Resenha: O bangalô - Sarah Jio @Novo_Conceito

Informações do livro:
Título: O bangalô
Quanto tempo você está disposto a esperar por sua felicidade?
Título original: The Bungalow
Autor: Sarah Jio
Editora: Novo Conceito
Páginas: 320





Sinopse: Verão de 1942. Anne tem tudo o que uma garota de sua idade almeja: família e noivo bem-sucedidos. No entanto, ela não se sente feliz com o rumo que sua vida está tomando. Recém-formada em enfermagem e vivendo em um mundo devastado pelos horrores da Segunda Guerra Mundial, Anne, juntamente com sua melhor amiga, decide se alistar para servir seu país como enfermeira em Bora Bora. Lá ela se depara com outra realidade, uma vida simples e responsabilidades que não estava acostumada. Mas, também, conhece o verdadeiro amor nos braços de Westry, um soldado sensível e carinhoso. O esconderijo de amor de Anne e Westry é um bangalô abandonado, e eles vivem os melhores momentos de suas vidas... Até testemunharem um assassinato brutal nos arredores do bangalô que mudará o rumo desta história. A ilha, de alguma forma, transforma a vida das pessoas, e este livro certamente transformará você.




Da mesma autora:
As Violetas de Março - Sarah Jio (Editora Novo Conceito)
Neve na primavera - Sarah Jio (Editora Novo Conceito)



Resenha: Fiquei muito curiosa para conferir “O Bangalô”, ainda mais depois de já ter lido outras duas obas da autora Sarah Jio. Sua escrita é tão sensível e marcante, que é impossível não se envolver em suas tramas, que também não deixam de ser complexas demais. Seu desenvolvimento acaba motivando o leitor, além de também garantir cenas repletas de reflexões.

A história não poderia ser mais emocionante e romântica, ainda mais levando em consideração a ambientação retratada e todas as suas implicâncias. A época da Segunda Guerra Mundial acaba deixando rastros por onde passa, devastando a vida de muitas pessoas e incentivando outras para ajudarem no que for necessário.

É incrível demais o modo como há a inserção do passado nesse enredo, bem como o acréscimo de novas informações no tempo presente. E nas primeiras páginas, já no prólogo, é possível conferir o diálogo confidente entre a protagonista Anne e sua querida e persistente neta, Jennifer. È notável o quanto ainda existem feridas abertas nessa história, que pode ser bem triste em alguns momentos, por mais que haja alegria e esperança.

E por mais que o tempo tenha passado bastante e, como de costume, a vida tenha seguido outras direções, as cenas de um romance arrebatador se encontram fortes na memória de uma forte senhora. E é assim que se inicia a narração sobre as experiências vivenciadas a partir do ano de 1942. E é claro que se torna impossível não ficar curioso sobre o que vem na sequência.

Anne fora enfermeira do exército em Bora Bora durante a guerra. E antes disso, sua vida parecia ser simples, porém perfeita aos olhos dos outros. Entretanto, parecia viver sob uma redoma, sem saber ao certo os perigos e demais direitos e obrigações que a vida ainda tinha a oferecer. E ainda bem que, através de sua coragem e determinação, ela pôde conferir novas experiências por si mesma.

Fico encantada como a autora consegue escrever um enredo tão marcante e cheio de reviravoltas. Quando a gente acha que não vai se surpreender mais, surgem novos acontecimentos ou até uma pequena carta para provar o quanto há questões a serem detalhadas nessa trajetória, que inclusive, não parece ter fim.


Classificação SEL: 4/5

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