Resenha: Maestra - L.S. Hilton @editorarocco

Informações do livro:

Título: Maestra

Título original: Maestra

Autor: L.S. Hilton

Editora: Rocco                         

Selo: Fábrica 231

Páginas: 320

SKOOB | GOODREADS

Sinopse: Um dos lançamentos mais aguardados de 2016 no mercado internacional, Maestra, da romancista e jornalista britânica L.S. Hilton, traz uma protagonista que já está sendo comparada às personagens femininas de Stieg Larsson e de Gillian Flynn. No livro, Judith Rashleigh se divide entre o trabalho numa prestigiosa casa de leilões em Londres, durante o dia, e como hostess de uma casa noturna para homens. Demitida de seu emprego diurno quando descobre uma pintura falsa, ela suspeita de conspiração, teme pela vida e voa para a Riviera Francesa. O resultado é um thriller eletrizante e com boas doses de erotismo, conduzido por uma protagonista de moral duvidosa. O livro foi comercializado para adaptação para o cinema, antes mesmo de ser publicado, pelo produtor de Homem-Aranha e O caça-fantasmas, e terá roteiro de Erin Cressida Wilson (A garota do trem)

Resenha: “Maestra”, de L.S. Hilton, apresenta uma trama intrigante, intensa e ao mesmo tempo muito conflituosa. É o tipo de livro que o leitor pode mudar de ideia constantemente sobre as sensações repassadas durante a leitura, sem contar que a narrativa não transmite confiança em nenhum momento – se é que podem me entender em relação a isso.

A protagonista se chama Judith Rashleigh, e possui atitudes bem suspeitas desde as primeiras páginas. Isso pode ocorrer porque o leitor já sabe que precisa ter uma certa atenção sobre ela, então, no meu caso, tudo o que pensava é que não poderia confiar em suas perspectivas. O fato de ela trabalhar em uma galeria de arte durante o dia e numa boate durante a noite não, em nenhum momento, algo para julgamentos, e sim o que ela começa a fazer depois de um evento traumático que acontece em sua vida.

Ela é demitida do emprego na galeria e a partir disso, vê uma oportunidade surgir, mas as coisas começam a se complicar bastante depois desse ponto. Um homem morre e Judith precisa se esconder para não ser acusada. Entretanto, fica visível uma mudança nela e é crescente – ou seria a descoberta de quem ela realmente é?!

Começa a ficar paranoica, sombria e muito interesseira também, sem demonstrar sentimentos ou qualquer outro tipo real de reação. E é assim que começa a demonstrar que possui um lado psicopata, ou então seria por completo mesmo. Judith gosta do que faz e isso não é segredo durante as cenas. Não há desconforto sobre as descrições, mas há várias dúvidas sobre o desenrolar das informações.

É interessante perceber que há vários elementos nessa obra, seja pelo lado erótico ou pelo suspense, entre outros. Não se tornou uma leitura surpreendente, mas a autora sabe como desenvolver acontecimentos que nos deixam curiosos para saber o desfecho. Se bem que, sobre a finalização, há um misto de questionamentos, e sinceramente espero que haja uma sequência.

Enfim, eu não sabia o que esperar desse enredo e como tal, não tinha expectativa alguma. E acredito que a sinopse não revela muita coisa dos acontecimentos. E para concluir, afirmo que foi uma leitura satisfatória, mas não faço comparações, nem com personagens de Stieg Larsson ou de Gillian Flynn, porque cada uma possui suas próprias características e todas são muito bem definidas (por isso, odeio comparações).

Classificação SEL: 3/5