Título: Síndrome psíquica grave
Título original: Psych Major Syndrome
Autor: Alicia Thompson
Editora: Galera Record
Páginas: 336
Sinopse: A Paciente, Leigh Nolan (essa sou eu), começou seu primeiro ano na Universidade de Stiles. Ela decidiu se formar em psicologia (apesar de seus pais preferirem que ela estudasse tarô, não Manchas de Rorschach). A Paciente tem a tendência a analisar demais as coisas, especialmente quando isso envolve o sexo oposto. Exemplo: por que Andrew, seu namorado de mais de um ano, nunca a convida para passar a noite com ele e dar o próximo passo no relacionamento — leia-se transar? E por que ela passou a ter sonhos eróticos com Nathan, o colega de quarto de Andrew que tanto a odeia? Fatos agravantes incluem: outros alunos de psicologia supercompetitivos, uma professora que precisa urgentemente de análise e uma colegial que acha que a Paciente é, em uma palavra, ingênua.
Resenha: “Síndrome
psíquica grave”, de Alícia Thompson,
é aquele tipo de livro simples, sutil e despretensioso, que o leitor se perde
nas leituras, que por sinal também é muito rápida. A gente se envolve tanto que
mal percebe o tempo passar. Melhor ainda é reparar nos pequenos detalhes da
trama, que podem ou não fazer algum sentido em nossa vida. Nesse caso, não é
difícil se deparar com alguma cena que nós mesmos já vivenciamos ou ao mesmo
parecidos.
A protagonista do enredo se chama Leigh Nolan e é extremamente divertida,
excêntrica, cuidadosa, complexa e demasiadamente preocupada. Cursa psicologia,
e tem a mania de pensar demais sobre coisas que as vezes são meio banais. A
propósito, o livro conta com várias referencias ao longo do texto, que
incentivam ainda mais os pensamentos sobre assuntos variados.
Seu namorado, Andrew, é um personagem que
nem deveria aparecer. Isso porque ele não acrescenta nada e só faz com que
Leigh fique analisando demais algumas de suas atitudes. Em paralelo, há outros
personagens que se destacam bastante, como Ami e Nathan, respectivamente
colegas de quarto de Leigh e Andrew. Confesso que quem me conquistou mesmo foi
Nathan, já que dá uma pontinha de ansiedade quando este entre em cena.
Impossível não notar a insegurança por
parte de Leigh, e por vezes isso até pode ser um pouco irritante. Claro que há
outras complicações no caminho, mas será mesmo que tudo gira em torno de avaliações?
Diante disso que ela começa a pensar se suas escolhas são as melhores mesmo e é
aos poucos que se consegue perceber algumas alterações em sua rotina.
O romance também é bem desenvolvido e
é fácil perceber as alterações de sentimentos no decorrer das páginas. Os
personagens também precisam se adaptar com inovações e ainda bem que a narração
se encarrega de explicar certas atitudes, que inicialmente, parecem ser
desnecessárias. Apesar de tudo, gostaria de saber um pouco mais sobre a vida de
Nathan e suas próprias percepções.
A mensagem que se pode tirar da
história é que é necessário entender nossos próprios problemas primeiro antes
de tentar compreender o que se passa com as pessoas ao nosso redor. Além disso,
muitas coisas podem estar fora de nosso próprio alcance. Existem muitas
orientações que são direcionadas para ela, mas que ao mesmo tempo também
conseguem ser extremamente proveitosas para nós.
“— Bem, então a minha vida é uma total
enganação.” Pg.12
Classificação SEL: 4/5
Comentários
me identifiquei com a personagem porque também sou assim, de pensar demais em coisas que não tem tanta importância ;x
estoou curiosa para ler este livro... espero conseguir ler ele logo *-*
Gostei da sua resenha.
Abraços!
http://www.rascunhocomcafe.com/2015/05/ligeiramente-maliciosos-os-bedwyns-2.html