Título: Fuja coelhinho, fuja
Título original: Run Rabbit Run
Autor: Barbara Mitchelhill
Editora: Biruta
Páginas: 236
Sinopse: Fuja, coelhinho, fuja, conta a história de Lizzie e Freddie. Quando o pai das crianças, William, recusa-se a lutar na Segunda Guerra Mundial, a polícia vem à sua procura. Precisam então fugir para se manterem unidos. Refugiam-se em uma comunidade chamada Whiteway. O esconderijo não dura muito tempo, e a família precisa, mais uma vez, buscar um novo refúgio. Suas opções vão ficando mais escassas e os obstáculos aumentam; a chance de continuarem juntos fica cada vez menor.
Resenha:
“Fuja coelhinho, fuja”, de Barbara
Mithelhill, é mais uma surpresa linda, e que eu pude ter a oportunidade de
ler ainda nesse ano. E é claro que a Editora
Biruta apresenta mais um trabalho magnifico de edição. Todos os detalhes da
obra são empolgantes e envolvem ainda mais o leitor diante de todas as
compreensões da história.
O enredo gira em torno de uma família
lutando pela sobrevivência. E só esse fato já torna tudo mais sincero e emocionante.
Então, é muito interessante poder conhecer mais profundamente os passos feitos
pelos personagens centrais e seus dilemas mais íntimos. Desde as primeiras
páginas, é possível compreender bem a respeito das consequências sobre as
opções feitas.
O leitor acaba se surpreendo bastante porque
a narrativa consegue explorar várias facetas do ser humano, desde erros,
sentimentos fortes e diálogos simples até as decisões mais esperadas. De
qualquer maneira, as mudanças feitas ao longo das cenas valorizam ainda mais
todas as fugas e confrontos que precisam ser realizados.
Os irmãos, Lizzie e Freedie,
juntamente com o pai William,
parecem perdidos em experiências complicadas. Isso porque a mãe das crianças
acabou morrendo em uma tragédia e após isso, nada mais parecia ter importância.
Se torna um pacifista e não há nada que o faça mudar de ideia nesse momento.
As pessoas ao redor dessa família
desaprovam o fato de Willian não querer lutar na guerra, mas é algo que ele já
não consegue mais fazer mesmo. Não tem mais motivação para isso, independente
do que digam sobre sua preferência. Mas é por isso mesmo que, depois de alguns
acontecimentos, precisa fugir com seus filhos para evitar o pior. Infelizmente,
é algo que acaba se tornando constante na vida deles.
A ambientação não poderia ser
considerada mais arriscada e repleta de características inusitadas,
principalmente por todos os perigos e dificuldades na jornada, especialmente
pela Segunda Guerra Mundial. Mesmo porque, há muitas mudanças nesse processo,
dificultando qualquer tipo de disposição e é mais um detalhe sensacional para
ser explorado.
Acredito que o grande destaque segue
por conta da sensibilidade da pequena Lizzie, já que ela nunca perde a
esperança sobre o futuro de sua família. A lembrança da mãe também sempre está
entre seus pensamentos e é mais uma motivação para seguir em frente. Os
obstáculos são insistentes, mas garantem visões convenientes sobre a época
situada. Este livro é um grande incentivo para os jovens poderem entender o
meio histórico, entre outras passagens.
Classificação SEL: 5/5
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