Título: Minha vida mora ao lado
Título
original: My
Life Next Door
Autor: Huntley Fitzpatrick
Editora: Valentina
Páginas: 320
Sinopse: “Minha mãe nunca ficou sabendo de uma coisa, algo que ela reprovaria radicalmente: eu observava os Garrett. O tempo todo.” Os Garrett são tudo que os Reed não são. Barulhentos, caóticos e afetuosos. São de verdade. E, todos os dias, de seu cantinho no telhado, Samantha sonha ser uma deles, ser da família. Até que, numa noite de verão, Jase Garrett vai até lá e... Quanto mais os adolescentes se aproximam, mais real esse amor genuíno vai se tornando. Contudo, precisam aprender a lidar com as estranhezas e maravilhas do primeiro amor. A família de Jase acolhe Samantha, apesar dela ter que esconder o namorado da própria mãe. Até que algo terrível acontece, o mundo de Samantha desmorona e ela é repentinamente forçada a tomar uma decisão quase impossível, porém definitiva. A qual família recorrer? Ou, quem sabe, Sam já é madura o bastante para assumir suas próprias escolhas? Será que está pronta para abraçar a vida e encarar desafios? Quem você estaria disposto a sacrificar pela coisa certa a se fazer? O que você estaria disposto a sacrificar pela verdade?
Resenha:
“Minha vida mora ao lado”, de Huntley
Fitzpatrick, é um romance sutil e despretensioso, garantindo momentos
delicados, críveis e com alguns dramas decisivos. As descobertas a respeito do
primeiro amor são bem apaixonantes. O leitor acompanha essa aventura
inesperada, torcendo para que tudo dê certo no final e que as desavenças possam,
enfim, se transformarem.
Samantha
Reed é uma garota que
não demonstra muito o que sente, pelo menos é o que ela dá a entender diante de
suas atitudes. Acredito que isso aconteça por causa da convivência com sua
família, porém tem certas coisas que é difícil de aguentar. A protagonista vive
numa ambientação um tanto hostil e a convivência acaba transparecendo em sua
personalidade.
Já os Garrett são um exemplo de um lar amoroso e compreensível. A família
é grande – com oito filhos –, e transmitem sensações maravilhosas, por mais que
alguns não considerem o estilo de viver deles como o esperado pela sociedade.
Independente das opiniões alheias, eles não deixam de viver uma rotina cheia de
brincadeiras e demais entretenimentos.
Jase
Garrett não poderia
ser mais irresistível e representa uma parte mais branda e fofa na narrativa. Mas
o melhor é que cada um de sua família representa um detalhe diferente, dando a
oportunidade para que o leitor consiga diferenciar essa família numerosa. No
começo, até pensei que poderia me confundir mais, entretanto achei que os
aspectos ficaram bem mais simplificados.
A mãe de Samantha tenta não se abalar
com as comparações que vê, mas é difícil não pensar em sua própria vida e nas
complicações que teve no decorrer de seus dias. Então, é mais comum imaginar o
porque há tantas contradições nisso. Falta algo na casa dos Reed, por mais que
as pessoas não pensem dessa forma. Eles não são perfeitos, e nunca foram,
talvez porque falta mais comunicação entre eles.
Não vou dizer que me surpreendi com
essa leitura e nem sobre expectativas, porque não tinha ideias do que poderia
ocorrer no enredo. Não há muitas reviravoltas, apesar de o romance ser bem
carismático. Gostaria de conhecer mais sobre alguns personagens, e minha
reclamação é sobre isso mesmo, já que a autora não se aprofunda tanto quanto o
esperado.
Classificação SEL: 4/5
Comentários