Título: Matando borboletas
Título original: Breaking Butterflies
Autor: M. Anjelais
Editora: Verus
Páginas: 224
Sinopse: O primeiro amor, a inocência perdida, e a beleza que pode ser encontrada até nas circunstâncias mais perversas. Sphinx e Cadence — prometidos um ao outro na infância e envolvidos na adolescência. Sphinx é meiga, compassiva, comum. Cadence é brilhante, carismático — e doente. Na infância, ele deixou uma cicatriz nela com uma faca. Agora, conforme a doença de Cadence progride, ele se torna cada vez mais difícil. Ninguém sabe ainda, mas Cadence é incapaz de ter sentimentos. Sphinx quer continuar leal a ele, mas teme por sua vida. O relacionamento entre os dois vai passar por muitas reviravoltas, até chegar ao aterrorizante clímax que pode envolver o sacrifício supremo.
Resenha:
“Matando borboletas”, de M.
Anjelais, explora relações diferentes e extremamente delicadas e
inquietantes entre pessoas diferentes e com vários dramas pelo caminho. Não sei
se eu esperava mais desse livro, ou se nem sabia muito bem do que se tratava,
porém independente disso, a leitura não funcionou para mim.
Sarah
Quinn e Leigh Latoire se conheceram quando
ainda eram crianças e desde então se tornaram melhores amigas. Sarah é mãe de Sphinx e Leigh é mãe de Cadence, e logo no começo o leitor
entende como esses dois foram prometidos um ao outro. Independente das
circunstancias, essa amizade demonstra ser muito forte e especial, como se
apenas as duas se entendessem de verdade. Os sonhos são bem planejados, mas
isso não quer dizer que tudo saia conforme o combinado, mesmo porque não seria
justo com ninguém.
Sphinx – também chamada,
carinhosamente, de Sphinxie – é uma garota sentimental, carismática e repleta
de dúvidas sobre seu futuro e consequentes escolhas. Muitas coisas mudam quando
Cadence deixa uma marca em seu rosto, e esse é um dos principais motivos que os
fizerem crescer longe um do outro.
Já Cadence tem uma personalidade
difícil e é aquele personagem que precisa ser analisado com muita profundidade.
Seu comportamento manipulador é visto como maldoso e individualista, entre
outras características igualmente sérias. É impossível compreendê-lo, e no
desfecho percebe-se claramente que nunca houve mesmo esse tipo de intenção,
apenas que é um sociopata mesmo.
Todo o cenário pode ser surreal, mas é
claro que há algumas passagens que parecem bem mais realistas, e por vezes enigmático,
assustador e sombrio. Não consigo imaginar como alguns personagens não dão a
devida importância para certos atos. E talvez seja isso que tire uma pouco da
credibilidade do enredo.
O lado bom é que a narrativa é ágil e
consegue expor várias emoções nas relações conturbadas. Apesar de não ter
gostado tanto do enredo e de suas complexidades, acho interessante o modo como
a autora insere tantas questões sérias nos acontecimentos. Nos faz pensar sobre
os diversos tipos de relacionamentos e problemas que, de fato, ocorrem com frequência
na sociedade.
“Cadence e eu estávamos lá quando
nossas mães fizeram seus planos, quando nos deram nomes, quando nos prometeram
um ao outro.” Pg.13
Classificação SEL: 3/5
Comentários
Confesso que não sei se gostaria de ler esse livro, pela história mesmo,
mas amei sua resenha está muito boa.
Quem sabe um dia =D
Beijos.
http://www.seja-cult.com/
tenho pavor de borboleta, então nem consigo me imaginar com esse livro na mão que já me dá arrepios ;x
pela trama dele, parece ser boa, mas não me agradaria não =/
prefiro ficar longe mesmo hehe ;$