Título: Tempestades de sangue
Autor: Kel Costa
Editora: Jangada
Páginas: 304
Sinopse: Durante o último ataque de mitológicos à Fortaleza Negra, Sasha sofreu perdas irreparáveis. Agora, só o que ela quer é juntar os cacos e seguir em frente. Mas, quando menos espera, ela se depara com um esquema de tráfico de sangue dentro da Fortaleza e resolve usar essa informação para se aproximar de Klaus, o líder dos Mestres vampiros. Enquanto isso, Mikhail viaja na companhia dos irmãos numa caçada aos mitológicos, e está concentrado em encontrar seus inimigos e dar fim ao grupo que atacou a Fortaleza. Mal sabe ele que enquanto isso, Sasha está se arriscando para desvendar todo o mistério que envolve o tráfico de sangue, ao mesmo tempo que tenta se reaproximar do cientista Blake Campbell e descobrir mais sobre a Exterminator, a arma criada para exterminar os mitológicos, mas que também pode ser uma grande ameaça para os vampiros. Será que Blake está tramando contra os Mestres? Sem que imagine, as investigações de Sasha a levam a percorrer um caminho sem volta que acaba se transformando no seu pior pesadelo.
Leia também:
Fortaleza negra #1 Fortaleza negra - Kel Costa (Editora
Jangada)
Resenha:
“Tempestade de sangue”, de Kel
Costa, é a sequência – tão esperada – de Fortaleza negra e a trama continua sendo tão intrigante e ousada quanto
o volume anterior. A Editora Jangada
também fez um trabalho maravilhoso com a edição, já que reúne elementos visuais
fantásticos e cheios de significados para a história.
Já devo ter citado na resenha de Fortaleza negra, o quanto a mitologia é extremamente importante
nesse enredo. E eu sou apaixonada por essa ambientação repleta de batalhas e
contextos afins. Porém, mais uma vez preciso ressaltar a grandiosidade da
mesma. E claro que todos os detalhes fazem muita diferença, já que são as
implicações delas que determinam as decisões a serem tomadas.

Sasha já vivenciou muitas coisas complicadas,
além de tantas mudanças, e agora tende a ficar mais tranquila, mas é claro que
a gente imagina que não é isso que acontece. Por mais que esteja se sentindo
devastada, ela se arrisca ainda mais e por isso mesmo que os questionamentos
aparecem com uma frequência maior. O fato é que essa personagem é sensacional,
principalmente por todos os diálogos e planejementos envolvidos.
O que dizer sobre as participações de Misha e Klaus? Ambos são bem intensos e revelam personalidades bem
complexas. É impossível não se envolver com eles, mas nem vou me estender muito
porque já estou querendo soltar spoilers. Os outros personagens também são
cercados de receios, e os sentimentos tendem a ficar meio duvidosos, e isso
acontece na maior parte do tempo.
Mitológicos e vampiros foram muito bem desenvolvidos e é impossível conter a
surpresa com tantas cenas instigantes. Depois que o texto mostra alguma coisa
que serve para conectar os fatos, a gente só tende a pensar que o quanto tudo
parece ser simples, mesmo que não seja. Parece que sempre esteve ali, só não
percebemos a tempo.
Admito que fiquei chocada com muitos
acontecimentos – até mesmo com o desfecho –, e é por conta desses fatos que a
autora conseguiu realizar um trabalho tão sensacional quanto seu antecessor.
Não canso de elogiar mesmo, e é aquele tipo de obra que quando terminamos de
ler, a trama fica em nossa mente por muito tempo ainda.
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