Título: O Deus adormecido
Autor: Leandro R. S. Filho
Editora: Zap Book
Páginas: 232
Sinopse: “Uma arma misteriosa ressurge nos campos de Asgard na mão de um humano. Guiado pelos deuses Vanir, Ariel é envolvido em uma guerra que não deveria pertencê-lo, uma jornada que quando se dá conta, tem o poder de definir o resto de sua vida.”
Do mesmo autor:
Asgard:
O poder esquecido- Leandro R. S. Filho (Editora Novo Século)
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Resenha:
“O Deus adormecido”, de Leandro
R. S. Filho, apresenta uma trama empolgante e repleta de mistérios
fantásticos e aventuras inesperadas. Esse é o segundo livro que eu leio do
autor e sua narrativa se mostra tão ágil quanto o anterior. A fantasia não tem
limites e é incrível como o texto capta as melhores sensações ao redor dos
personagens.
Personagens conhecidos aparecem nessa
trama, como Loki (irônico e insano,
como sempre), Freya, Odin, Njord, Thrym, entre
outros. Loki apresenta um plano que
seria muito oportuno no período de guerra, mas é necessário que um humano se uma
nessa caminhada para que tudo dê certo. Parece loucura, mas aos poucos as
coisas começam a se encaixar, pelo menos é o esperado por todos.
Este é o universo fascinante de Asgard, e mais uma vez somos envolvidos
diante de muitas surpresas, eventos e planejamentos ameaçadores. O autor
demonstra várias perspectivas diferentes sobre estes, por mais que o leitor já
esteja habituado aos tipos de personalidades. É sempre interessante poder
conferir mais uma trama ambientada nesse espaço.
Ariel mora com a Avó Helga, um local pequeno, porém com um clima sombrio. Ele se sentia atraído
por uma floresta e vivia cercado de questionamentos. A narrativa começa no ano
de 2003, porém a sequencia informa que se passaram 8 anos após determinado
ocorrido. O garoto é muito entusiasmado, curioso e determinado, e por isso é
certo dizer que é essencial no projeto que segue.
Freya é encarregada na missão de encontrar
um humano e como esperado encontra com Ariel
mais rápido do que se imagina. Na verdade, ela se depara primeiro com Helga, e é muito divertido ler sobre as
distrações que surgem inesperadamente. As passagens de Freya como Victória e Loki
sendo “Doutor” Fell são hilárias.
A leitura é bem rápida, especialmente
porque os capítulos são curtos e ao mesmo tempo bem detalhados. Há momentos de
muitas tensões, e o desenvolvimento não poderia ser mais esclarecedor. O
desfecho conclui os acontecimentos com um jeito bem empolgante e dá até vontade
de conferir novas tramas dessa aventura. Que tal, Leandro?
“Caminhou de volta
pela campina carregando na mão uma flor e no peito a sensação de que estava
vivendo uma aventura.” Pg.15
Classificação SEL: 4/5
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