para o desafio de "O Problema Final", em que o Dr. Watson pega sua caneta "com o coração pesado" para contar a história do mais dramático encontro de Holmes com seu arqui-inimigo, o gênio do crime Professor Moriarty.
Leia também:
Sherlock Holmes – Um
estudo em vermelho - Sir Arthur
Conan Doyle (Companhia Editora Nacional)
Sherlock Holmes – O
signo dos quatro - Sir
Arthur Conan Doyle (Companhia Editora Nacional)
Sherlock
Holmes – As
aventuras de Sherlock Holmes - Sir Arthur Conan Doyle (Companhia Editora Nacional)
Resenha:
“As memórias de Sherlock Holmes” apresenta mais onze tramas
incríveis desse personagem tão conflitante. Watson, o narrador, garante pontos
de vistas fantásticos, mesmo porque ele é (talvez até o único) a pessoa que
mais consegue entender as loucuras do amigo no decorrer das investigações e demais
questionamentos.
Fiquei pensando como seria se o narrador
fosse o próprio Sherlock, já que Watson pode não ser tão específico quanto o
detetive. Poderia ser mais interessante ou mais complicado, dependendo dos
pontos de vista. Ou quem sabe, os dois poderiam intercalar um pouco,
principalmente para evidenciarem e acrescentarem novas cenas e pensamentos.
Afinal de contas, os dois se complementam juntas, por isso nada mais justo.
O que mais me chamou a atenção nesses
textos em especial são algumas ambientações, já que é possível perceber certas
diferenças dos volumes anteriores. Sherlock Holmes e suas investigações estão
chamando muita atenção, até para pessoas extremamente perigosas. E realmente é
isso mesmo que o leitor espera em algum momento das oportunidades. Por isso as
cenas exploram os mistérios com cautela, porém também há divertimento e muitas
surpresas.
Alguns contos são admiráveis, enquanto
outros são bem simples e outros até arriscados, diria até um tanto tediosos. O
detetive tem seus momentos de tensão, mas nem todas as situações são tão
brilhantes, pelo menos não como o esperado. Sherlock tem um raciocínio que
parece ter a intenção de deixar todos ao seu redor perdidos, e o melhor (ou
pior) é que quanto há a resolução do caso a gente só tende a pensar como não
imaginou que poderia ser mesmo dessa forma.
Sherlock e Watson já não possuem uma
rotina tão frequente, pelo menos não como era no início. Ainda assim, não tem
como não se emocionar com essa relação que de longe parece tão fria, mas sabe-se
que há uma profundidade imensa nessa amizade. Por falar em emoção, o desfecho –
chocante, diga-se de passagem – deste livro também não poderia ser mais categórico,
principalmente por conta de todas as decisões e atitudes a serem repensadas.
Sempre achei que o autor, juntamente
com os livros, são temas básicos para uma discussão do gênero policial e afins.
Virei fã dos personagens por causa da série de televisão (exibida pela BBC),
mas posso dizer que os livros também me cativaram bastante, apesar de alguns
pontos negativos. Nesta edição, a introdução é realizada por Steve Thompson, roteirista do seriado.
Classificação SEL: 4/5
Comentários
também gostava do Watson
adorei seu blog
bju
http://karinapinheiro.com.br/ah-essa-tal-felicidade/