Resenha: Solteiro sofre demais - Bruno Godoi @EditoraEmpireo

Informações do livro:
Título: Solteiro sofre demais
O primeiro barba lit nerd da galáxia
Autor: Bruno Godoi
Editora: Empíreo
Páginas: 245





Sinopse: Copacabana. Três solteirões numa república. Muita festa, muita pizza, muita bebida (sexo quase nada). Uma cadelinha pinscher chata. Filmes, videogame, super-heróis. Tudo isso misturado num livro recheado de histórias engraçadas com coisas de nerd. E claro, muita bobagem idiota. (Né nada! É tudo inteligente).




Resenha: Solteiro sofre demais”, de Bruno Godoi”, apresenta uma narrativa diferenciada e ao mesmo tempo muito parecida com várias outras que os leitores já devem ter lido por aí. O dinamismo é o que faz toda a diferença, e ainda garante boas reflexões através de experiências simples, porém sérias e, de certa forma, um tanto reflexivas.

É impossível não se divertir com os personagens destacados e todas as suas peculiaridades. Afinal de contas, o que chama tanto a atenção nesse caso são as diferenças entre eles. Isso porque suas características são bem idealizadas e determinam muitas atitudes expostas e consequentemente acabam sendo criticadas.

Antes que perguntem o que significa ser o barba lit nerd, a resposta é mais simples do que se pode imaginar. É uma expressão derivava de lumber lit (lumbersexual + lit – sexual). E como o próprio livro sugere, há a abrangência acerca do homem moderno e suas complexidades mais insanas e, de certa forma, empolgantes.

O personagem central se chama Larry e é professor de literatura. Seus dois amigos, Leo e Freddie, são igualmente engraçados e possuem ritmos bem acelerados – ou não, depende muito do ponto de vista. O fato é que esses três acreditam em coisas bem individualizadas e cheias de idealizações. E a gente não para de pensar onde isso tudo vai parar. Ah, não posso esquecer de citar a cadela deles, Ritinha, que também é um charme a parte.

Larry tem um distúrbio que é considerado grave: ele tem E.S.C.S. Não devo citar aqui, por mais que queira, já que pode perder a graça desse detalhe, e enfatizar outros setores, mas as implicâncias disso se tornam bem mais espirituosas. É, no mínimo, inusitado, e esse é apenas o começo da aventura explorada.

Sua vida de solteiro, junto a de seus amigos se mostra bagunçada demais, mas até que pode ser comparada com a nossa própria realidade. Confesso mesmo que fiquei pensando em algumas pessoas que vivem de tal maneira, bem mais despretensiosa que o esperado. A leitura é extremamente rápida e muitas coisas não fazem sentido nenhum, ainda mais porque essa é mesmo a intenção proposta pela obra.

Classificação SEL: 4/5

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