Resenha: O filho da luz - Christian Jacq @BertrandBrasil

Informações do livro:

Título: O filho da luz

Ramsés #1

Título original: Ramses: The Son Of Light 

(Ramses #1)

Autor: Christian Jacq

Editora: Bertrand Brasil

Páginas: 406

SKOOB | GOODREADS

Sinopse: Primeiro volume da saga do faraó Ramsés, que já vendeu mais de 11 milhões de exemplares em 29 países de todo o mundo. Ícone do Egito Antigo que reinou durante 67 anos, e cujos feitos estão talhados em esculturas nos templos egípcios, Ramsés é um adolescente de 14 anos que acalenta o sonho secreto de suceder seu pai, o faraó Sethi, no trono do Egito. Mas o herdeiro natural é Chenar, filho primogênito do faraó. Quando Sethi resolve iniciar Ramsés à sagrada e nobre função, as intrigas, provações e armadilhas mortais se multiplicam, entre elas a cobiça e a inveja do seu irmão mais velho. Toda a trajetória de lutas, poder e reconhecimento está presente nos cinco volumes da consagrada série.

Resenha: “O filho da luz”, de Christian Jacq, é o primeiro volume da série Ramsés. Li esse livro há muito tempo, quando ainda estava na escola (o lançamento da obra foi em 1995). Lembro que foi uma das séries que mais me marcaram, principalmente depois que comecei a me empolgar mais com a cultura egípcia e suas magnitudes. E é por isso mesmo que fiquei muito feliz em poder reler essa história e poder dividir minha opinião aqui no blog.

Minha memória guardava poucas passagens do romance, mas algo que sempre me chamou a atenção é a forma como o autor narra os acontecimentos. Tudo é muito intenso, poético e perspectivo, demonstrando o quando as decisões e as justiças eram relevantes naquela época conturbada. Há muitas intrigas, perigos e obstáculos no caminho do jovem Ramsés, e é claro que tudo gira em torno de muito poder e aproveitamentos.

Ramsés tem grande coragem, e apesar de jovem, consegue perceber bem as intenções das pessoas próximas de si. É algo que, inevitavelmente, o torna vulnerável em alguns momentos. Seu irmão mais velho, Chenar, lhe inveja bastante, e como esperado, a relação entre os dois acaba se tornando muito complicada. O pai de ambos, o faraó Sethi resolve fazer transformações sérias, aumentando ainda mais os combates em busca pelo domínio.

A ambientação é incrível, e destaca bastante as formas filosóficas e questões associadas com a natureza e divindades. E é sensacional como podemos adentrar em círculos secretos e ao mesmo tempo tão libertadores. Há um misto de sedução e mistério em cada uma das cenas, que é praticamente impossível descrever bem se que a pessoa tenha um conhecimento mínimo dos assuntos retratados.

Todos os personagens se destacam nessa jornada de amadurecimentos, mas é claro que alguns serão mais abrangentes nas devidas sequências. Sempre gostei bastante de Nefertari e a rainha Touya, entre outros. Além disso, há muitas referências sobre as personalidades, despertando um interesse bem maior que o imaginado.

Consegui adquirir os três primeiros volumes da saga por meio de trocas no Skoob e espero poder completar a minha coleção em breve – ao todo são cinco títulos. Resolvi dividir minha opinião aqui com vocês, pois espero que muitos outros leitores tenham o desejo de conhecer essa trama rica em detalhes significantes.

Classificação SEL: 4/5