Título: Younger
Não importa a idade, ser jovem é um
estado de espírito
Título original: Younger
Autor: Pamela Redmond Satran
Editora: Record
Páginas: 320
Sinopse: Livro que inspirou a série de TV com Hilary Duff e que tem tudo para agradar as leitoras de Sex and the City e Selva de Batom. Alice sempre pareceu mais nova do que realmente era, apesar de alguns fios de cabelo branco e do jeito despojado de dona de casa de Nova Jersey. Ou melhor: ex-dona de casa. Agora que o marido a deixou e que a filha já não é mais criança, ela precisa refazer sua vida. Então deixa que sua melhor amiga, Maggie, transforme seu visual na véspera do Ano-Novo. Graças às maravilhas da tintura de cabelo e de um par de jeans colado ao corpo, Alice se vê com uma aparência mais jovem, fato atestado num bar de Manhattan: à meia-noite, ela beija um cara que ainda usava fraldas quando ela já cursava o ensino médio. A mentirinha que contou a Josh a faz acreditar que, se ninguém perguntar sua idade, ninguém vai descobrir a verdade. Então Alice se candidata a um cargo na editora em que trabalhou brevemente antes de se tornar mãe em tempo integral – e consegue o emprego. Aos poucos, Josh se apaixona perdidamente por Alice, uma mulher muito mais interessante que as da idade dele. Para ele, Alice tem 29 anos – e pela primeira vez desde os 29 ela tem a sensação de que a vida é um mar de possibilidades. Mas, infelizmente, uma delas é ser desmascarada.
Resenha: “Younger”,
de Pamela Redmond Satran, é o livro que inspirou a série de TV, exibida pelo
canal TV Land. Comecei a
acompanhar a série antes de ler o livro, mas fiquei ainda mais curiosa para
conferir o que há por trás de cada personagem, principalmente para conferir as
diferenças e outros detalhes, que na obra, fazem toda a diferença.
Alice Green é a protagonista do enredo
e demonstra ter muitas dúvidas e receios sobre suas próprias experiências de
vida. Ela tem 44 anos, uma filha (Diana), um ex-marido e uma rotina um tanto
quanto tediosa. É como se lhe faltasse algo – e ela sempre soube disso – mas o
que a impede de investir em alguma mudança é o medo de falhar.
Independente
disso, ela realmente não estava esperando por uma transformação tão forte e
real. Em uma noite do ano-novo ela viaja até Nova York para passar um tempo com
a amiga Maggie. E, de fato, essa
amiga é um dos tantos destaques das cenas, assim como Lindsay e Josh. E todos
os personagens mostram características diferentes, valorizando novos olhares
sobre eles.
A confusão
começa mesmo com uma tal de Madame Aurora, disposta a saber qual seu desejo de
ano-novo. Quando eu digo disposta, é porque esse desejo tem o valor de 25
dólares. Maggie não acredita muito nessas coisas, mas Alice até que se mostra
bem confiante. Depois de pensou, disse que gostaria de ser mais jovem, mas
nesse caminho começam a surgir muitas incertezas sobre o que ela realmente
quer.
Por isso mesmo que Maggie decide
ajudar a amiga, para que ela consiga ter novas chances no seu dia-a-dia. E é
assim que acaba conseguindo um novo trabalho no ramo editorial, um novo romance
e novos amigos. Entretanto, como nem tudo é só felicidade, há algumas omissões
e riscos sérios nesse percurso, o que pode dificultar essas relações.
No final das contas, tudo gira em
torno de aceitações, seja no lado
pessoal ou no profissional. É preciso aceitar as falhas e os erros, assim como
as qualidades e os sentimentos, e dentre todas essas reflexões há ainda mais percepções
sobre as oportunidades, e como deve-se dar uma chance para elas.
A
história é muito empolgante e divertida, principalmente porque a ambientação
cria diversos fatores de envolvimento com o leitor. É uma trama que pode
empolgar diversas faixas etárias e ainda assim consegue ter um foco objetivo e
decisivo. E o mais interessante é que conseguimos perceber que as emoções são
muito intensas e ainda refletem bastante em nossa própria realidade.
“E então algo estranho aconteceu.
Quanto mais eu ficava lá, guardando meu lugar, mais eu começava a querer ir
para a cidade — não só por Maggie, mas por mim também. Olhando além das águas
escuras para as luzes de Manhattan brilhando ao longe, comecei a pensar que Maggie
estava certa, e que ir a Manhattan na noite de Ano--Novo era exatamente do que
eu precisava. Você precisa de um agito, dizia ela. Faça algo que você nunca
tenha feito. Agir da maneira que eu sempre agi — a mais cautelosa e teoricamente
mais segura — não foi o que me colocou na confusão que estou agora? Sim, e
ninguém queria que aquilo mudasse mais do que eu.” Pg.10
Classificação SEL: 4/5
Comentários
só li duas resenhas dele até agora, e sei lá, a Alice me parece uma personagem tão sem sal ;x
não sei se irei ler ele... :S